Recentemente este blog desmascarou um oportunista travestido de ativista que estava falando mal dos peritos médicos em nome de um coletivo que não representa, com falsas alegações e tentando vitimizar e estigmatizar mais ainda a própria doença meramente para ter ganhos pessoais. Inclusive, mostramos que o dito cujo possuía discurso de caráter racista. E mostramos depois que o real motivo da falação era o de sempre: teve pedido de auxílio-doença indeferido.
O mesmo foi desmascarado em fórum nacional sobre a doença em questão, onde os coordenadores municipais, estaduais e federais dos programas de combate à doença condenaram o uso político e a estigmatização da mesma para quaisquer que fosse o fim.
Sem ter para onde correr, onde o ativista foi procurar apoio? Sim, no colo da ANMP, a mesma que aplaudiu tempos atrás um cidadão que fez um discurso difamador anti-perito em praça pública.
Obviamente a entidade correu para ajudar a acalentar o ativista, dizendo que "não endossa" o conteúdo deste BLOG e fez um discurso pelego ("as usual") e aplaudiu mais uma vez um difamador de peritos.
Ora, quem a ANMP pensa que é para "endossar" este BLOG? A ANMP não é nada, é uma sombra do que já foi. É, sem papas na língua, imprestável como associação de defesa da classe. Tanto que surgiu o Sindicato neste vácuo de poder.
Quem endossa este BLOG são os leitores, os especialistas, os que usam-no como referência, pesquisa e fonte de informação. Ou até mesmo para plágio, como a própria ANMP fez recentemente conosco. Ou seja, não endossa mas copia.
Abaixo está a ordem de importância que o Google dá quando se procura o termo "perito médico" em um computador isento, não usado para acessar nenhum dos sites listados recentemente:
Este blog é o primeiro da lista de links não-pagos. Uma imagem vale mais que mil palavras e explica a epicondilite lateral que o atual signatário subjudice da ANMP sente toda vez que lê ou ouve o termo "perito.med".
Obrigado aos internautas pelo endosso que realmente conta.
12 comentários:
A única coisa desmascarada neste blog é o despreparo e a arrogância dos peritos médicos no Brasil. Essa farra está prestes a acabar, graças ao ativista Renato da Matta e ao movimento brasileiro de luta contra a AIDS. Estigmatizar é dar alta somente ao ler qualquer CID relacionado à AIDS, O QUE É PRÁTICA CORRIQUEIRA NO PAÍS. Como já foi dito aqui por uma de vossas referências, se a pessoa tomar medicamentos ela terá condições de ter uma vida tão normal quanto antes. Procurem no google ou qualquer outro mecanismo de busca sobre envelhecimento precoce das pessoas vivendo com HIV, sobre eventos adversos que estão intrigando os próprios infectologistas, sobre resistência viral, incluindo a cruzada. Mas é mais fácil colocar tudo no saco da cronicidade do que se informar. Isso, sim, é estigmatizar e usar uma doença para atender a seus objetivos pessoais.
Enfim, como disse, a farra está para acabar.
Desculpe Sr Roberto (ou Alberto), mas as pessoas, como você diz "vivendo com AIDS" precisam disso mesmo, viver!
Nada mais essencial à vida do que trabalhar e apóio toda luta de reiserção social sem preconceito. Viva a vida!
Pelo nível do comentário do "ativista", falar em melhorias na epidemia é um pecado e falar em controle de doença é uma blasfêmia. Tenho pena da pessoa que descobrir um tratamento curativo para a AIDS. Além de vir a sofrer ameaças de morte de xiitas do ativismo, causará o desemprego de muita gente...
O senhor fala sozinho, senhor Volpe. Nenhum dos grandes pesquisadores, nenhum dos grandes clínicos, nenhum dos dirigentes públicos, nenhum dos gerentes de programas de DST-AIDS e muitos dos pacientes, todos rejeitam essa postura vitimizante ridícula de querer manter a doença estigmatizada apenas para ter alguns ganhos sociais.
A postura desses xiitas do ativismo ofendendo professores doutores e representantes do governo que trata a síndrome de forma diferenciada como nenhuma outra doença recebe tratamento igual é postura de rebelde sem causa, de adolescente mimado.
Típico fruto do Estado Babá onde todos acham que podem exigir sem dar, receber sem contribuir, ser feliz sem lutar.
