Para quem ainda não sabe, os gestores do INSS já criaram até o momento dez (10) sistemas de monitoramento do trabalho dos peritos - aos quais a imprensa alcunhou, carinhosamente, de Big Brother do INSS.
Apesar de contribuírem para fazer com que o perito médico seja mais vigiado do que os ratos de laboratório utilizados para pesquisas científicas, fornecendo informações detalhadas, instantâneas e atualizadas real-time sobre cada passo dado por esta categoria de servidores da Autarquia previdenciária, não foram suficientes para impedir, após mais de dois anos de sua implantação, o caos das filas virtuais, dos agendamentos para daqui a seis meses, as falsas promessas descumpridas à Justiça sulista sobre novo modelo de concessão de perícias, as concessões automáticas de benefícios em face aos pedidos de prorrogação represados, sem avaliação médica-pericial - chamadas de DCA (data de cessação administrativa) - apenas para cumprir a determinação, muitas vezes ao arrepio da Lei e da constatação técnica de incapacidade.
Será que o problema estaria nestes dez sistemas e nos seus vários programadores, que não souberam fazer um programa que tivesse a competência de retornar os dados do interesse de quem os contratou, ou será que a culpa é de quem os contratou, já que jabuti não sobe em árvores?
Admitindo, hipotéticamente, que a culpa fosse de quem contratou os programadores, e admitindo que os contratantes não irão culpar os programadores por incompetência, não haveria muita dúvida sobre a origem do caos e do desmonte na perícia, senão em alguns gestores.
Estariam capacitados, técnicamente, estes Big Bosses, a manipular, operar, entender as informações levantadas pelos vários sistemas de modo a esquadrinhá-las, formatá-las e tabulá-las para que sirvam de material a subsidiar suas ações no sentido de melhorar e corrigir as deficiências e gaps apontados? Não seria assustador se a resposta a este questionamento fosse negativa, tendo em vista que cerca de 80% dos servidores da Autarquia não têm graduação superior, inclusive gestores do alto escalão.
Teria sido preciso que os peritos escancarassem os dados para que eles se dessem conta de que o problema da fila e do caos não é responsabilidade da perícia, mas sim deles próprios, ao não fazerem concursos com melhor remuneração, com reeestruturação da carreira, com melhora das condições de trabalho e de segurança, evitando a sangria de peritos que se exoneram a uma média de um perito ao dia nos dois últimos anos, diminuindo a pressão sobre a categoria que já é massacrada por parte da mídia e por ignorantes ou mal intencionados de todo o tipo?
Ou, então - hipótese esta mais grave de todas - eles sempre estiveram sabendo de todo o caos e contribuindo para que o mesmo piorasse cada vez mais na famosa política do “Quanto pior, melhor ?”.
Como acho que deva haver um consenso sobre a origem da síndrome “Caos no INSS” (ainda temos que desvendar melhor a etiologia) o perito.med resolveu lançar a campanha: “Big Brother do Gestor”.
Seria um novo sistema (o décimo-primeiro) cuja atribuição seria a de monitorar todos os outros dez sistemas que monitoram o perito, além de monitorar também aqueles que monitoram os monitores dos outros dez sistemas.Seria o Big Brother do Big Brother.
A campanha também elegerá o nome mais adequado para este sistema.Cadastraremos as sugestões.Algumas sugestões são BBG (Big Brother do Gestor) ou sis-GPS (sistema integrado de supervisão dos Gestores da Previdência Social - os Big Bosses).Quem sabe se passarmos a monitorar os gestores não teremos o diagnóstico etiológico e descubriremos a fisiopatogenia da doença do INSS?
Do jeito que está não pode ficar, afinal hoje em dia é o próprio gestor quem monitora e quem cobra a si próprio.Que nota dar-se-á?Bom, se não fosse tão vaidoso e insensível ao sofrimento da população que espera nas filas por meses sem receber os benefícios, ficando à mercê de outros para garantir a própria sobrevivência, creio que não se auto avaliaria com boa nota.Creio que estes gestores não deveriam ser os mesmos do Big Brother do Big Brother, porque já se mostraram, no mínimo, incompetentes em gerir o Big Brother 10 (dos dez sistemas do rato...ops...perito de laboratório...ops...INSS).
