"Perícia é um troço complicado porque, se Radamés chegasse em meu consultório e contasse a mesma história, eu não lançaria a mínima suspeita sobre sua honestidade. No consultório, as pessoas vão porque querem se tratar – embora algumas, no final da consulta, lancem aquela capciosa pergunta: Pode me afastar do trabalho por uns dias?
A mesmíssima história, portanto, é vista de maneira bem diferente pelo clínico e pelo perito. O perito começa a se fazer perguntas como: mas que transtorno é este que seis anos após parar de trabalhar, após seis anos se tratando, não sara, não melhora?"
Na íntegra:
Este caso abordado de forma bem humorada pelo colega Psiquiatra Forense aborda de forma perfeita demonstrativa aquilo que realmente acontece no cotidiano. Em poucas palavras o autor pode separar as diferentes formas que vê o mesmo periciando dentro do seu consultório e na função de perito da justiça. É importante que a sociedade inteira perceba o porquê o atestado do médico particular precisa e deve ser periciado, e mais importante, porque não é antiético ser contriado por outro colega perito.
ResponderExcluirExatamente por isso, que jamais vão conseguir fiscalizar o médico assistente. Já ouvi, e dei razão, a alguns colegas de cidade que disseram: "eu não sou perito. Eu, por princípio, acredito no meu paciente. Quero ver o INSS ou o CFM me cndenar se eu acreditar na incapacidade alegada". O colega disse tudo. Ele não é perito. Não é funcionário do INSS ou do estado, apesar da tentativa futura de torná-los funcionários sem vencimentos.
ResponderExcluirNão tem coerencia com o tópico, mas achei o link interessante por isto compartilho:
ResponderExcluirhttp://envolverde.com.br/saude/legislacao-saude/saude-do-trabalhador-%E2%80%98o-perito-se-considera-acima-da-lei%E2%80%99/
Pensador
Link foi colocado aqui semana passada. Certamente não é leitor do blog. Mais um advogado falando asneira, nada que nos surpreenda. Estamos acostumados é direito dele. Como é direito seu de seguí-las ou não. Eu desafio ele em qualquer lugar para debater e desmascará-lo. Avise-o. Faz politicagem barata em causa própria apenas isso.
ResponderExcluirCaro Herbert,entendo sua colocação e a que seus colegas expressaram, entretanto, se você ja percebeu como funciona a perícia judicial em seus meandros, tais profissionais (colegas nossos, apenas não são peritos),que dizem não poder ser criticados ou mesmo auditados (pelo inss e pelo MP Federal)deverão se justificar; serão eternamente convidados pelo judiciário a se explicar e , se não "imediatamente" "lembrados" por suas condutas "fraudulentas ou suspeitas" (neste mesmo grupo estarão incluidos os que estajam agindo de boa-fé , ao acreditarem em seus pacientes) = consultórios se esvaziando devido aos comentários "de corredor" de que eles seriam médicos assistentes muito suspeitos e portanto não recomendável aos pacientes com desordens psiquiátricas.
ResponderExcluirOBS: este fato nefasto não se aplica apenas aos Psiquiatras mas á toda as especialidades !
Não esqueçam, os médicos assistentes irão homologar sua assinatura virtual para o INSS com fins de responsabilização cívil-criminal e administrativa,fato que até hoje não foi levada a contento.
Pois é... O diagnóstico de vagabundice crônica disseminada é difícil, e só começa a aparecer na mente do médico quando o mesmo está exercendo função pericial. Ai descobrimos que aquela fibromialgia grave de 7 anos numa jovem de 28 anos nada mais é que a VCD.
ResponderExcluirRegi,
ResponderExcluirEntendo sua esperança mas acho que o cenário que previ é o mais provável. Tudo a favor dele. E como disse o Francisco, com outras palavras: quem desconfia, e deve desconfiar, é o perito. O médico assistente confia e sequer deseja desconfiar. Cada um "na sua".
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ResponderExcluirComo exemplo uso o de um neurologista que em conversa comigo, se desculpando pelos seus atestados, disse: "nem eu sei quando é mais o caso de aumentar ou não a medicação. Eles mentem para mim". Eu, para evitar polêmica, apenas ri e pensei naqueles básicos exames de dosagem séria de medicamentos (barbitúricos, lítio e etc). Será que ele, especialista famoso, não os conhece? Por qual motivo ele iria tocar esse assunto para frente com o segurado? Para ficar com fama de médico desalmado e sem coração? Como dizem dos peritos?
ResponderExcluirHá muitos anos, uma cliente me pediu para forçar a barra em um atestado. Respondi que se o fizesse, quando ela efetivamente precisasse de médico não me procuraria. Abaixou o olhar, sorriu e continua cliente há mais de 20 anos. Não é fazendo o que o paciente pede que se angaria clientela.
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ResponderExcluirPois é Dr. Heltron,
ResponderExcluirO texto do Advogado se fosse escrito por mim, nem virgula teria alteração. Fiquei impressionado, pois parece que foi escrito por mim.
Outra, vcs pensam tão esquisito e são tão arrogantes, que não viram que no caso do Radamés o perito agiu erradamente em tudo quanto é princípio e reconhece e comenta esses fato? Que jamais, em dúvida, o cidadão pode ser prejudicado? Que no máximo e corretamente no seu laudo deveria ser descrita sua incerteza sobre a capacidade laboral do periciando. Que a não observância dos princípios legais e constitucionais é que propiciam os processos contra o INSS e que faz que os doutrinadores do direito comecem a ponderar a resposabilidade civil e criminal desses atos aos peritos? Que a disfaçatez do texto desse perito judicial e comentários como os seus de apoio ao absurdo é que desacredita o trabalho do médico perito do INSS junto ao judiciário e a sociedade? Que enquanto peritos judiciais as sanções ainda são piores num caso de constatação de má fé porque é crime e crime federal?
E veja bem, não queira desafiar quem esteja longe não, isso é covardia, desafie a mim... desmascare a mim... Estou pertinho lendo e acompanhando suas postagens. E vc já deve ter percebido que não estou fazendo politicagem - entendeu pq o anonimato? - e não estou ganhando absolutamente nada com isso....
Tenta a sorte!
