Publicado em 13/08/2012 às 15h24:
Servidores do INSS param na próxima quarta-feira (15)
População pode ter dificuldade fazer perícias, consultas e pedidos de aposentadoria
Marina Marquez, do R7, em Brasília
Os servidores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) serão os próximos a cruzar os braços na onda de greves dos servidores públicos federais que se espalha pelo País. Na próxima quarta-feira (15), começa a paralisação dos funcionários e todos os serviços das agências devem ficar comprometidos.
A expectativa da Fenasps (Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social), que cuida dos servidores do INSS, é que a paralisação tenha uma adesão ampla, chegue à maioria dos funcionários e não fique apenas na quarta-feira. Dependendo no número de pessoas paradas, o movimento deve se estender por tempo indeterminado.
Ainda nesta segunda-feira (13), os diretores dos sindicatos espalhados por todos os Estados vão se reunir em Brasília para discutir o movimento, de acordo com a Fenasps.
Em todo o Brasil, as assembleias já decidiram pela paralisação, mas ainda falta definir o pedido de reajuste salarial da categoria. Outras reivindicações são a implementação da jornada de trabalho de 30 horas semanais e realização de concurso público.
A expectativa é que os principais problemas para a população sejam registrados nos serviços mais comuns, como perícias, consultas médicas e habilitação de benefícios como auxílio-doença, aposentadoria e licença-maternidade.
Com os serviços paralisados, a população que tiver consultas e perícias agendadas deve ficar atenta. Provavelmente os serviços serão reagendados para outra data.
2 comentários:
Governo recebe servidores federais em greve a partir desta terça-feira (14)
Mariana Branco
Da Agência Brasil
Brasília - O governo federal dá início nesta terça-feira (14) às reuniões para negociar com os servidores federais em greve. O Ministério do Planejamento confirmou, por meio da assessoria de comunicação da Secretaria de Relações do Trabalho, que há encontros agendados para as 10h e as 14h, destinados a discutir a pauta de reivindicações dos setores paralisados.
O tema pela manhã será a equiparação salarial de 18 categorias com os vencimentos do Executivo contemplados pela Lei 12.777/2010.
As rodadas de negociação com os servidores ocorrem após reunião da presidenta Dilma Rousseff com seus ministros na manhã de hoje (13), para falar sobre as paralisações no funcionalismo público. A presidenta tenta encontrar brechas no Orçamento de 2013 para oferecer reajuste aos grevistas.
De acordo com Sérgio Ronaldo da Silva, diretor da Condsef (Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal), as categorias em greve vão intensificar a pressão sobre o governo na semana de negociações.
Segundo Silva, a expectativa dos grevistas é que até sexta-feira (17) o governo federal tenha se reunido com todas as categorias, e coloque propostas na mesa. "A gente quer que faça oferta de uma vez por todas, para fazer a análise e votar em assembleia".
Segundo estimativa do Condsef, 33 setores do funcionalismo público estão paralisados. As greves foram deflagradas em datas diferentes. Algumas categorias cruzaram os braços em 18 de junho, enquanto as agências reguladoras suspenderam as atividades somente em 16 de julho.
- Servidores públicos federais da área da saúde distribuíram bananas em uma passeata pelas ruas do centro de São Paulo, nesta quarta-feira (25), para pedir melhorias na carreira Mais Luis Cleber/AE.
Por que a avalanche de greves agora? Simples: porque o governo tripudia sobre o servidor, como bem disse o Ministro Marco Aurélio de Mello do STF na semana passa. E eu diria mais: o governo subestima a inteligência de seu próprio funcionalismo de carreira.
Muitos desconhecem o que afirmam, ha algum tempo não há mais estabilidade no emprego público, o que temos é o direito de defesa, após concurso público você não pode ser demetido sem processo administrativo (as vezes eivado de vícios á prejudicar o servidor), só isso, como na iniciativa privada. Diga pra um Juiz que julga seu processo trabalhista que ele não trabalha ou não é merecedor de aumentos proporcionais as perdas ocorridas (não as falseadas divulgadas pelo governo), ou para um médico, policial, bombeiro, professor. Ao se falar de DIREITOS IGUAIS, servidores públicos, estão defasados pois tem uma pseudo ESTABILIDADE e não tem FGTS ou PLR quue existem na trabalhista privada.
Portanto,sim,chegou a hora de falar grosso e se juntar a todas as categorias que devem se juntar para evitar serem perseguidas ! não é só aumento de vencimentos POR SUBSÍDEOS, incorporação integral na aposentadoria,redução da jornada de trabalho para 30h (preto no branco paranão sermos traídos novamente) e melhores condições de trabalho, é AMARRAR situação que não permita o governo proibir futuros aumentos ou congelamentos salariais absurdos conforme disse esta semana o ministro mauco aurélio Mello do STF.
FORÇA PERÍCIA PREVIDENCIÁRIA e não aceite migalhas
É chegada a hora de apresentar as Propostas! Atenção,a Miriam Belchior" já nomeou um capataz pra negociar em seu nome, ora, de algo der errado a culpa é dele, se der certo, os louros serão dela..aí lembrei de "um Samurai Ninja" que ronda a Previdencia há muitos anos! Alguém se arrisca no nome? ..fácil essa hein?!
Ou será que os Peritos vão esperar passar o final do mês pra ter mais um ano de espera? De inflação, de humilhação, de perseguição, de zombaria, de apanhar, de exoneração, de pedir perdão, e quem sabe de morrer?
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