Outra sugestão de nome seria: Big Brother Canadá & Espanha do Big Brother INSSano Brasil.Afinal, para justificar tamanha incompetência somente se alguns dos gestores (a ser apurado no novo sistema que terá auditoria dos peritos – quem sabe aí não comece o novo modelo de perícias com reestruturação de carreira de auditor para os peritos?) estivessem fora do Brasil.
Não seria estapafúrdia esta hipótese, afinal é de conhecimento público que alguns gestores ou simpatizantes das idéias dos mesmos, onde se inclui até Procurador e médico perito, costumam viajar para a Espanha a fim de se especializar mais no assunto Previdência Social, já que o país europeu é um grande exemplo nesta seara para o mundo inteiro, além de nutrir enorme simpatia pelos brasileiros que gostam de fazer turismo por lá (não misturem as bolas).Ou quem sabe estes gestores, para justificar a inépcia em anos de quase cegueira no caos, não estivessem no Canadá, onde o Dr. Fabrício com certeza não se encontrava?
Quem seria o chefe do SMG (sistema de Monitoramento dos Gestores).A imprensa? A presidente Dilma? Algum Procurador da extinta PFDC previdenciária ? A sociedade brasileira?
Quem sabe apenas este único sistema não consiga ser mais eficaz do que os outros dez em conjunto que monitoram a perícia e não foram capazes de identificar que o maior dos problemas do INSS não era a perícia, mas sim aqueles que se preocupam em rotulá-la como problemática, aqueles cujo desejo quase patológico de enquadrá-la finda por retirar-lhes a capacidade de perceber que o maior problema está nos próprios ?
De tanto querer ver os outros através das câmaras e sistemas, em um ritual de voyeur-sadismo, esquecem-se às vezes que deveriam ter espelhos em casa.
Apesar de contribuírem para fazer com que o perito médico seja mais vigiado do que os ratos de laboratório utilizados para pesquisas científicas, fornecendo informações detalhadas, instantâneas e atualizadas real-time sobre cada passo dado por esta categoria de servidores da Autarquia previdenciária, não foram suficientes para impedir, após mais de dois anos de sua implantação, o caos das filas virtuais, dos agendamentos para daqui a seis meses, as falsas promessas descumpridas à Justiça sulista sobre novo modelo de concessão de perícias, as concessões automáticas de benefícios em face aos pedidos de prorrogação represados, sem avaliação médica-pericial - chamadas de DCA (data de cessação administrativa) - apenas para cumprir a determinação, muitas vezes ao arrepio da Lei e da constatação técnica de incapacidade.
Será que o problema estaria nestes dez sistemas e nos seus vários programadores, que não souberam fazer um programa que tivesse a competência de retornar os dados do interesse de quem os contratou, ou será que a culpa é de quem os contratou, já que jabuti não sobe em árvores?
Admitindo, hipotéticamente, que a culpa fosse de quem contratou os programadores, e admitindo que os contratantes não irão culpar os programadores por incompetência, não haveria muita dúvida sobre a origem do caos e do desmonte na perícia, senão em alguns gestores.
Estariam capacitados, técnicamente, estes Big Bosses, a manipular, operar, entender as informações levantadas pelos vários sistemas de modo a esquadrinhá-las, formatá-las e tabulá-las para que sirvam de material a subsidiar suas ações no sentido de melhorar e corrigir as deficiências e gaps apontados? Não seria assustador se a resposta a este questionamento fosse negativa, tendo em vista que cerca de 80% dos servidores da Autarquia não têm graduação superior, inclusive gestores do alto escalão.
Teria sido preciso que os peritos escancarassem os dados para que eles se dessem conta de que o problema da fila e do caos não é responsabilidade da perícia, mas sim deles próprios, ao não fazerem concursos com melhor remuneração, com reeestruturação da carreira, com melhora das condições de trabalho e de segurança, evitando a sangria de peritos que se exoneram a uma média de um perito ao dia nos dois últimos anos, diminuindo a pressão sobre a categoria que já é massacrada por parte da mídia e por ignorantes ou mal intencionados de todo o tipo?
Ou, então - hipótese esta mais grave de todas - eles sempre estiveram sabendo de todo o caos e contribuindo para que o mesmo piorasse cada vez mais na famosa política do “Quanto pior, melhor ?”.