Abraços
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ResponderExcluirRepito colegas Peritos,parem de conversar com anônimos. Não vale a pena; nada se aproveita!
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ResponderExcluirO Nosso assunto é com o Presidente e com o Ministro da Previdência. Nosso assunto é com o Executivo do Governo Federal.
ResponderExcluirNo judiciário nosso assunto é com a magistratura,quando estes não entenderem algo sobre Perícia Previdenciária.
Abraços,considerações e respeito a todos os Colegas MÉDICOS PERITOS DO INSS !
Despeço-me deste Blog e de meus pares, em caráter definitivo. Fico triste pois, este Blog,foi contaminado por "comentaristas anônimos"sem compromisso de melhorias com a Classe Pericial.Fico Igualmente triste em ver alguns colegas respondendo Idiotices de quem nada entende sobre Períci.
ResponderExcluirFiquem com Deus.
Regi,
ResponderExcluirTb. estou triste.
Como eu disse antes.
ResponderExcluirNada que não esteja acostumado.
Eu mantenho e ratifico as mesmas palavras. Não acho que um advogado que se esconda sob o anonimato possa ser comparado com o Sr. Salvador e nem com sua competência. O anonimato virtual é o refugio moderno do covarde. E isso o Sr. Salvador não é. Assim sua comparação não procede já que sequer tem um nome.
Desmascarar covarde?
Me inclua fora desta.
Otimo que esteja pertinho.
O RN é pequeno. Aparece na minha APS que conversamos olho no olho. De outro modo ficará na memória do blog como mais uma sombra vazia que se esconde.
Infelizmente o Sr. Guess está contaminado pela paixão. O que torna as coisas mais difíceis. Afinal, Ter como lado pessoal a "verdade" não é nada bom para começar uma discussão.
ResponderExcluirAlgo curioso é que pensei a mesma coisa sobre o Sr quando apoiou o Sr. Salvador. Não é Interessante que cada um veja sobre o seu lado?
Bem, parece que temos uma ameaça a imprensa livre.
Estou sob sua investigação? É assim que quer me calar?
Por não concordar com o Sr?
Aguardo a sua visita e Obrigado pela participação.
Caso o Senhor queira publicar algo para os Peritos do INSS pode enviar que posto na integra, claro as criticas serão livres. Use o largo conhecimento que possui para equilibrar o conflito e minorar o sofrimento dos agentes envolvidos. O Perito.med aguarda o seu artigo para publicação peritomed@hotmail.com
ResponderExcluirDr. Heltron,
ResponderExcluirMuito interessante sua proposta, havia pensando em desenvolver uma tese para meu Doutorado considerando minha experiência aqui no blog baseado nesse senso comum para levantamento da realidade social da questão cientifica a ser tratada. Poderei sim, fazer um briefing da questão pois creio já ter material para isso. Lhe agradeço por oferecer o espaço, mas antes de me comprometer contigo e com os leitores do blog, tem uma pergunta que gostaria que respondessem com franqueza, e gostaria também que todo aquele que tenha coragem também se manifestasse. Seguinte, o Dr. Herbert disse aqui pressionado pelo INSS e/ou pelo seus superiores em nagar benefício ao periciando.
A pergunta é:
Dr. Heltron também se sente precionado da mesma forma?
Os outros Peritos que participam do post também se sentem precionados pelo Instituto dar parecer pela capacidade laboral do periciando?
Peço que respondam específica e honestamente para que eu possa desenvolver minha idéia principal.
Abraços.
Engraçado, os advogados querem que as decisões dos peritos sejam válidas somente quando se tem certeza.
ResponderExcluir.
Certeza ... o que é isto? na medicina e no direito, isto não existe.
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Na medicina, quando se diz que algo é seguro, que funciona, está a se dizer que aquilo tem 90% de chance de ser seguro, tem 90% de chance de funcionar.
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Em toda a medicina é assim. Não existe certeza.
No direito também é assim. Veja o caso Bruno. Até hoje não se tem provas de que a mulher está morta, mas o cara está preso sob a acusação de assassinato e ocultação de cadáver. Cadê a certeza?
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E como o direito garante a certeza em uma sentença judicial baseada no júri popular? Como provarão que COM CERTEZA, aquela pessoa é culpada?
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Se fosse concluir somente quando se tem certeza, não haveria sequer uma conclusão pericial definitiva.
E não falo só de perícia previdenciária, não. Falo de qualquer perícia. E a coisa poderia ser extrapolada para toda a medicina e todo o direito.
Nenhum médico poderia prescrever nenhum medicamento nem solicitar nenhum exame, pois nenhum deles são 100% seguros e eficazes.
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Este argumento, Sr. Guest, é pior que aquele do "quem for contra o MPF vai contra o povo".
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Francamente, estou perdendo o respeito que cheguei a nutrir por ti. Seus argumentos estão sendo desmascarados por leigos.
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E o nível Ó ...
Não me sinto pressionado pelo INSS para negar ou conceder benefícios.
ResponderExcluir.
Sinto-me pressionado pela sociedade, pelo povo, pela cultura geral de que somos monstros.
Apesar de não me pressionar, o INSS também não me defende. Não se esforça para explicar à comunidade o que realmente acontece nas perícias.
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Não se vê campanhas do INSS ou do ministério da previdência explicando porquê somente os peritos previdenciários podem concluir sobre incapacidade laboral (tem a ver com a lei que criou a carreira do perito e com a inexistência do tema "incapacidade laboral" no currículo das faculdades de medicina e nas especialidades médicas (exceto medicina do trabalho).
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Por causa deste mal-entendido, até nossos colegas médicos nos vêem como se fôssemos monstros.
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Quando alguém produz matérias jornalísticas de última qualidade incitando o ódio contra nós, cadê o governo que não diz um "A" em nossa defesa?
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Enquanto isto, os peritos são agredidos aos montes. E aos montes saem do INSS. E ninguém liga para este fato, pois se não tiver perito, é só obrigar os médicos assistentes a se tornarem peritos "de grátis", sem serem consultados ou sem terem ao menos a chance de se recusarem.
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Queria a resposta: aí está.
Agora .. é estranho o Sr. Guest tocar no assunto coragem, já que o mesmo nem para se identificar tem coragem.
