O último a sair que apague a luz
E não esqueça o consultório aberto
Depois da prece e do sinal da cruz
No peito aliviado de liberto;
Devolve ao seu patrão este capuz
Pintado como um alvo descoberto;
Traumatizado em seu martírio incerto
E todo peso que ele reproduz;
Encerre a tragetória de feridas
Enterre o inglório Coração de Experto.
Desterre a breve história de Avestruz;
Não é tristeza, apenas despedida.
Não é saudade, apenas desconcerto.
O último a sair que apague a luz.
*Poesia em homengem a outro colega exonerado esta semana.
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