A Folha de SP de hoje confirma o que este blog já adiantou há dias: A ANMP já aceitou a proposta governamental de 15,8% em 3 anos. Nova negociação agora, só depois de 2015. Acontece que a categoria destituirá esta associação do papel de representante da classe, pois um jejum de 2008 a 2015 é insuportável até por faquires.
Como confiar numa diretoria que abre consulta à categoria sobre ato que, secretamente, já consumou? Podem deixar de responder as "enketis" e e-mails-consulta dessa entidade pelega, pois são brincadeirinha.
Como confiar numa diretoria que abre consulta à categoria sobre ato que, secretamente, já consumou? Podem deixar de responder as "enketis" e e-mails-consulta dessa entidade pelega, pois são brincadeirinha.
Matéria:
DE BRASÍLIA
O movimento grevista vem perdendo força diante da proximidade da data final para os ajustes no Orçamento de 2013, segundo avaliação da cúpula do governo da presidente Dilma Rousseff.
O Ministério do Planejamento tem até 31 de agosto para enviar o documento ao Congresso Nacional.
Embora a data-limite tenha concentrado as reivindicações de diversas categorias do funcionalismo, na visão de assessores do governo ela também gera uma desmobilização natural de algumas carreiras.
Ontem, os técnicos administrativos das federais, em greve há dois meses, aprovaram a proposta de reajuste de 15,8% em três anos.
"Nós tivemos uma valorização na nossa carreira", avalia Janine Teixeira, coordenadora-geral da Fasubra (federação que representa os trabalhadores). O acordo deve ser assinado até sexta-feira.
Até agora, o único acordo assinado foi com o Proifes (Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior), que representa parte dos professores das federais.
O Ministério do Planejamento começa agora a contabilizar as categorias que já sinalizaram adesão à proposta, como os médicos-peritos da Previdência Social e os agentes penitenciários federais.
Não podemos dizer que o movimento está terminando agora. Só vai terminar quando o acordo for assinado", diz Josemilton Costa, secretário-geral da Condsef, que representa servidores públicos.
Nos cálculos do Planejamento, até 80 mil servidores estão de braços cruzados -neste mês, o governo cortará o ponto de 11,4 mil.
Destes, quase 30% são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Ao todo, 3.379 servidores do órgão terão o contracheque reduzido -o que representa 52,4% do total do instituto.
(FLÁVIA FOREQUE e NATUZA NERY)
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FONTE: FOLHA DE SÃO PAULO DE 23.08.2012
O movimento grevista vem perdendo força diante da proximidade da data final para os ajustes no Orçamento de 2013, segundo avaliação da cúpula do governo da presidente Dilma Rousseff.
O Ministério do Planejamento tem até 31 de agosto para enviar o documento ao Congresso Nacional.
Embora a data-limite tenha concentrado as reivindicações de diversas categorias do funcionalismo, na visão de assessores do governo ela também gera uma desmobilização natural de algumas carreiras.
Ontem, os técnicos administrativos das federais, em greve há dois meses, aprovaram a proposta de reajuste de 15,8% em três anos.
"Nós tivemos uma valorização na nossa carreira", avalia Janine Teixeira, coordenadora-geral da Fasubra (federação que representa os trabalhadores). O acordo deve ser assinado até sexta-feira.
Até agora, o único acordo assinado foi com o Proifes (Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior), que representa parte dos professores das federais.
O Ministério do Planejamento começa agora a contabilizar as categorias que já sinalizaram adesão à proposta, como os médicos-peritos da Previdência Social e os agentes penitenciários federais.
Não podemos dizer que o movimento está terminando agora. Só vai terminar quando o acordo for assinado", diz Josemilton Costa, secretário-geral da Condsef, que representa servidores públicos.
Nos cálculos do Planejamento, até 80 mil servidores estão de braços cruzados -neste mês, o governo cortará o ponto de 11,4 mil.
Destes, quase 30% são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Ao todo, 3.379 servidores do órgão terão o contracheque reduzido -o que representa 52,4% do total do instituto.
(FLÁVIA FOREQUE e NATUZA NERY)
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FONTE: FOLHA DE SÃO PAULO DE 23.08.2012
E o Governo nos usa para desmobilizar as outras greves. Isso fica muito mal para uma classe combativa, com história de lutas. Totalmente reprovável!
ResponderExcluirOs auditores da Receita Federal não irão aceitar essa proposta que teoricamente reporá a Inflação futura! De 2008 a 2012 sao 30% de corrosão dos vencimentos! A ANMP esqueceu?
ResponderExcluirE nAo recebemos por Subsidio e não temos equiparação salarial.
UOL on line - Folha
ResponderExcluir23-08-2012 18:59 h Agencia brasília
Servidores do STF aderem à greve do Poder Judiciário, mas mensalão e serviços essenciais serão mantidos
Heloisa Cristaldo
Da Agência Brasil, em Brasília
Os servidores do STF (Supremo Tribunal Federal) aderiram hoje (23) à greve que ocorre em órgãos do Judiciário, por tempo indeterminado. A paralisação não deve afetar os serviços essenciais da Corte e do julgamento do mensalão, segundo informações da representante do movimento grevista, Mônica Villarino.
De acordo com Mônica Villarino, os servidores do STF rejeitaram proposta do Poder Executivo, de reajuste de 15,8% dividido em três anos, em assembleia realizada ontem. “Somando o tempo que estamos sem reajuste, já serão nove anos [o último aumento salarial da categoria foi em 2006]. É um valor inviável, não cobre sequer a inflação”, argumentou.
A reivindicação da categoria é a aprovação do Projeto de Lei 6.613, em tramitação desde 2009, que prevê reajustes de 56% na folha salarial dos servidores do Poder Judiciário e do Ministério Público da União.