ResponderExcluirVandeilton,
ResponderExcluirQuem é Vandeiton? Ele existe? Qual a qualificação completa dele???
Guest? Guest são as iniciais do meu nome. E aí? precisa de um Dr na frente e mais um órgão e uma matrícula? Quem sabe daqui mais um tempo?
Ahhhh, antes que eu me esqueça, não respondi seus questinamentos, esses e outros, pq achei que eram falaciosos, distorcidos e prolixos demais para eu continuar lendo-os. I´m sorry!
Chegou dar a impressão de que vc estava em posts errados. Muito estranho!
Agora, por favor, não polui o post não, OK?
Caro "Guest",
ResponderExcluirsou o perito do caso em questão.
Creio que você não entendeu a conclusão do mesmo, talvez até porque o texto não é o laudo em si, mas minhas considerações sobre a
história - ou talvez porque eu não saiba escrever. Exposta de outra maneira, a minha conclusão é que o periciando AO MENOS possui um TOC moderado, parcialmente e temporariamente incapacitante; por outro lado, não há evidências incontestes de que tenha algo a
mais que isto. Não que não tenha -
simplesmente não surgiram evidências sustentáveis na perícia.
Já vi casos de TOC muito graves - pacientes que geralmente precisaram ser internados. Por outro lado, na prática clínica, não costumo ver um paciente que se trate adequadamente não apresentar nenhuma melhora por seis anos ininterruptos.
Não desejo "sacanear" os periciandos, não sofro nenhuma pressão para isto. A única "pressão" que sofro é o compromisso de colocar no laudo a verdade que observo.
Às vezes eu gostaria de ver um assassino preso por muito tempo, mas, se ele possui um transtorno que o beneficiará... problema meu,
pois o laudo precisa ser honesto!
O contrário também ocorre: às vezes nos simpatizamos com um periciando, com sua situação, e, intimamente, nos lamentamos por ele não conseguir o que deseja - mas é a
verdade observada que precisa estar no laudo, não o meu desejo (ou o dele).
PS.: neste mesmo dia, uma colega viu um periciando que, em sua sala, estava mancando, posteriormente andando normalmente pelo corredor. Fato relativamente corriqueiro, mas
nem por isto todos os que mancam serão considerados capazes. Mas que justifica a nossa busca por evidências palpáveis, por confiança no diagnóstico. Se fosse para apenas carimbar o que o periciando ou o médico assistente diz, nosso trabalho seria beeem mais fácil (ou inútil, na verdade)...
Um prazer a sua visita Fernando Cesar.
ResponderExcluirOs medicos entenderam demais a sua mensagem.
Sr. Guess não sou inimigo seu nem Tenho por objetivo sê-lo. Entendo que discussoes teoricas e acaloradas fazem parte do crescimento.
Respondendo a sua pergunta:
Nao sinto. Como perito nao me sinto pressionado para autorizar ou cessar beneficios. Sinto-me pressionado a resolvê-lo de forma rapida, automatica e sem memos adequados. É como estar num Pronto Socorro e ter que dar conta de uma multidao e com pouco material.
Observo porem que existe varios colegas que se dizem intimidados a ceder seja por violencia, seja condicoes inadequadas da Norma interna.
Está materia pode mostrar o depoimento do colega que se sentiu pressionado pela violencia.
http://tribunadonorte.com.br/noticia/perito-do-inss-profissao-perigo/133867
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNão distorça o que eu disse. Nunca sofri pressão para negar ou conceder por parte do inss. A pressão eh justamente por laudos bem fundamentados, não importa se o segutado forneça meios ou oitfos mais. Que mau caratismo doentio esse, senhor anonimo.
ResponderExcluirResumo da minha visão: todos (Guess, in ss s, sindicatos e etc) querem laudo onde conste ate o minimo detalhe nao importante ao caso, pressionam o perito com puniçao se não o fizer (processo administrativo, civil, agressoes...) Mas, fecham os olhos para as condiçoes dadas ao perito. Querem produçao, rapidez, qualidade...mas pressionam somente o perito. Ficou claro agora?
ResponderExcluirHebert,
ResponderExcluirClaro que existe pressão sobre os peritos e demais. Internamente por quantidade de pericias. O controle de qualidade ainda engatinha com a instituição do Qualitec amplamente não cumprida na OI 112. Não existe uma Visao maior que uma fila. A essência da luta interna é exatamente para que o perito seja cobrado por qualidade e não por quantidade, mas para isso precisaria de autonomia. No instante em que se agenda no limite do aceitável e se expõe o perito a pressão por rapidez e responsabilidade sobre filas se perpetua o ciclo. A pergunta é: interessa a sociedade ter uma perícia séria? Interessa aos advogados, MPF e Sindicatos algo diferente de ser atendido com rapidez?
E apesar de tudo, o perito produz laudos objetivos que são confirmados em 90% dos tribunais. Viva o perito que defende o bem público com justiça.
ResponderExcluirSr. Herbert,
ResponderExcluirPor favor respeito, se houve mau caratismo aqui foi de sua parte. Vc foi claro quando disse: "Eu não tenho prazer em negar benefício algum. Mas, em toda reuniãoque a casa faz, a mensagem para os peritos é sempre a mesma: estamos de olho nos benefícios concedidos (por vcs obs minha)..."
Vc é um covarde Herbert, deletou o post(21 de agosto de 2011 19:32) onde vc escreveu isso, seu azar é que meu computador faz sempre um hardcopy de tudo que faço nele.
Diga, em nome de sua honra, vc escreveu ou não escreveu o texto acima?
Peço que contenham seus ânimos.
ResponderExcluirA discussão é o foco.
Dr. Fernando,
ResponderExcluirQue surpresa agradável sua presença aqui, as experiências no blog estão ficando muito ricas! Qual sua relação com os peritos daqui? Seria muito interessante que acompanhasse o blog para futuramente trocarmos algumas impressões.
Bom considerando seu texto, evidentemente que se percebe o descompromisso do texto, é uma crônica para se ler numa tarde chuvosa, porém o texto aqui foi utilizado com outro objetivo. E são essas coisas que não me agradam aqui no blog, inclusive é o que me move a postar. Sei lá, só Freud explica!
