O INSS não é brinquedo
Basta observar a demora no atendimento da perícia médica, por exemplo, para concluir que o INSS precisa de uma urgente qualificação na gestão. O gaúcho Mauro Hauschild deixa o cargo porque não conseguiu apresentar as respostas exigidas pelo Planalto. A participação equivocada na campanha eleitoral foi apenas a gota d"água. O Planalto, porém, não resolverá a vida dos usuários atendendo às exigências do PMDB do Senado, que fez questão de continuar com a vaga. O ministro Garibaldi Alves (Previdência) ofereceu à Casa Civil o nome do seu próprio chefe de gabinete para ocupar a vaga. Mas será que esse novo gestor terá orçamento à disposição para ampliar contratações e melhorar serviços? Será que o novo presidente terá também autonomia política para enfrentar corporativismos que engessam mudanças na administração? Sem isso, o problema não será resolvido e a função ficará resumida a atender aos interesses de um grande partido aliado.
Fonte: Zero Hora - Internet
3 comentários:
Essas são as grandes perguntas a serem respondidas...
Na minha humilde opinião, enquanto Gabas, Brunca et cols. estiverem no topo, NADA sai desta cisterna...
A questão meu caro é que não se muda algo ficando no mesmo lugar e ouvindo as mesmas pessoas. Há mais de década o grupo de Gabas e Brunca dita os rumos da previdência, fato de amplo conhecimento. Os danos de hoje são todos reflexos do passado. Sem mudar o perfil da gestão, ainda que mudem os gestores, tudo fica na mesma. A repórter está certa.
Parabéns ao BLOG e ao Sindicato dos peritos que conseguiu mudar a opinião da mídia, que antes faria um editorial culpando os peritos e hoje fazem editoriais atacando a verdade dos fatos, que no caso é a péssima gestão.
Postar um comentário