Com ele, as filas.
Com ele, os mutirões e diárias.
Vejam as perícias realizadas ano a ano nos últimos 22 anos e os marcos gerenciais do governo para controlar o caos. Sem gestão, que só aconteceu sob pressão dos peritos, poderíamos estar em mais de 15 milhões de perícias/ano. As perícias evitadas são aquelas redundantes, que agora querem fazer voltar. Aos trabalhadores, a fila crescente. Aos servidores, diárias. Aos políticos, jeitinho para furar fila.
Quem ganha com o caos? - Cabe ao leitor informado responder, apenas levantei hipóteses.
O gráfico mostra tudo. Contra fatos não há argumento. As políticas de retardo de entrada na aposentadoria (Reformas Constitucionais) associadas à política de descontrole da gestão médica levaram a uma catapultagem no número de requerimentos de "benefícios-doença" em geral. Agora está difícil pro INSS sair desse patamar, e querem piorar o que já está ruim, que tal 20 milhões de perícias em 2012? A pergunta é: com que peritos?
ResponderExcluirQuem sair por último que apague a luz da perícia previdenciária...
ResponderExcluirCom o status quo atual da carreira não haverá peritos.
Brasil, um BENEFÍCIO para todos!
Interessante notar que a curva volta a subir entre 2006-2007, quando da introdução do PP, que hoje já responde por quase a metade das perícias anuais. Ou seja, é tudo uma questão de (Má) gestão.
ResponderExcluirEste gráfico é extraordinário.
ResponderExcluirExplica toda a problemática do auxílio doença desencadeada pela Reforma FHC. Deflagrada a corrida. A demanda aumenta para o requerimento por incapacidade. Ocorre a terceirização. Há falha brutal no mecanismo de controle da terceirização que inicialmente é ilimitada em quantidade e qualidade. Surgem os peritos concursados o sistema "acostumado" com o vício do ganho fácil sofre. É implantado o COPES simultaneamente com isso há queda drastica da política do ganho fácil, mas ao preço caro. 2 assassinatos de peritos em 2006 e 2007 mostram a que nível a violência chegou. Em 2008 existe o sistema do ganho fácil não se conforma e a pressão faz surgir o PP e o grande pico de demanda do poder judiciário que obriga o INSS a criar grupos de assistentes técnicos em 2008 - não está aqui o gráfico de açoes na justiça mas é exatamente em 2008 que há espantoso crescimento. Nesta época há dezenas ações "programadas contra o Copes. Com o fortalecimento da defesa do INSS e medidas administrativas como aumento de tempo de perícia para 20 minutos e instituição de reuniões técnicas houve fortalecimento com nova queda de perícias anuais.