Mas quanto as considerações ao seu post podemos dizer o seguinte:
Pelo que entendi vc deu um laudo pela incapacidade laboral do periciando, embora que momentanea, correto?
Pois bem, agora vamos aos aspectos legais e procedimentais técnicos dos mesmos: O doutor quando vez o laudo o senhor respondeu a quesitos do Juiz não é mesmo? Nesse quesito o Juiz deve ter perguntando se o periciando era portador de alguma patologia ou doença psiquiatra, se essa doença o incapacitava para o trabalho dentre outras, correto?
Para responder esses quesitos o dr vez uma anamnese no periciando, sendo esse o único procedimento de diagnóstico que o doutor utilizou pelo que se entende em seu texto.
Agora perguntas, quantos paciente psiquiátricos o doutor já encontrou na sua vida com diagnósticos errados sendo medicados para a doença, ou seja sendo medicados inadequadamente, quantos pacientes o doutor encontrou supermedicados ou submedicados?
Considerando que a psiquiatria é um das espcialidades da medicina "mais esquisitas", como o doutor diria, erros seriam mais comuns nessa especialidade do que em outras, isso é natural!
Certamente se o doutor é perito judicial o doutor deve contar com a simpatia e confiança do Juiz, correto?
Porque o doutor não utilizou o DSM-IV para o diagnóstico, pois tecnicamente esse manual seria o único "documento" que poderia dar validade ao seu documento ? Não acha que a falta de aplicação do DSM poderia não alcançar outras patologias ainda não contempladas?
Continua
Por fim, não acha na falta de certeza deve prevalecer o diagnóstico do médico assistente?
ResponderExcluirOutra pergunta o periciando encontrava-se medicado e em psicoterapia?
Algumas considerações, no exterior nos tribunais, só são aceitos laudos utilizando o DSM ou correlato.
Que existem casos no USA que um erro pericial custou ao perito responsável e ao Estado alguns Milhões de Dolares?
Que se existe o DSM adotado academicamente para diagnósticos porque não utiliza-lo, para no mínimo, se auto proteger? Sem falar que no meu entender isso seria um direito do periciando.
Agora o interessante, tenho na família uma prima que tem TOC desde de sempre (mais que 6 anos com certeza), desenvolveu transtorno de humor (Bi-polar, isso tudo com acompanhamento psiquiátrico e psicoterapeutico. Detalhe depois de tentativas de tratamento na rede particular, conseguimos um melhora sensível, quando ela iniciou o tratamento em uma Universidade do meu Estado, ou seja, acompanhamento na saúde pública.
Pelo exposto, gostaria de dizer o seguinte, simulação vai haver sempre, com diria do Eduardo, o Rei David simulou... Mas também sempre haver erro de diagnóstico, consequentemente erro de medicação, sempre vai haver erro no laudo pericial e etc...
A idéia que eu defendo é que o cidadão nunca pode ser prejudicado por erro do perito, da instituíção ou dele próprio, já que pela constituíção e pela lei 10216/01 ele, o doente psiquiatrico, teria uma tutela maior em relação a outros doentes.
Para vc que não está acompanhando, Dr. Fernando, eu venho tentando mostrar que o perito tem que ter um posição sempre imparcial, ou melhor, sempre parcial em favor do periciando, já que ele é o mais fraco na relação. Que se observe todos os quesitos, normas, enunciados, que propiciem a promoção a publicidade do ato pericial, afim de que o segurado tenha o conheciemtno, que o perito esteja protegido de que agiu dentro da lei, para que a instituíção esteja comprindo o seu papel social justamente, para diminur as ação contra o Instituto e por fim, para que o perito recupere seu prestígio junto a sociedade e ao judiciário...
Nada mais do que isso.
Muito me espantaa sua prepotência ao falar da medicina como se especlialista fosse, querendo inclusive nos ensinar como periciar e como ser médicos. Nunca entendia o porque dessa cisma dos procuradores e advogados em geral como os médicos mas agora entendo, a chave está na autonomia, que nós temos e os senhores não. Autonomia que não é para fazer o que quisermos se quisermos e sim fazermos o que achamos ser o correto pois na medicina o erro leva a uma coisa chamada óbito e é essa a palavra chave da autonomia: óbito. Se eu sou o responsvável por atestar o óbito, então ninguém pode se intrometer em meu ato médico, a não ser que queira responder solidariamente pelo desfecho indevido. O procurador quando erra não mata ninguém, o médico sim, por isso não pode ser pautado por quem NÃO É AFEITO À MATÉRIA E QUEM NÃO TEM CAPACIDADE de responder por um desfecho desfavorável.
ResponderExcluirDeve ser doloroso, vejo na procuradoria um monte de talentos desperdiçados, pois os senhores são obrigados a seguir ordens, súmulas, interpretações exdrúxulas de juízes e chefes, obrigados a recorrer de tudo, sempre, mesmo quando não concordam, e isso deve despertar muita raiva quando olham um profissional reinvidicando sua autonomia.
É por essa palavra chave, óbito, que os médicos JAMAIS devem se submeter ao Estado em NENHUMA MATÉRIA técnica profissional e isso nós conseguimos no INSS, derrubamos a maioria das as amarras administrativas no ato médico, mas ainda faltam algumas que stão sendo desatadas.
Quanto a se identificar com o advogado caluniador de peritos e do INSS, fiquei espantado pois o argumento desse advogado é tão pueril e sem embasamento de fatos que qualquer médico com o mínimo de entendimento da lei derruba-o em qualquer discussão, por isso foge da gente , só fala pra platéia leiga. Tenho certeza qoe o senhor é mais capacitado, Sr. Guest, do que o advogadinho que citou como referência.
(continua...)
Sr. Guest, continuando...
ResponderExcluirQuanto à questão do artigo do colega psiquiatra, a resposta dele já elucida a questão, mas quando pede para embasarmos no DSM-IV, saiba que esta é uma classificação exclusivamente americana e só serve legalemnte lá, aqui temos o CID-X, oficialmente adotado pelo Estado.
Não, colega Guest, não devemos er parciais ao cidadão por este ser o elo mais fraco da relação. Esta relação não é de consumo, é de direito, temos que ser imparciais pois perito parcial não é perito. A sua fala bate com a velha cisma entra a questão social que os JUizes e promotores tentam agarrar e a questão legal. Desculpa, Guest, quem tem que fazer Justiça Social é o Estado e não o Judiciário ou seus braços. Ativismo Judiciário é uma aberração à brasileira, está na emsma categoria da jabuticaba, 100% nacional. Esse tipo de escrescência só existe nestas bandas.