Pessoas como o senhor mereciam que o Governo tratasse a síndrome da mesma forma que trata os portadores de Asma, DPOC e diabetes.
Primeiramente, ao reler meu comentário não observei nenhuma 'baixada' de nível, como sugere o perito. Agora, quanto a ser xiita, tenho cá minhas dúvidas. Referenciando agora outro mecanismo de busca, o youtube, o doutor poderá visualizar um vídeo sobre minha vida e atuação que foi ao ar na novela Viver a Vida. Não creio, porque não me lembro de nenhum caso, que a Rede Globo de Televisão abriria espaço em seu horário mais caro a um xiita. Eles são muito rigorosos na seleção de seus 'personagens'. Caso isso não o convença, doutor perito, procure no mesmo youtube em meu nome dois vídeos meus defendendo duas teses para aperfeiçoamento do SUS no Supremo Tribunal Federal, perante o então presidente, Ministro Gilmar Mendes. Detalhe: dois trechos de nossas argumentações foram transcritos e nossa Instituição citada nominalmente no ofício de recomendações ao Ministério da Saúde ao final da audiência pública. Será que o STF abriria espaço para um xiita defender o SUS? Finalmente, caso ainda haja resistência de vossa parte, acesse o link dessa conceituada publicação norte americana e veja que não são somente os 'xiitas' que estão preocupados. A classe média alta dos Estados Unidos também, e acho que eles estão longe de serem xiitas.
Faça-me o favor, suas argumentações sim, baixam o nível de qualquer discussão, porque demonstram sua desatualização com relação ao atural quadro da epidemia. Demonstre humildade (utopia, por que te quero?) e se atualize no tema.
Esqueci do link da publicação referenciada: http://nymag.com/health/features/61740/
Prezados Senhores,
Raramente participo de discussões em blog, mas ao ver a questão aqui pautada, não pude me calar.
Confesso que fiquei horrorizado ao ler as entrelhinhas do texto e perceber num blog que se intitula a representação de peritos médicos, a ridicularização clara de alguém que teve seu auxílio-doença negado.
Não sei qual é o caso em questão, não o acompanhei e não o conheço, mas pelo que se lê no texto, bem como em alguns dos comentários que aparecem, qualquer pessoa vivendo com HIV/Aids que entrar com solicitação de auxílios será visto com maus olhos, e isso me preocupa profundamente, pois demonstra um despreparo e um forte preconceito ao se lidar com o tema.
É claro, que a postura vitimizante deve ser combatida, é imprescindível que seja garantido às pessoas que vivam com HIV/Aids o acesso e a permanência ao mundo do trabalho, mas é preciso que se olhe caso a caso, sabendo que há muitas pessoas vivendo com HIV/Aids que necessitam do auxílio para terem a sobrevida num mundo pautado pela estigmatização e discriminação.
Destaco, ainda, o absurdo do ataque que percebi em comentários que buscam taxar a palavra "ativista" com uma carga pejorativa. Ora, ser ativista tornou-se errado? Estamos ou não num Estado Democrático de Direito? Lutar e militar pelos direitos das pessoas vivendo com HIV/Aids tornou-se pejorativo?
O Blog, se busca representar peritos, deveria, no mínimo, manter o respeito àqueles que lutam para diminuir o sofrimento de pessoas que já são obrigadas a enfrentarem no cotidiano as dificuldades da vivência com HIV/Aids.
Quanto ao comentário final de que não há "nenhum dos grandes pesquisadores" defendendo o acesso aos direitos das pessoas vivendo com HIV/Aids, vejo que o redator não deve ser leitor ou pesquisador de absolutamente nada, pois esta fala chega a ser hilária. Como prova, gostaria de solicitar ao perito em questão que pesquise acerca dos textos de Vera Paiva, José Rcardo Ayres, Ivan França, Gastão, Sofia Gruskin, Daniel Tarantola, Ana Alayde Saldanha e tantos outros pesquisadores nacionais e internacionais que se debruçam a discutir a necessidade da relação entre Direitos Humanos e HIV/Aids.
Ao finalizar, antes que eu receba, também, ataques, quero dizer que não sou ativista, sou pesquisador. E que meu doutorado é em Psicologia Social, pesquisando jovens vivendo com HIV/Aids.
