Confira na íntegra:
[...]Durante quatro dos sete anos de sua vida, a menina tomou remédio controlado três vezes por dia. Enquanto o juízo da filha zanza, a mãe recebe o Benefício da Prestação Continuada (BPC) de um salário mínimo por mês. Nada grave se não fosse uma fraude. É um golpe que acerta em cheio pobres cabeças infantis. A dona de casa está orientada a fingir que a criança é “doida” para ganhar o dinheiro da Previdência Social, garantido pela Lei Orgânica de Assistência Social (Loas).
Tal como ela, centenas de mães na região da orla lagunar são compradas por um esquema que envolve médicos, psicólogos, assistentes sociais, postos de saúde, clínicas infantis, entidades filantrópicas, advogados, atravessadores e funcionários do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). O objetivo: fraudar a Previdência. A contraindicação: simular o retardo mental e outros transtornos. A reação adversa: deixar as crianças doentes, de fato.A falcatrua existe há muitos anos e chama a atenção de profissionais sérios que também atuam em postos de saúde e escolas da área. Todos ficam indignados, mas poucos têm coragem de denunciar. Alguns reuniram informações e documentos que podem comprovar o golpe. Muita coisa foi encaminhada ao Conselho Tutelar do Vergel.[...]
5 comentários:
Se tem cidade que até 20% da força produtiva está "doente", deve ter cidade que tem muito LOAS....Se tivesse cruzamento de dados, estatística, Business Inteligence, Data Minning, etc etc etc...90% das fraudes seriam pegas....mas não, é na base do feijão com arroz.
Brasil, um BENEFÍCIO para todos!
Prá vaca ir pro brejo de vez só falta matar o que resta da peritada...
E viva o BRAZIUUUUUU.............
Pois é. É o tipo da matéria que jamais acreditariam nos Peritos se contássemos. Ser perito é exatamente tentar enxergar aquilo que ninguém vê ou não tem coragem de vê ou não quer vê. Ser politicamente correto não é função de quem tem como sustentáculo a ciência. A Perícia Médica não pode consubstanciar-se com políticas assistencialistas. Já vi mãe mentir dizendo que o filho estava com câncer para não ter o benefício cessado.
Deveriamos mandar representantes independente de convites, igual a eles quando querem manifestar-se.
Será que a CUT vai levar este caso para a audiência no Congresso? Hummm acho que não.
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