Não precisamos de enunciados para dizer que agimos dentro da lei, a lei já diz o que temos que fazer e a lei não pauta ato médico individual. Muito menos enunciados de quem não sabe o que está falando, como o MPF.
Como já disse também, o perito não precisa ser especialista na cardiologia, precisa saber FAZER perícia laborativa e ai concordo contigo que esta formação falta. Mas estamos resolvendo isso com a criação da associação conjunta de medicina legal e perícia e os cursos que virão desta, inclusive dos quais o senhor poderá um dia ser chamado a proferir aulas, desde que se limite à área jurídica e não tente ensinar a um psiquiatra como fazer uma perícia médica.
Por fim, o que causa estragos à imagem do perito não é o que o senhor fala, é o modo como o INSS encara no nosso trabalho, como tarefinha, como tarefeiros, marcando perícias de 20/20 minutos, SABI com limitação de tudo, laudos de uma página, querer que conclua o laudo na mesma hora do exame, um total e completo absurdo gerado pela incapacidade da Autarquia em gerir corretamente a perícia médica, justamente por ter pessoas que como o senhor pensam que de médico e louco todos tem um pouco e isso basta para ditar como serão feitos os atos médicos.
No início do MEP eu disse: querem acabar com o INSS, obrigue-o a cumprir a lei. E olha que pela lei cada perícia deveria ser fundada em um processo capeado, documentado, organizado, todo bonitinho e nada disso é feito, é tudo solto, jogado, sem verificação de veracidade, sem nada... Imagina o dia em que os peritos obrigarem o INSS a cumprir de fato a lei e as normas internas... Ai a casa cai.
Um abraço!
Guest,
ResponderExcluireu estava escrevendo uma longa resposta, mas, no final, percebi uma coisa.
Acho que sua luta está um pouco desfocada. Peritos falam com base em evidências incontestes e, se você acha que, na dúvida o periciando deve ser beneficiado, o que tem de ser mudado é a lei, ou o procedimento dos juízes, ou do INSS etc. Não nos peça para mentir.
Eu, Fernando, pessoa física, também acho que, na dúvida, ele deveria ser beneficiado. Mas não sou deputado nem juiz.
Médicos são educados no "primun non nocere", primeiramente não prejudicar. Porém, como peritos, o compromisso também passa a ser com a verdade das evidências.
Acredite, peritos não são psicopatas que voltam para casa rindo por terem negado benefícios a alguém que claramente merecia.
No meu caso, às vezes acontece o contrário: um dependente de crack, na fissura, quebra o vidro do seu carro e rouba o som para trocar por drogas. Eu digo que o transtorno influenciou totalmente no crime e o reú é inocentado - ninguém irá aplaudir minha suposta "compaixão"...
Apenas um esclarecimento técnico quanto ao que você disse, para que fique aos leigos a impressão que ajo de forma inadequada.
ResponderExcluirPergunta você: "Porque o doutor não utilizou o DSM-IV para o diagnóstico?"
CID e DSM, bastante semelhantes, são apenas checklists, já introjetados pelos médicos em anos e anos de formação e uso destes instrumentos. Ou seja, SEMPRE estão sendo utilizados, mesmo que não sejam abertos a cada consulta.
Pelo DSM, o periciando tem TOC sim, assim como pela CID. E daí?! O que o manual não faz é avaliar a gravidade desta doença nem a incapacitação que provoca em cada indivíduo. DSM não é um exame, como um raio-x, uma endoscopia...
E a CID é utilizada na conclusão do laudo porque é universalmente aceita, como já explicou o Francisco.
O Colega Procurador Eduardo Guest tem muito a ensinar mas muito a aprender neste blog.
ResponderExcluirEsta foi uma boa lição hoje para ele refletir.
Com relação à tese, já me senti pressionado sim, mas para conceder indevidamente, nunca para negar. Com a autonomia médica resgatada, as pressões cessaram. Em tempo, nunca cedi às mesmas.
Dr. Francisco Cardoso,
ResponderExcluirReferente sua postagem onde escreve que o que causa estragos à imagem do perito é o modo como o INSS encara o vosso trabalho, como tarefinha e tarefeiros, marcando perícias de 20/20 minutos, SABI com limitação de tudo, laudos de uma página, querer que conclua o laudo na mesma hora do exame, um total e completo absurdo gerado pela incapacidade da Autarquia em gerir corretamente a perícia médica e o escrito: “Imagina o dia em que os peritos obrigarem o INSS a cumprir de fato a lei e as normas internas... Ai a casa cai.”, tenho a comentar:
Já parei para imaginar sim e confesso ter gostado de imaginar isto, pois penso que as Leis devem ser cumpridas para termos uma sociedade mais justa. Cito Barão de Montesquieu: “Quando vou a um país, não examino se há boas leis, mas se as que lá existem são executadas, pois boas leis há por toda a parte” e cito também Thomas Jefferson: “Se os homens são puros, as leis são desnecessárias; se os homens são corruptos, as leis são inúteis” que resumem em parte o que penso a respeito deste assunto. Não acredito em a “casa cai”, acredito em mudanças e que se forem mudanças pelo caminho da justiça, teremos ao menos a esperança de que justas sejam.
Referente à primeira parte, parece que existe uma estranheza para alguns quanto as vossas responsabilidades junto à instituição e as normas, afinal quem está para quem e como?
Agora penso ser precipitado o julgamento acima, onde escreveste ser um total e completo absurdo gerado pela incapacidade da Autarquia em gerir corretamente a perícia médica. Desta forma parece que o problema é só do INSS, esquecendo-se que este é formado por pessoas, pessoas como você, pessoas como os servidores Administrativos (Técnicos e Analistas), pessoas como as Assistentes Sociais, pessoas como as Profissionais da Reabilitação, pessoas como os Estagiários, pessoas como os Vigilantes, pessoas como as Telefonistas, pessoas como Faxineiras, em resumo formado por todas estas pessoas que lá trabalham e que interagem com outras diversas pessoas pelas mais variadas formas.
