Esta é uma história de ficção. Qualquer semelhança com a realidade será mera coincidência.
Todos os órgãos federais foram chamados pela Presidente Dilma para colaborar com os esforços para o bom desempenho do Brasil nas Olimpíadas do Rio em 2016.
Na divisão, o INSS ficou responsável pelo REMO. E tratou de implantar seu visionário ciclo de gestão e visão estratégica para garantir a medalha de ouro ao país nesse esporte. Dentro do espírito do acordo previdenciário Brasil-Japão, o INSS fez um pacto e combinou uma série de disputas com os japoneses de modo a testar a eficiência de sua visão estratégica o "Time Brasil" no remo.
A primeira prova é feita, mas o resultado não é favorável para a nossa equipe. O Brasil chegou com uma hora de atraso em relação aos japoneses. Foram feitas então várias reuniões para averiguar a causa da derrota. Um GT (grupo de trabalho) foi portariado para investigar as causas do grave resultado.
Assim ficou o resumo do relatório do GT que fazia a comparação das equipes:
Japão:
1 Chefe de Equipe
10 Remadores
Brasil:
10 Chefes de Equipe
1 Remador
Descoberto o grande erro, a equipe brasileira foi remodelada para a próxima competição, após um ciclo de PDCA e diversas videoconferências. Porém, perdemos novamente e, dessa vez, o nosso atraso foi de 2 horas. Mais uma vez foram feitas reuniões e viagens para o estudo das causas.
Segue o resumo do novo relatório:
Japão:
1 Chefe de Equipe
10 Remadores
Brasil:
1 Chefe de Equipe
3 Chefes de Departamento
6 Auxiliares de Chefia
1 Remador
Mais uma vez, o erro foi identificado e uma nova equipe foi montada, depois de outras longas sessões de reuniões técnicas, gerenciais, videoconferências e grupos técnicos.
Dessa vez tudo foi levado em conta: coaching, estratégias de incentivo e avaliação de desempenho, palestras motivacionais, portarias e memorandos circulares determinando quantas remadas por minuto tinham que ser dadas, até mesmo um inovador Sistema de Gerenciamento de Remadas foi montado, para a Presidente Dilma ver em tempo real quantas remadas eram dadas.
Foram apresentadas propostas inovadoras elaboradas por economistas e administradores. Para garantir a produtividade, foi instalado um sistema eletrônico de freqüência no barco. Porém, na hora da competição, o Brasil chegou com 3 horas de atraso. Mais reuniões etc... e o novo Grupo de Trabalho levantou os seguintes dados:
Japão:
1 Chefe de Equipe
10 Remadores
Brasil:
1 Chefe de Equipe
3 Chefes de Departamento
2 Analistas de O&M
7 Técnicos de T.I. (para dar suporte ao sistema de gerenciamento de remadas)
2 Controllers
1 Auditor Independente
1 Gerente de Qualidade Total
1 Corregedor
1 Superintendente
2 Gerentes Executivos
1 Remador
Depois de muitas discussões, chegou-se à seguinte conclusão definitiva:
"O problema era, naturalmente, DO REMADOR que, por influência do Sindicato, comportamento CORPORATIVISTA, FALTA DE ENGAJAMENTO SOCIAL e por causa de sua falta de treinamento e formação precária, generalista, não era capaz de exercer sua atividade com eficiência.
A solução apresentada pelo INSS à Presidente foi: Privatizar ou terceirizar o serviço e/ou contratar um remador que não seja da folha do clube."
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