FENABAN ASSUME POSTURA DE RISCO

Íntegra:

http://www.sindbancarios.org.br/site2011/component/content/article/22-comunicacao-destaques/4133-avanca-negociacao-sobre-saude-entre-comando-nacional-e-fenaban

http://www.cut.org.br/destaque-central/49484/galeria-de-audio-en

[...]Remuneração para afastados

Uma das principais reivindicações debatidas foi a manutenção dos salários e da complementação por afastamento previdenciário. Desde 2005, o movimento sindical vem recebendo inúmeras denúncias de casos em que o trabalhador recebe a alta programada do INSS, mas acaba sendo considerado inapto no exame de retorno ao trabalho realizado pelos bancos e aí fica "no limbo", sem benefício e sem salário.

Essa situação tem levado o trabalhador a ficar sem remuneração até que consiga nova perícia pelo INSS, o que leva meses. A reivindicação é de que o banco mantenha, no período em que o bancário esteja sem o auxílio-doença, o pagamento da remuneração total ao empregado. O que acontece hoje é que o trabalhador se endivida nesse período para conseguir manter sua família. Isso não pode continuar acontecendo.

Os negociadores da Fenaban reconheceram que há problemas e assumiram o compromisso de manter os salários dos afastados que aguardam perícia médica, o que é um avanço. Além disso, eles concordaram em trabalhar conjuntamente junto ao INSS para agilizar a realização das perícias e resolver os transtornos causados pela alta programada.[...]

Comentário do Blogueiro:

A Federação Nacional dos Bancos parece acatado o entendimento jurídico que o empregador é responsável pelo pagamento do salário do empregado no período em que teima e insiste e luta para comprovar a sua incapacidade no INSS. Desconhecendo o conceito e o fundamento da "alta programada" e os seus mecanismo de compensação e controle, querendo se resolver a questão, pode estimular e financiar um grande sistema pró-fraude. Pisando em ovos, precisa estimular e fortalecer o quadro de médicos do trabalho do setor bancário que ainda sofre de desinformação e inexperiência sofrendo influências externas e internas no próprio ambiente de trabalho. Imagine o que será ter que pagar todo salário do conflito até o transitado e julgado. E se o trabalhador ganhar na justiça com juros e correção vai devolver parte empregador que lhe pagou o salário devido? E se perder devolve o dinheiro ganho recebido indevidamente? Termina agora nas mãos dos médicos do trabalho a responsabilidade. Algo me diz que os bancos voltarão a  contratar espiões....