Agora pergunto, como você pensa que auxilia no crescimento dessa Autarquia?
Encerro com mais uma citação, a de Platão: “Boas pessoas não precisam de leis para obrigá-las a agir responsavelmente, enquanto as pessoas ruins encontrarão um modo de contornar as leis”.
Pensador
Auxilio fazendo meu trabalho com dignidade, da forma correta e lutando e me expondo todos os dias para que as leis sejam cumpridas, os privilégios cessados e que o INSS seja administrado de forma técnica e não política.
ResponderExcluirPorém se nada disso fizesse, apenas não ser mais um na teia da bagunça e do jeitinho já seria fazer muito. Logo faço muito além do que deveria ou poderia.
E o senhor, Pensador, o que faz para o Brasil ser um país melhor a cada dia?
Dr. Luiz Fernando.
ResponderExcluirImpressionante, o doutor está tratando meu post da mesma forma como os demais médicos, distorcendo o que eu disse e jamis respondendo as questões formuladas...
Veja, o que há de errado em cumprir as leis? Nada! É uma obrigação do cidadão! Todos os princípios que utilizei, quanto aos direitos do cidadão são universais e estão previsto na CF/88 ou em lei infra constitucional, não tem esse negócio "de eu pessoa física" não... O princípio da boa fé, do direito da defesa do contraditório, a filosofia da Ética e do Direito de Aristóteles.
Vcs estão errados em suas bases conceituais sobre éticas e legalidade quanto ao trabalho de vocês enquanto peritos.
Estou chagando a conclusão que vcs além de nunca passarem por treinamento para desempenharem suas funções, vcs não têm, sequer, uma vaga idéia sobre os direitos individuais e coletivos tutelados, inclusive direitos que são de vcs também. Me impressiona é mesmo errados nesses conceitos e outros, como eu, tantando mostrar o equivoco é tratado como se estivesse "lutando" como o doutor tratou em seu post e eu tenho mais que lido aqui... Ser chamado de mau caráter por achar um absurdo um perito ser precionado!
O engraçado, que suas colocações tem muito do que eu disse, e são colocadas por vc como se eu não as tivesse mencionado.
Mais engraçado ainda é tentar ser desqualificado igual a tentativa do Fernando Cardoso e sendo médico que é fala um monte de besteira sobre o DSM e CID, dizendo que eu estaria equivocado, enquanto a pataquada foi um médico que deu...
Tentam levar a minhas postagens como se fosse inveja de algo, mas pelo que vejo, com minha formação por ser necessariamente multidiciplinar, falando sobre medicina com propriedade, como muito mais propriedade que alguns daqui, como foi o caso do FC citado.
O interessante que o doutor vai pelo mesmo caminho.
"...Pelo DSM o periciando tem TOC sim, mas qual a gravidade, se impossibilita para o trabalho..."
Falei simplesmente que o senhor parecia não ter utilizado o DSM, que deveria para se proteger e saber, se de fato, o periciando tem a doença descrita, se tem outra ou se tem mais de uma patologia.
Realmente dá para entender cada vez menos, ou mais, de como vcs se relacionam com as leis e com a sociedade. Isso é um fenômeno e precisa de uma atenção especial, precisa ser estudado não é possível.
O engraçado dessa estória é que vez por outra a impressão que tenho é que estão de gozação comigo ou que não são peritos - Não falo isso para ofender, palavra, mas a quantidade de absurdo que é postado me leva a suscitar a possibilidade.
Ahhhh, Fernando, antes que me esqueça...
ResponderExcluirO que o perito menos faz é falar com base em evidências incontestes. Isso por causa do próprio objeto de sua observação ou perícia. Outros diriam que a verdade é relativa, como de fato ela é...
Bom, o procurador acha que sabe mais de medicina do que nós, ok.
ResponderExcluirPor favor especifique a besteira que eu teria dito sobre o DSM e o CID. Especifique com propriedade, por favor.
Voltando ao assunto, perito é imparcial. Não pode pender a favor de ninguém, senão perito não é mais, eu li isso nos livros jurídicos, espanta-me então um causídico querer defender a tese inversa, de que devemos proteger os direitos coletivos.
Para isso criaram o MPF, colega. Não temos culpa se o MPF hoje em dia só se preocupa em defender os próprios interesses coletivos, mas perito não se mete nessa seara.
"Vcs estão errados em suas bases conceituais sobre éticas e legalidade quanto ao trabalho de vocês enquanto peritos."
Então por favor, pare de tentar ser médico e use o seu conhecimento para apontar no que estamos errando. O senhor já tem um espaço cedido aqui para publicar sua tese. Utilize-o.
Sr. Guest
ResponderExcluir.
Desqualificar o oponente é a primeira opção de quem não mais tem argumentos.
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Realmente, estou começando a concordar com a Regi. Conversar com anônimos é perda de tempo.
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Apesar de suas palavras bem elaboradas, você demonstra que sua intenção aqui é a seguinte: tumultuar, agredir, confundir e intimidar.
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Já que não estás disposto a responder minhas indagações em um nível cavalheiro/educado ... fui!
Dr. Francisco Cardoso,
ResponderExcluirRespondendo sua questão: Procuro fazer o que é certo, o que é justo, e principalmente o que é legal.
Agora favor reler o texto, pois tem muito mais coisa escrita em relação do que postasse e gostaria que refletisse um pouco sobre o assunto. Apenas a título de reflexão, não precisa se pronunciar a respeito, faça este trabalho interior, acho que vai ser proveitoso.
Pensador
Fazer o que é legal é meio relativo, na ditadura era legal prender uma pessoa se direito ao contraditório e o habeas corpus era proibido...
ResponderExcluir"O que o perito menos faz é falar com base em evidências incontestes"
ResponderExcluirO que MENOS fazemos?
Guest, por favor, vamos voltara Voltaire: Defina os termos por favor. O que vc entende por "perito"?