Como acho que deva haver um consenso sobre a origem da síndrome “Caos no INSS” (ainda temos que desvendar melhor a etiologia) o perito.med resolveu lançar a campanha: “Big Brother do Gestor”.
Seria um novo sistema (o décimo-primeiro) cuja atribuição seria a de monitorar todos os outros dez sistemas que monitoram o perito, além de monitorar também aqueles que monitoram os monitores dos outros dez sistemas.Seria o Big Brother do Big Brother.
A campanha também elegerá o nome mais adequado para este sistema.Cadastraremos as sugestões.Algumas sugestões são BBG (Big Brother do Gestor) ou sis-GPS (sistema integrado de supervisão dos Gestores da Previdência Social - os Big Bosses).Quem sabe se passarmos a monitorar os gestores não teremos o diagnóstico etiológico e descubriremos a fisiopatogenia da doença do INSS?
Do jeito que está não pode ficar, afinal hoje em dia é o próprio gestor quem monitora e quem cobra a si próprio.Que nota dar-se-á?Bom, se não fosse tão vaidoso e insensível ao sofrimento da população que espera nas filas por meses sem receber os benefícios, ficando à mercê de outros para garantir a própria sobrevivência, creio que não se auto avaliaria com boa nota.Creio que estes gestores não deveriam ser os mesmos do Big Brother do Big Brother, porque já se mostraram, no mínimo, incompetentes em gerir o Big Brother 10 (dos dez sistemas do rato...ops...perito de laboratório...ops...INSS).
Outra sugestão de nome seria: Big Brother Canadá & Espanha do Big Brother INSSano Brasil.Afinal, para justificar tamanha incompetência somente se alguns dos gestores (a ser apurado no novo sistema que terá auditoria dos peritos – quem sabe aí não comece o novo modelo de perícias com reestruturação de carreira de auditor para os peritos?) estivessem fora do Brasil.
Não seria estapafúrdia esta hipótese, afinal é de conhecimento público que alguns gestores ou simpatizantes das idéias dos mesmos, onde se inclui até Procurador e médico perito, costumam viajar para a Espanha a fim de se especializar mais no assunto Previdência Social, já que o país europeu é um grande exemplo nesta seara para o mundo inteiro, além de nutrir enorme simpatia pelos brasileiros que gostam de fazer turismo por lá (não misturem as bolas).Ou quem sabe estes gestores, para justificar a inépcia em anos de quase cegueira no caos, não estivessem no Canadá, onde o Dr. Fabrício com certeza não se encontrava?
Quem seria o chefe do SMG (sistema de Monitoramento dos Gestores).A imprensa? A presidente Dilma? Algum Procurador da extinta PFDC previdenciária ? A sociedade brasileira?
Quem sabe apenas este único sistema não consiga ser mais eficaz do que os outros dez em conjunto que monitoram a perícia e não foram capazes de identificar que o maior dos problemas do INSS não era a perícia, mas sim aqueles que se preocupam em rotulá-la como problemática, aqueles cujo desejo quase patológico de enquadrá-la finda por retirar-lhes a capacidade de perceber que o maior problema está nos próprios ?
De tanto querer ver os outros através das câmaras e sistemas, em um ritual de voyeur-sadismo, esquecem-se às vezes que deveriam ter espelhos em casa.
Eu diria que "O INSS tem a exclusividade de ser a Seguradora do Trabalhador Brasileiro";
ResponderExcluirA politica hoje é do "quanto pior, melhor"
Os bancos já tem os planos de aposentadoria, os PGBL e VGBL da vida, além de Seguro de vida..
O fim é a terceirizacao da parte boa...aos bancos, levantando uma grana e fazendO "um caixinha" de campanha...Bradesco, Itau...
O beneficio rural fica de fora, arrecada apenas 10% do que gasta, o outros sao superavitarios!
As aposentadorias dos servidores ficam de fora, por que vc acha q houve mudanças? Por que vc acha que há um buchicho de entregar aos bancos pra fazer a gestão dessas novas aposentadorias?
É tudo orquestrado! Ative sua visão de águia e reflita...só estão esquecendo de alguns detalhes, os que podem fuder com eles:os peritos e a Justiça!
O problema da informação, marca dos tempos modernos, é a formação de quem interpreta. De que vale a ferramenta se quem lê penera, distorce, ignora, ou seja, não trata a informação com critério e ciência?
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