Protestos e negociações marcam discussão do Orçamento de 2012
22/12/2011 18:47
Se a proposta não for aprovada até a meia-noite desta quinta-feira, governo começará o ano autorizado a realizar apenas pagamentos inadiáveis.
Servidores do Judiciário e do MPU protestam no Congresso em defesa de reajuste.A reunião desta quinta-feira (22) da Comissão Mista de Orçamento, destinada à votação da proposta orçamentária para 2012, foi marcada, durante o dia, por protestos dos servidores do Judiciário e do Ministério Público da União, e por exaustivas negociações para garantir que o relatório final seja votado ainda hoje na comissão e no Plenário do Congresso. O reajuste acima da inflação para aposentados e pensionistas do INSS domina as discussões dos parlamentares, que ainda não entraram em acordo.
A revolta dos servidores do Judiciário e do MPU contra o parecer final do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), que não incluiu recursos para o reajuste reivindicado pelas duas carreiras, provocou a interrupção da reunião, no início da tarde, e até a transferência de local. Os gritos de ordem contra o Congresso e o relator começaram no momento em que Chinaglia iniciou a leitura do capítulo que trata de despesas com servidores públicos.
O protesto fez com que o presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), transferisse a reunião do Plenário 2 – onde estavam cerca de 100 manifestantes – para o Plenário 1, onde o acesso foi restrito a parlamentares, assessores, técnicos e imprensa.
“Estamos pensando nos mais pobres, temos que manter os empregos e o equilíbrio do País”, disse Chinaglia, num discurso em defesa do seu parecer. O deputado afirmou que o Congresso Nacional tem de ter responsabilidade e aprovar um orçamento equilibrado para 2012, que contemple áreas sociais e investimentos públicos. “Por isso é que nós temos que ter equilíbrio e não nos assustamos nem com trovão e nem com raio."
O relator disse ainda que a manifestação dos servidores é legítima, mas ressaltou que, se tivesse condições financeiras, priorizaria outras categorias e não o Poder Judiciário. Ele citou como exemplo os médicos peritos do Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS).
O deputado Efraim Filho (DEM-PB) criticou: "O governo tem se preocupado muito com pedra, ferro e concreto, apenas com as obras, e deixado de lado o maior patrimônio deste país que são os seus servidores, os recursos humanos."
http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/ADMINISTRACAO-PUBLICA/207383-PROTESTOS-E-NEGOCIACOES-MARCAM-DISCUSSAO-DO-ORCAMENTO-DE-2012.html
E ONDE ESTAVAM OS REPRESENTANTES DOS PERITOS DO INSS NOS PROTESTOS E NAS NEGOCIAÇÕES?
22/12/2011 18:47
Se a proposta não for aprovada até a meia-noite desta quinta-feira, governo começará o ano autorizado a realizar apenas pagamentos inadiáveis.
Servidores do Judiciário e do MPU protestam no Congresso em defesa de reajuste.A reunião desta quinta-feira (22) da Comissão Mista de Orçamento, destinada à votação da proposta orçamentária para 2012, foi marcada, durante o dia, por protestos dos servidores do Judiciário e do Ministério Público da União, e por exaustivas negociações para garantir que o relatório final seja votado ainda hoje na comissão e no Plenário do Congresso. O reajuste acima da inflação para aposentados e pensionistas do INSS domina as discussões dos parlamentares, que ainda não entraram em acordo.
A revolta dos servidores do Judiciário e do MPU contra o parecer final do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), que não incluiu recursos para o reajuste reivindicado pelas duas carreiras, provocou a interrupção da reunião, no início da tarde, e até a transferência de local. Os gritos de ordem contra o Congresso e o relator começaram no momento em que Chinaglia iniciou a leitura do capítulo que trata de despesas com servidores públicos.
O protesto fez com que o presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), transferisse a reunião do Plenário 2 – onde estavam cerca de 100 manifestantes – para o Plenário 1, onde o acesso foi restrito a parlamentares, assessores, técnicos e imprensa.
“Estamos pensando nos mais pobres, temos que manter os empregos e o equilíbrio do País”, disse Chinaglia, num discurso em defesa do seu parecer. O deputado afirmou que o Congresso Nacional tem de ter responsabilidade e aprovar um orçamento equilibrado para 2012, que contemple áreas sociais e investimentos públicos. “Por isso é que nós temos que ter equilíbrio e não nos assustamos nem com trovão e nem com raio."
O relator disse ainda que a manifestação dos servidores é legítima, mas ressaltou que, se tivesse condições financeiras, priorizaria outras categorias e não o Poder Judiciário. Ele citou como exemplo os médicos peritos do Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS).
O deputado Efraim Filho (DEM-PB) criticou: "O governo tem se preocupado muito com pedra, ferro e concreto, apenas com as obras, e deixado de lado o maior patrimônio deste país que são os seus servidores, os recursos humanos."
http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/ADMINISTRACAO-PUBLICA/207383-PROTESTOS-E-NEGOCIACOES-MARCAM-DISCUSSAO-DO-ORCAMENTO-DE-2012.html
E ONDE ESTAVAM OS REPRESENTANTES DOS PERITOS DO INSS NOS PROTESTOS E NAS NEGOCIAÇÕES?
Quem não chora não mama mesmo!
ResponderExcluirÉ revoltante que durante os ultimos 4 anos com a carreira se esfacelando e mesmo durante UMA GREVE!!!! não se tenha organizado uma manifestação física dos peritos em protesto...
Com uma carreira esfacelando,
Onde estavam os peritos neste protesto?
No shopping fazendo compras?
ResponderExcluirQue representatividade os peritos tem?
Se acontecer alguma coisa será devido os "Odorico Paraguaçu" perceberem que ninguém quer ser perito devido a remuneração sem subsídios, péssimo ambiente de trabalho e a existência de varias localidades sem perícia ou as agendadas para 3 a 6 meses do pedido! E se contratam assistente para tal explode os gastos!
Ao menos foi uma declaração importante feita por um parlamentar importante.
ResponderExcluirSim, EH. Isso mostra que existe preocupação com a carreira pelo governo e consequente legislativo situação. Aliás, há motivo de sobra. Por muito do que a situação da perícia, outras jã teriam tido aumento expressivo. Se pode facilmente entender os motivos com o exonerômetro do perito.med entre outros dados.
ResponderExcluirhttp://youtu.be/-ZKtV0nNiIY
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