Francisco,
ResponderExcluirPelo AMORDEDEUS, não seja tosco, eu estou falando de princípios que norteiam o direito, a criação das normas, evidentemente que o perito tem que ser imparcial, mas veja, estou falando sobre a justiça no ato da perícia, ter o entendimento que o mais fraco é o periciando, que para haver um tratamento igual entre o INSS e o Periciando, o PERITO PARA SER JUSTO, deveria seguir a máxima: "Igualdade consiste em tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais" - MAS OBSERVE, isso é um conceito, um posicionamento filosófico - Foi como disse o Herbert no início desse post, o médico a princípio acredita no paciente, assim deve ser o perito, e isso não sou eu que digo, são os princípios que norteiam o direito e a criaçãod da normas, como já dito - Onde tem absurdo no que digo?
Ahhh, e para que fique sabendo, não é só médico que assina atestado de óbito não, falou? Vai se informar que operador de direito, de uma forma ou de outra, também assina atestado de óbito. (Uma prova de como vc usa de bravata e não sabe sobre o que está tratando).
Dr. Francisco Cardoso,
ResponderExcluirAchei uma boa resposta retórica esta sua.
Mas agora voltando um pouco, escreveste que se expõe todos os dias para que as leis sejam cumpridas, os privilégios cessados e que o INSS seja administrado de forma técnica e não política?
Neste caso, confesso não ter entendido quais são estes privilégios que você acredita que existam, e caso existam, quais que você acredita que deveriam ser cessados e quais não deveriam? Desculpe, posso ter me confundido, mas pelo que tenho lido aqui parece que existe uma tendência a "puxar" privilégios para um lado. Ou é um equívoco?
Guest...
ResponderExcluirO médico acredita no paciente. O perito também. A princípio. E acreditará até o fim. Desde que não surjam fatos que façam esta confiança ruir...
O que você sugere é que mesmo com o surgimento destes fatos a palavra do paciente prevaleça no laudo?
Se assim for, não apenas eu estou errado em minhas condutas, mas também qualquer perito deste site, do Brasil e do mundo!
ResponderExcluirOu aponte-me tal perito "ético", que apenas carimba tudo o que o periciando diz...
Se for só para abrir o grosso DSM, procurar os sintomas relatados, encaixá-los em um "diagnóstico" e carimbar... Ah, minha vida seria muito mais fácil...
ResponderExcluirOu não, porque o governo provavelmente nos trocaria por funcionários com apenas o 1o grau completo. Ou por uma máquina onde o periciando clicaria nos sintomas e o atestado sairia pronto...
Fernando,
ResponderExcluirSeu post...
"O médico acredita no paciente. O perito também. A princípio. E acreditará até o fim. Desde que não surjam fatos que façam esta confiança ruir...
O que você sugere é que mesmo com o surgimento destes fatos a palavra do paciente prevaleça no laudo?"
Evidentemente que não, né Fernando? Onde isso transpareceu?
O que está ocorrendo aqui é que o os peritos do blog deixam transparecer que o periciando está sempre simulando, que quando eu falo que a justiça e as normas têm que ser respeitada, vem comentários parecidos com o seus últimos posts, que parecem até que são combinados na sala dos médicos.
Agora eu jamais aceitaria essa argumentação raza que vc faz a respeito da aplicação do DSM. Inclusive lhe daria um conselho, se um dia tiver alguma perícia para vara penal ou tribunal do júri, nem ouse estar sem o DSM e/ou parecer do pessoal da psicologia. Isso pq eu acho a função de vcs tão importante para o direito e para justiça quanto o próprio operador do direito. O que eu tenho dito aqui é que vcs não tem noção da importância e da papel social de vcs para pacificação das questões.
No que tange ao blog e aos peritos participantes, tenho os considerados como uma amostragem e aparentemente, esses sim,tem uma visão desfocada de suas funções... Se arrogam o dever de "polícia", as vezes eles chegam a confudir termos "a função do perito é legislativa...(isso doeu)", sendo que na verdade seus papeis, enquanto atores sociais, enquanto técnicos do INSS é de apoio a tomada de decisão, muito diferentemente da função do "Perito Judicial", sendo que eles acham que se trata da mesma coisa... Um absurdo!
Continuando...
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ResponderExcluirO que eu tenho defendido aqui, Fernando, e gostaria que vc dissesse se é algum absurdo, é que o periciando tenha direito de conhecer seu lado, que o ato pericial seja o mais transparente possível, que o perito do INSS é perito do povo e para o povo e não um instrumento corporativo do INSS, inclusive achei o enunciado do MP muito interessante - Dizer isso aqui tem o mesmo significado de falar da mãe do perito!
ResponderExcluirQue o perito tem que recuperar a imagem dele junto a população e ao judiciário, que existem normas que garante certos direitos ao cidadão que são desrespeitados nas perícias. E os peritos aqui acham que estou errado, enfim....
Agora eu realmente entro em F29 quando eu vejo uma homeopata, que dá o seguinte laudo a um motorista de taxi de 63 anos com 30 de contribuição, que além de dieabetes mellitus, IAM e portador de DAC, com baixa ejeção(40%), com 2 by-pass de safena e uma de mamária. Seis meses depois da cirúrgia para RM, e ainda com extra sistoles pronunciadas, teria que talvez que se submeter a alguma intervenção hemodinâmica...
Laudo da médica com essas palavras:
Paciente lúcido, bem localizado no tempo e espaço, bem falante, com a roupa bem passada e com aspecto asseado, cabelos bem cortados e barbeado. Unhas limpas, bom nível cultural.
Apto para retorno as atividades laborais.
Detalhes: O senhor em questão só havia cursado a 3ª série do fundamental, acompanhava teste hergométrico, eco-doppler e um longo atestado o dando como incapaz para o trabalho.
Isso pra mim, é um acinte, só pode. Ou a perita é doida!
Caso de polícia, pois além de colocar a vida do periciando em perigo a médica perita também colocou a vida de terceiros em risco, já que até sincopes o periciando tinha....
Essa e outras histórias vieram parar em minhas mão, todas devidamente documentadas.
Guest,
ResponderExcluirmenos mal (para mim) que entendi errado...
Não irei me prolongar muito nesta discussão.
ResponderExcluirAcho que ninguém aqui espera que ela sozinha
resolva todos os problemas do mundo. (E acho meio deselegante me prolongar insistentemente no blog alheio, é para isto que tenho o meu.) Continuemos pelos próximos posts, já que as questões aqui levantadas já foram suficientes para que eu reflita sobre alguns pontos da minha prática pericial.