Ao acompanhar, de perto, por um longo período, vários jovens brasileiros vivendo com HIV/Aids, observei que para muitos deles o auxílio-doença (termo que já carrega uma carga preconceituosa) é a única fonte de renda, não porque não queiram trabalhar, mas porque não estão possibilitados seja por complicações relacionadas à doença, seja por complicações psicológicas ocasionadas em decorrência do preconceito e da estigmatização que permeia o HIV/Aids.
Ao finalizar, espero, sinceramente, que a postura dos peritos brasileiros não seja permeada por uma visão preconceituosa e discriminatória quanto ao tema, e que ao se negarem um auxílio a alguém, que tenham em mente o quanto aquilo pode ser importante para a sobrevivência daquele ser humano que recorre ao Estado como último recurso. Destacando, que direitos não é coisa de "estado babá", como mencionado pejorativamente num comentário, mas garantias de direitos fundamentais à pessoa humana que são resguardados em cláusulas pétreas de nossa Constituição Federal.
Com atenção,
Degmar Anjos
Prezados Senhores,
Raramente participo de discussões em blog, mas ao ver a questão aqui pautada, não pude me calar.
Confesso que fiquei horrorizado ao ler as entrelhinhas do texto e perceber num blog que se intitula a representação de peritos médicos, a ridicularização clara de alguém que teve seu auxílio-doença negado.
Não sei qual é o caso em questão, não o acompanhei e não o conheço, mas pelo que se lê no texto, bem como em alguns dos comentários que aparecem, qualquer pessoa vivendo com HIV/Aids que entrar com solicitação de auxílios será visto com maus olhos, e isso me preocupa profundamente, pois demonstra um despreparo e um forte preconceito ao se lidar com o tema.
É claro, que a postura vitimizante deve ser combatida, é imprescindível que seja garantido às pessoas que vivam com HIV/Aids o acesso e a permanência ao mundo do trabalho, mas é preciso que se olhe caso a caso, sabendo que há muitas pessoas vivendo com HIV/Aids que necessitam do auxílio para terem a sobrevida num mundo pautado pela estigmatização e discriminação.
Destaco, ainda, o absurdo do ataque que percebi em comentários que buscam taxar a palavra "ativista" com uma carga pejorativa. Ora, ser ativista tornou-se errado? Estamos ou não num Estado Democrático de Direito? Lutar e militar pelos direitos das pessoas vivendo com HIV/Aids tornou-se pejorativo?
O Blog, se busca representar peritos, deveria, no mínimo, manter o respeito àqueles que lutam para diminuir o sofrimento de pessoas que já são obrigadas a enfrentarem no cotidiano as dificuldades da vivência com HIV/Aids.
Quanto ao comentário final de que não há "nenhum dos grandes pesquisadores" defendendo o acesso aos direitos das pessoas vivendo com HIV/Aids, vejo que o redator não deve ser leitor ou pesquisador de absolutamente nada, pois esta fala chega a ser hilária. Como prova, gostaria de solicitar ao perito em questão que pesquise acerca dos textos de Vera Paiva, José Rcardo Ayres, Ivan França, Gastão, Sofia Gruskin, Daniel Tarantola, Ana Alayde Saldanha e tantos outros pesquisadores nacionais e internacionais que se debruçam a discutir a necessidade da relação entre Direitos Humanos e HIV/Aids.
Ao finalizar, antes que eu receba, também, ataques, quero dizer que não sou ativista, sou pesquisador. E que meu doutorado é em Psicologia Social, pesquisando jovens vivendo com HIV/Aids.
Ao acompanhar, de perto, por um longo período, vários jovens brasileiros vivendo com HIV/Aids, observei que para muitos deles o auxílio-doença (termo que já carrega uma carga preconceituosa) é a única fonte de renda, não porque não queiram trabalhar, mas porque não estão possibilitados seja por complicações relacionadas à doença, seja por complicações psicológicas ocasionadas em decorrência do preconceito e da estigmatização que permeia o HIV/Aids.
Ao finalizar, espero, sinceramente, que a postura dos peritos brasileiros não seja permeada por uma visão preconceituosa e discriminatória quanto ao tema, e que ao se negarem um auxílio a alguém, que tenham em mente o quanto aquilo pode ser importante para a sobrevivência daquele ser humano que recorre ao Estado como último recurso. Destacando, que direitos não é coisa de "estado babá", como mencionado pejorativamente num comentário, mas garantias de direitos fundamentais à pessoa humana que são resguardados em cláusulas pétreas de nossa Constituição Federal.
