27/03/2012 - 20h42
Trabalhadora Rural sofre com perícia realizada no INSS e não sente mais suas pernas
Dona Marlene explica, que foi machucada pelo médico ao ser examinada.
COLABORAÇÃO PARA O GP1 Atualizada em 28/03/2012 - 07h43
A trabalhadora rural Marlene Soares de Sousa Silva, de 51 anos natural do município de São Pedro do Piauí, residente no Povoado Pedras, esteve em Teresina, nesta segunda-feira dia 26 de março, na Agência do INSS para ser submetida a uma pericia médica. Pois a mesma é portadora de hérnia de disco com laudos comprobatórios. O auxilio para este caso é o auxilio doença, que é feito através das Agências do INSS.
Mas o fato, é que Marlene Soares de Sousa Silva, chegou acompanhada da Ana Maria Nascimento de Oliveira, uma pessoa da família andando e saiu da agência em uma Ambulância do SAMU, e foi levada para o Hospital do Bairro Promorar, em Teresina Piauí.
Dona Marlene explica, que foi machucada pelo médico ao ser examinada. O médico teria exigido que a mesma colocasse força, sendo que a mesma sentia muita dor. Marlene falou que sentia muitas dores, e começou a gritar, ela disse que foi apertada em várias partes do corpo. Segundo Ana Maria o médico exigiu que a paciente levantasse as pernas, mas a mesma começou a vomitar de dores, depois de o médico ter forçado a mesma a fazer esse procedimento. Ao sair da sala já passando mal os funcionários da Agência ligaram para o SAMU para que a mesma fosse atendida.
Dona Marlene acordou hoje, 27/03, não sentindo mais suas pernas, esta na casa de parentes e pede a ajuda das autoridades que possam agir neste caso. Explica que foi forçada a fazer movimentos que a mesma não tinha condições físicas. Dona Marlene Soares Sousa Silva, soube hoje que teve como indeferido o beneficio de auxilio doença.
Trabalhadora Rural sofre com perícia realizada no INSS?
Olha como ficou a situação de dona Marlene Soares de Sousa Silva
Os procedimentos nas entrevistas nas pericias médicas vem sendo feitas de forma preconceituosa ao trabalhador rural que precisa desse beneficio como comprovação do auxilio, sendo vitima desses maus procedimentos.
Como um profissional da medicina pode continuar fazendo esse tipo de pericia nas agencias do INSS. De acordo com a entrevista realizada pela trabalhadora rural foi comprovado que a mesma é da roça e necessita do auxilio. Mais uma vez comprova-se que o tratamento dos trabalhadores rurais junto as Agências do INSS é feito de forma discriminatória, principalmente com as mulheres.
Estranho o hospital ter dado alta a alguém com traumatismo raqui-medular.
ResponderExcluirForte este perito ein Eduardo,
ResponderExcluirProvavelmente o plantonista chegou à mesma conclusão do perito, e deu alta.
ResponderExcluirEsse é um exemplo da imprensa livre. Tão livre que até cria os fatos.
ResponderExcluirEstá claro o interesse em denegrir, em não ouvir a outra parte, nem o hospital que atendeu e liberou a suposta vítima. Joga pedra na Geni!
Perito deve ser A1...
ResponderExcluirPegasse um B2 ou B3 o exame iria ser diferente
Posição estranhíssima para quem sofre de traumatismo raquimedular. Mesmo nessa foto de baixa qualidade, e com os membros inferiores cobertos por tecido, nota-se perfil de coxas sem sinais de hipotrofia muscular, o que era de se esperar para quem "estava com situação tão limítrofe" que uma simples manobra prevista em livros e artigos médicos, "causou" o trauma. Se eu fosse o perito, levaria o caso para frente.
ResponderExcluir18 minutos depois da crítica aqui, o site publica o direito de resposta. Menos mal.
ResponderExcluir