Estudo prospectivo comparativo feito em Curitiba-PR em ambulatório de ortopedia mostra que no grupo de pacientes com queixas de lombalgia que requisitou atestado médico para fins previdenciários, o percentual de simulações de lombalgia encontrado pelos médicos foi de impressionantes 72%; No grupo que não queria atestado para levar ao "INSS", esse percentual desabou para 18%.
Leia o estudo completo aqui.
Boa noite Chico.
ResponderExcluirEste artigo científico serve apenas para sustentar com base no método científico aquilo que a grande maioria Peritos do INSS sempre percebeu e afirmou: "Todos os dias milhares de simuladores nos mais variáveis tipos (pré-simulação, metassimulação, parassimuláção e mesmo dissimulação) entram nos consultórios do INSS e roubam o que os trabalhadores honestos".
Numa época onda a palavra "simulação" é quase proibida de ser estudada - sim a Dra.Maria Maeno, Pesquisadora da Fundacentro, seguida vários cutistas, criticou duramente os temas direcionados para tanto no 3 congresso dos peritos do INSS.
Será que com evidências científicas alguém que se diz pesquisador pode sustentar esta opinião?
Atualmente. É considerada uma blasfêmia social insinuar que há simuladores na previdência social. Sequer o Perito pode.
Como se a atividade deste pudesse fugir do desconfiar, suspeitar e comprovar.
Minha preocupação neste momento é com os autores. Acabaram de ganhar dezenas de inimigos e talvez até faixas, cartazes e passeatas de repúdio total ao ato gravissimo de tentar descobrir a verdade dos fatos.
Eu sugiro que seja feito agora um trabalho comparativo entre os pacientes examinados e outros médicos de 4 Grupos (eu até colocaria os médicos do Cerest, mas como já sei que eles não acreditam em "Simulações", fica um grupo desnecessário):
1) Ortopedistas
2) Médicos do trabalho
3) Peritos do INSS
4) Ortopedistas Peritos do INSS
A Medicina Legal Previdenciária está apenas engatinhando.
Curiosa a fala da Dra. Maeno quando ela disse, com outras palavras, que seria muito estranho que o problema estivesse localizado somente nos Peritos do INSS uma vez se recebe as varias queixas de várias regiões do país simultaneamente sobre o mesmo problema de maus tratos. Teria concurso do INSS selecionado apenas os maus médicos? Certamente a "forma", ou o "modelo" de se fazer perícia médica estaria somewhat wrong.
Do mesmo modo eu pergunto e quando dezenas de peritos que nunca se viram possuem as mesmas estatisticas de 40% de indeferimento? E quanto possuem as mesmas estatísticas de agressoes? E quanto possuem a mesma impressão científica indutiva (a previdência tem milhares de simuladores)?
Parabéns aos autores do artigo pela ousadia e coragem. Que continuem a linha de pesquisa cientificamente e estimulem outras áreas. Que sobrevivam ao escárnio público e contem com a ajuda do Perito.med
Muito bom o artigo, com um n aceitável, critérios claros e um OR de 11, mostrando que não deve ser obra do acaso o resultado.
ResponderExcluirO artigo tem uma linguagem simples para o padrão habitual de artigos científicos, o que facilita muito o entendimento, e não é cansativo de ler, pois é curto.
Recomendo a todos lerem, é muito bom. Os autores estão de parabéns.