É curioso demais o fato de que, embora tenha sido constatada uma redução no número de acidentes de trabalho entre 2009 e 2010, de acordo com as estatísticas oficiais publicas há 2 semanas, inclusive aqui no Perito.med, absolutamente nenhuma entidade pareça ter se importado. Nem INSS, nem ANMP, nem CUT e pior ainda os CEREST e a Fundacentro, que encontra nisso praticamente a sua “razão de viver”. Nem mesmo para insinuar que “graças a atuação militante dos sindicatos os números baixaram”. Nem mesmo para insinuar que “os peritos do mal foram vencidos”. Nem mesmo para insinuar que os números “estão errados e foram comprados”. Ah! Eu quero acreditar que seja pelo o clima amistoso de recessos e excesso do final do ano para não crer que, de repente, vivemos cercados somente de políticas de holofotes de entidades que prezam pela política populista e autopromoção sem qualquer ideologia e que encontra seu consolo na tragédia que dá audiência.
Por exemplo, na minha pequena cidade de Natal-RN se constatou que em 2009 houve 5.386 acidentes e, em 2010, 4.253. Uma redução de cerca de 20%. Em Porto Alegre, houve redução de 11.001 em 2009 para 10.697, cerca de 5%. Já no Rio de Janeiro, houve redução de 25.643 em 2009 para 23.334 em 2010, cerca 9%. Em São Paulo houve redução de 67.481 em 2009 para 62.671 em 2011 também cerca de 10%. No geral, houve redução expressiva de cerca de 5% principalmente pelos grandes centros urbanos. Os números estão aí só falta o reconhecimento.
Por exemplo, na minha pequena cidade de Natal-RN se constatou que em 2009 houve 5.386 acidentes e, em 2010, 4.253. Uma redução de cerca de 20%. Em Porto Alegre, houve redução de 11.001 em 2009 para 10.697, cerca de 5%. Já no Rio de Janeiro, houve redução de 25.643 em 2009 para 23.334 em 2010, cerca 9%. Em São Paulo houve redução de 67.481 em 2009 para 62.671 em 2011 também cerca de 10%. No geral, houve redução expressiva de cerca de 5% principalmente pelos grandes centros urbanos. Os números estão aí só falta o reconhecimento.
Como todos calaram, falemos. Para mim, o maior “culpado” em retirar a “razão de viver” dos neopseudocomunistas foram os peritos médicos das APS. Sim, estes que apanham todos os dias pelo país sob o silêncio da omissão do governo. Por que? Ora, estes são as peças fundamentais para os sucessos das ações regressivas; que geram os números que são as bases do FAP que denunciam e fazem vistorias; que detém a prerrogativa exclusiva de reconhecer o nexo técnico do acidente do trabalho ou impedir um que tenha sido reconhecido, como no caso do NTEP. Iria ser uma cena estranhíssima que depois de bater tanto os sindicatos reconhecessem mesmo. Não me importa que elogio em causa própria seja vitupério ou opróbrio, eu penso que houve nos últimos 2 anos um brutal esforço coletivo da Perícia Médica do INSS. Uma enorme obsessão do corpo clínico em se adequar a lei e proteger o trabalhador que eu fiz parte e presenciei com auto cobrança, discussões de casos difíceis e reuniões técnicas. Por fim, estamos todos de parabéns e devemos continuar lutando para baixar tais números ainda mais.
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2 comentários:
Com a possibilidade de NTEP, além do Perito se achar que é acidente de trabalho pela história do trabalhador, com a empresa podendo ser penalizada com aumento da arga tributaria, com pagamento de FGTS de trabalhador parado, com risco de pagamento de danos materiais e físicos ao empregado, nada mais natural em querer correr atras e proteger de fato a saúde do trabalhador, com SESMT, acessória em medicina do trabalho e afins!
Já o " pessoal" quer é sair na mídia, dar entrevistas e se promover pra pegar uma "boquinha"....veja que ate as GT já foram esvaziadas após "objetivos atingidos"...tem procurador que já se garantiu...
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