Cena comum nos INSS de todo o país, cidadão/cidadã comete diversos crimes passíveis de prisão em flagrante dentro de uma APS por um suposto "maltrato" que na maioria das vezes é como chamam o não reconhecimento a um benefício pleiteado. Na base do escândalo, agressão e coação, tentam reverter o resultado a seu favor, custe o que custar.
Em qualquer outra repartição pública ou instituição privada deste país, a cidadã do vídeo abaixo seria presa em flagrante e conduzida de forma coercitiva para a delegacia de polícia mais próxima, onde seria enquadrada em crimes que variam normalmente de injúria, calúnia, difamação, tentativa de dano ao patrimônio público, desacato a servidor público, ameaça, coação e agressão física, verbal ou dano moral.
Mas no INSS, a terra da poliana sonsa, nada é feito e cinicamente os funcionários continuam trabalhando como "se nada estivesse ocorrendo", como se fosse normal uma pessoa aos berros ofendendo a tudo e a todos. Vejam que a cidadã que grita sequer respeita uma criança de colo que está em uma mesa próxima e a família dessa criança se retira rapidamente do local com cara de assustados. Óbvio, quem não ficaria?
Todos os dias vemos cenas assim. E todos os dias vemos vários chefetes e gerentes de APS passando a mão na cabeça, tendo "pena", "entendendo o coitadinho", achando que é coisa de "desesperado" ou "pobre coitadinho pobrezinho sem recursos", "ele é louquinho", dentre outros absurdos que já ouvi pelas APS da vida.
Na verdade o que ocorre é uma enorme covardia por parte desses chefes, que se borram de medo de enfrentar o agressor e para evitar o confronto se utilizam dessas desculpas de caráter social conseguindo, assim, não ter que fazer o que deveriam.
Como são covardes, além de fugir da raia sempre tentam manipular a situação comprometendo um perito médico e se eximem em cumprir sua responsabilidade como gestor, que no caso em tela seria parar o atendimento e chamar a segurança e a polícia militar. Entre as causas dessa covardia encontram-se a incompetência pessoal em gerenciar conflitos, a falta de conhecimentos e cultura gerais, a falta de postura como servidor e o despreparo técnico-instrucional desses gerentes para o cargo que ocupam. O medo é irmão siamês da ignorância.
Junta-se à covardia acima descrita o natural recalque que muitos desses servidores nutrem dos seus colegas médicos, ao ponto de se diferenciarem em "servidores e peritos médicos" (mensagem da Superintendente de uma grande região do Sudeste deixou claro há meses atrás) como se perito médico não fosse servidor e sim algo a parte. E completa-se com o fato de que a maioria desses servidores está longe de ter um grau instrucional que possa ser dito como razoável (No INSS, até contínuo vira gerente de APS).
O resultado é a sensação de que, no INSS, o cidadão tem passe livre para agredir a tudo e a todos e fazer atos aos quais não teria coragem de fazer na calçada em frente à APS.
O INSS é uma ilha protetora da conduta indigna, improba e maléfica de alguns cidadãos. Conduta indigna, improba e maléfica essa que começa pela própria atitude de servidores que deixam rolar esse tipo de baixaria sem tomar as devidas atitudes.
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