A escolha da manchete revela a ideologia do jornalista, ou da instituição para a qual trabalha. Através de uma manchete procura-se conduzir o raciocínio do leitor e reforçar um ponto de vista para alguma finalidade política.
Vejam o caso abaixo, como poderia bem caber a manchete: MÉDICOS MILITARES NÃO CONSEGUEM BONS SOLDOS E PARTEM PARA A SOLUÇÃO CLÁSSICA DA CLASSE: LUTAR PARA TER VÁRIOS EMPREGUINHOS.
Mas a manchete escolhida foi MÉDICOS MILITARES ABANDONAM CARGOS POR NÃO PODEREM ACUMULAR FUNÇÕES.
A pergunta é, o médico precisa de empregos ou de remuneração?
Os médicos, em geral, se desvalorizam, acham que não merecem ganhar bem, que o que talvez combine melhor com seu sacerdócio hipocrático seja se auto-flagelar em plantões de 200 reais e empregos de 1.200.
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Foto: Divulgação
Médicos lutam pela aprovação da PEC 122/2011 que estende aos profissionais de saúde das Forças Armadas a possibilidade de acumulação de cargo.
17/07/2012
Médicos militares estão abandonando suas carreiras devido à não
permissão do duplo vínculo pela Constituição Federal. Os profissionais
da saúde das Forças Armadas buscam acumular funções a exemplo dos demais
servidores civis. Segundo o médico do exército do Rio de Janeiro,
Clóvis Ferreira Santos*, a complementação do salário e a experiência no
trabalho civil são os grandes objetivos.
"O segundo vínculo é muito importante porque soma a remuneração defasada e dá oportunidade de tratar doenças diferentes, operar pacientes, principalmente no SUS. É um enriquecimento profissional e técnico, até porque antes de nos tornamos militares, somos médicos", explicou.
A PEC 122/2011, de autoria do senador Marcelo Crivella (PRB RJ), que estende aos profissionais de saúde das Forças Armadas a possibilidade de cumulação de cargo, está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. O senador Eduardo Lopes (PRB-RJ) foi indicado para relatoria no dia 27 de junho.
"A aprovação da PEC vai ser valorosa para os militares por oficializar a questão e não deixar brechas na Constituição," ressaltou.
*Nome fictício. Entrevistado não quis ser identificado.
"O segundo vínculo é muito importante porque soma a remuneração defasada e dá oportunidade de tratar doenças diferentes, operar pacientes, principalmente no SUS. É um enriquecimento profissional e técnico, até porque antes de nos tornamos militares, somos médicos", explicou.
A PEC 122/2011, de autoria do senador Marcelo Crivella (PRB RJ), que estende aos profissionais de saúde das Forças Armadas a possibilidade de cumulação de cargo, está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. O senador Eduardo Lopes (PRB-RJ) foi indicado para relatoria no dia 27 de junho.
"A aprovação da PEC vai ser valorosa para os militares por oficializar a questão e não deixar brechas na Constituição," ressaltou.
*Nome fictício. Entrevistado não quis ser identificado.
Fonte : Fernanda Lisboa
Vamos ao que acontece. MÉDICOS MILITARES NÃO TEM CARREIRA, são OBRIGADOS a servir após a formatura, por 1 ano, e depois saem correndo. Por isso sempre há vagas no exército, por isso ano que vem o exército chamará mais um contingente de recém formados. Por isso reclamam da pouca prática dos médicos militares.
ResponderExcluirAlguns poucos fazem escola/carreira, mas não se engane, eles tem diversos empregos, o bico é o exército. Basta ir a qualquer plantão de cidade "militar" para encontrar tenentes médicos atendendo.
Essa PEC é mais uma maneira de não valorizar o trabalho do médico e dizer:"Vai procurar outra coisa se não está contente, mas só no teu horário de folga!".
Resolver o problema mesmo, ninguém quer. Só quando o serviço médico militar deixar de ser obrigatório, aí o FUSEX AFUNDA de vez e o general não vai mais ter quem trate suas hemorróidas !
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