"Hoje, após passados três anos da última, fui agredido novamente! Segurado de XX anos,afastado há muitos anos devido a XXXXXXXX, com cirurgia complicada,aguardando novo procedimento há dois anos.
Já fez perícias em inúmeros locais. Mora em cidade distante 30 Kms da minha,onde há agência da Previdência e Perícia Médica, e veio fazer perícia aqui. O outro colega que dá suporte na APS(vem uma vez por semana), se recusou a periciá-lo,e foi transferido para minha agenda.
Ao comentar que em perícia anterior ele usava sandálias,mas que agora já conseguia calçar tenis,partiu enfurecido para cima de mim,com uma bengala. A sala de perícia da minha APS não tem rota de fuga. Para sair, tenho de passar pelo segurado.
Os seguranças entraram na sala,mas tiveram dificuldade em conter o indivíduo, que é musculoso e tem mais de um metro e noventa de altura. Para conseguir sair da sala, levei uns cinco minutos,pois não conseguia passar por ele. Na hora me mantive de cabeça fria. Porém agora, passadas 2 horas do fato, estou com uma pressão no peito que vem, acredito, da sensação de revolta por ser obrigado a trabalhar nessas condições. A ser agredido, sem que nada aconteça ao agressor, pois nos três episódios anteriores que foram para a Polícia Federal, não houve nenhum desdobramento. Fui advertido pelo próprio policial que fez o BO:"o senhor deve se precaver, pois qualquer hora algum deles acaba te matando". Como me precaver, se moro em uma cidade pequena,onde todos me conhecem, encontro com segurado no banco, no açougue, no supermercado etc? E o pior,não tenho porte de arma e não posso me defender!"
Relato de A.N.S - Perito Médico da Região II
"Hoje, na Agência XXXXXX também tivemos uma colega fisicamente agredida.
Atendeu uma segurada afastada desde 2001 por CID F20, esquizofrenia catatônica, sem nenhum histórico de internações, teve alta há cerca de 1 ano com Ris posteriores.
Entrou na sala com a mãe, após poucos minutos de perícia levantou da cadeira dizendo que queria ir embora e, repentinamente, esbofeteu o rosto da médica, jogou o computador no chão, socou a parede divisória da sala danificando a mesma, tendo que ser contido pelo segurança.
Permaneceu deitada tentando demonstrar estar se sentindo mal enquanto a polícia esteve na APS, amparada pela mãe. Após a polícia se retirar, milagrosamente melhorou, queria saber do laudo médico e ironicamente avisou aos seguranças que iria processar todos por omissão de socorro, pois estava passando mal e ninguém a auxiliou.
Permaneceu do lado de fora da APS, calma, totalmente normal, dizendo que só sairia após chegar o SAMU solicitado"
Relato de G.R.B - Perito Médico Região II
3 comentários:
- Procure um Psiquiatra e se afaste!
Deixe de ser tonto! Vai ficar até quando? Morrer? Levar um tiro? Um tapa no pé do ouvido?
- Você pode ficar incapaz pra trabalhar aí e no outro serviço, com condições melhores, não. Até o RGPS tem artigos específicos pra situação, onde o indivíduo fica incapaz para uma função e pra outra não, fazendo juz ao afastamento de auxílio-doença.
É por isso que eu desisti de fazer concurso para o INSS.
Acredita que eu queria ser perita do INSS?
Fiz residência em medicina do trabalho e depois uma pós graduação em perícia médica. Acho que seria uma boa perita previdenciária, rs.
Cheguei a fazer inscrição para o último concurso, mas pensei bem e nem fui fazer a prova. E depois que conheci esse blog, desisti de vez...
A jogada atual é a seguinte: passar o serviço publico pra celetista e pro RGPS! Depois quando tiver o concurso eles aumentam os vencimentos mas os novos peritos se aposentam com 3 pilas de aposentadoria
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