Com atenção,
Degmar Anjos
Sinceramente não entendo essa polêmica toda. Não entendo por que os Soropositivos querem ter benefício do INSS por serem HIV+ depois de tanto avanço social e científico na questão. Simplesmente não concordo e tenho direito a isso da mesma forma. Conheço gente que tem HIV há 15 anos que teve mais de 5 internamentos e está muito bem obrigado. Aliás, e que se sentiria ofendido e ler que alguém o quer tratar como "doente terminal" ou "deficiente incapaz".
Ficou muito claro em todas manifestações dos Peritos Médicos que a perícia trata sempre cada caso com suas particularidades.
O Senhor da Da Matta, por exemplo, sendo um ativista com capacidade clara para organizar eventos, debater, escrever e lutar pela classe já tem apontado para a Capacidade Laborativa presente.
O Cerne da questão é sempre o preconceito. Não o da Perícia com os HIV +, mas o contrário. Já começam a conversar com os peritos para lhes humilhar, vingar e maldizer a Perícia Médica. Incapazes de manter um diálogo saudável.
O Senhor Da Matta tomou suas atitudes irresponsáveis como mandar uma carta, muito mal redigida, para o presidente do INSS contra os Peritos Médicos e quer sair de coitadinho indefeso que teve benefício cortado injustamente. Por favor... Nada disso. Sejam honestos.
Infelizmente a questão do Preconceito não é usada como parâmetro para análise de incapacidade. Mesmo porque é profundamente subjetivo. Imagine se todas minorias raciais, deficientes e mesmo sexuais, invocarem o direito de ter um benefício por que se sentem discriminados...
Não a discriminação.
HIV é patologia tratável que possibilita a vida melhor que dezenas de outras doenças.
Engraçado, o Sr. Volpe manda eu me ATUALIZAR naquilo que é minha profissão e sou EU que tenho que ser mais humilde?
Outra: Aponte por gentileza, Sr. Degmar, onde alguém foi ridicularizado neste blog. Eu aponto, com facilidade extrema, inúmeras vezes em que os xiitas do ativismo NOS ridicularizaram de forma até mesmo caluniosa, inclusive em manifestações públicas colocando todos os peritos no mesmo saco. E vou além: Quem deu o tom pejorativo ao termo "ativista" aqui foi justamente o que se intitula tal, que até termos racistas usou contra nós.
Realmente não é para se calar mesmo.
É impressionante Chico, um ativista quer mandar você, que faz doutorado em HIV, se atualizar...
A ignorância realmente perdeu a modéstia neste país...
Vocês podem entender muito de critérios técnicos periciais, mas de seres humanos são absolutamente analfabetos. Ainda bem que são peritos, se estivessem clinicando vocês entenderiam tudo sobre o órgão a ser tratado, mas nada sobre as pessoas que o abrangem. São os sumitas da medicina.
Bom, se entendemos muito de critérios técnicos periciais então cai por terra a sua versão de que somos maus peritos.
Quanto à sua opinião sobre o que sabemos de "de seres humanos" eu digo que:
1) mostra o quão arrogante deve ser ao julgar os outros sem conhecer
2) deve estar tão errado quanto estava ao nos taxar de maus peritos.
3) certamente o senhor deve ser o PhD em seres humanos, da forma como calunia e destrata pessoas sem nenhuma razão e sem nenhum motivo a não ser fazer o que os humanos sempre fizeram: escolher bodes expiatórios para se promover perante um coletivo.
Quanto a "ainda bem que só são peritos" eu digo: "sorry", a maioria dos peritos (ainda bem) exerce atividade médica assistencial pois o isolamento na função pericial, isso sim deixaria o médico embrutecido.
Quanto ao sermos os "sumitas da medicina" mostra como é difícil toda hora termos que responder pessoas que discutem conosco se posicionando como tivessem o mesmo patamar técnico e como se fossem possuidoras do mesmo saber que o nosso mas na prática nem sabem o que estão escrevendo, como se suNita (com "N" camarada!!) fosse oposto de xiita. E quando acham que sabem, escrevem errado.
Simplesmente lamentável saber que uma pessoa assim se acha no direito de nos criticar. No mínimo ser mais preparada. Frutos do Estado Babá.
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