São cerca de 5.500 cargos de peritos médicos previdenciários existentes em Lei a serem preenchidos. A grande ocupação dos concursos de 2005/2006, que teve seu topo na reclassificação de 2008 quando chegamos a 5.300 peritos ativos, está se esvaindo progressivamente desde então. O gráfico mostra aceleração das saídas nos últimos doze meses, quando se exoneraram/aposentaram cerca de 500 peritos, o mesmo número que levou 32 meses para ser atingido de set/08 a mai/11. Apesar da queda espetacular nos números (cada vez mais distantes da meta -linha vermelha-) a média de perícias realizadas se manteve num patamar estável entre 700 a 800 mil/mês, às custas do aumento da produtividade por perito, que saltou de 141 perícias mensais em set/08 para 183 perícias mensais em out/12 (aumento de 30%).
Se considerarmos, porém, que apenas 60% desses peritos de fato fazem perícias ambulatoriais, conforme mostramos em outro tópico, e que essa média se mantém constante com o estudo do indicador www-sala desde 2009, a média de perícias feitas por perito hoje está em 300 (trezentas) perícias/mês ou 13,6 perícias por dia útil.
Portanto, vão por terra todas as desculpas de gestores sobre a "baixa" produtividade dos peritos como causa para o represamento de perícias. O que falta mesmo é gestão eficiente e carreira atraente.
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