Agradeço ao Heltron por ter divulgado meu
blog.
Em contrapartida, acompanharei este, cujos vários posts que li me deram ciência de uma (dura) realidade que não conhecia bem, especialmente válida para peritos (e pacientes) do INSS.
Vocês diriam que trabalho no Paraíso (fora o salário, que não tem nada de divino), pois jamais sofri pressão por uma conclusão, nunca fui ameaçado nem verbalmente por um periciando, tenho tempo para redigir laudos de 6 páginas etc.
Este contraste só mostra que o setor pericial do INSS está a anos-luz do minimamente ideal. A grande culpa disto não é nem de médicos nem de pacientes. Solidarizo-me com a luta de todos aqui, embora não consiga ver grandes mudanças em um futuro próximo. Mas há que se ter alguma esperança.
Depois de ler o último pronunciamento do Sr. Guest, tenho que trazer a ajuda dos universitários. Ele vai precisar de pelo menos 4:
ResponderExcluirCardiologista, pois visto que não sabe nada de medicina, alguém precisa explicar pra ele que tudo que ele falou do taxista não serve pra nada, ele pode estar muito bem obrigado e dando risada, a perita louca deu um banho nele. Alias, estas são as belezas do ser humano e da medicina, a capacidade de superar as adversidades, sair do hospital e dirigir um taxi. Ou um mesmo DNA produzir 2 gêmeos identicos, um evoluir como médico e o outro como procurador do MPF.
Psiquiatra, pois o que ele está consultando não esta conseguindo controlar essa paranoia de perceguicao a peritos, de justiça social e mania de grandeza. Já pensa até que Deus é. Aleluia. Esta fazendo Dx e concluindo por incapacidade com a imposição das maos sobre pilhas de papel;
Procurador da PFE/INSS, para explicar pra ele a diferença entre doença e incapacidade, mesmo que ele se recuse a aprender, é direito dele ser instruido;
Juíz, sim, ele precisa de um Juíz, que não permita que ele passe na última fase de qq concurso para magistrado, chega de loucos tomando conta do judiciario.
A grande questão aqui nesse papo balela de justiça social é que o procurador Guest, vulgo Eduardo, nos trata como se fossemos juízes... Nao, colega, o perito nao é juiz, nao tem que fazer justiça e muito menos tratar os desiguais de forma desigual, uma babaquice Rui Barbosiana que contaminou o judiciário tupiniquim, o perito tem que ser perito, apenas isso, buscar trazer a verdade dos fatos, apenas isso.
ResponderExcluirPor que somos tratados como juízes? Simples, porque no INSS nosso parecer é definitivo para a decisão do processo, pois o sabi faz tudo e o administrativo nem chega perto domprocesso. Na justiça, eu posso dar um parecer de capacidade e o juiz nao concordar e deferir pela incapacidade. INSS nao, o que escrevo é lei.
Quem está errado? Nao sei, mas perito nao faz justiça, faz perícia.
Aj., obvio que sei que em situações de óbito sem médico na região, qualquer autoridade pode preencher, mas isso é a exceção da exceção da regra, colega... Pés no chão, Guest, pés no chão...
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ResponderExcluir-->Estava esperando a ladainha imbecil constumeira para expor a finalização do caso<--
ResponderExcluirSrs. EG e Chico Carioca,
O Sr. em questão, pela ignorância de sua falta de cultura, achou que de fato estava apto para o trabalho ou não acho outro jeito, não sei!!! - Segundo ele, se ele não trabalhasse não comeria e nem teria condições de comprar os remédios dele e da esposa. No segundo dia de trabalho bateu o carro num outro táxi e numa árvore no seu ponto numa síncope.
Fiquem tranquilos, a Justiça já lhe reestabeleceu seu benefício!
Dr. Jurisconsulto Francisco Cardoso,
ResponderExcluirUm pequeno detalhe, esse princípio que citou não é do tupiniquim Rui Barbosa de Oliveira, um dos maiores jusristas do mundo, que por ser tupiniquim, não teve esse reconhecimento merecido. Esse princípio que hoje é universal na ciência do Direito é de Aristóteles, aluno de Platão, preceptor de Alexandre "O Grande". Sabe? Aquele lá da Grécia, berço da medicina, da política, da cultura, da democrácia, do direito e etc...
Lamento ver um médico perito chafurdar na sua ignorância e na sua falta de preparo!
Ahhhh, em tempo,
ResponderExcluirA questão do óbito não é essa não... Pare de chutar que tá ficando feio!
Nao disse que nao era, disse o nome d o patrono da idéia neste pais... Quanto a ser grande jurista, cada um com seus ídolos.. Pais do aticismo judiciário, é o judiciário jabuticaba.
ResponderExcluirBom, pelo menos aprendeu que nãos mos juízes, logo nao nos cabe seguir determinada doutrina.
Por fim, a questão do óbito é essa mesma.
E se ajustca deu liminar a favor, é devido ao despreparo de nossa PFE... Mas no fim, 90% das decisões serão favoráveis a do perito, no que o atual presidente do inss definiu como o serviço mais eficiente do INSS.
ResponderExcluir"entro em f29"... Hahahahaha e acha que sabe de alguma coisa em medicina...
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ResponderExcluirDr. Jusrisconsulto Chico Carioca,
ResponderExcluirEu não entendo nada de medicina, procuro até entender, mas não simulo entender como o dr. faz coom a ciência do direito, eu entendo e tenho que entender de CID-10 que é um código internacional aceito e adotado na maioria dos tribunais no mundo.
Quanto ao que me refiro do óbito vai ler os primeiros capítulos do CC.
Faça um favor à vc e pare de passar vergonha aqui, está ficando muito feio.
Passar vergonha? Nao creio, quem entrou em f29 aqui nao foi eu...
ResponderExcluirJá li a referencia citada. E?
Use melhor seu talento buscando a autonomia profissional para a sua categoria e se una a nós nisso,
How How How, rugas de preocupação, \o/
ResponderExcluirEra pra ser uma pegadinha ?
Esta se agravando a sua doença, agora, além da pilhomancia (interpretação mágica das suas pilhas de papéis), tens um novo poder ? Já é capaz de prever o passado ! Algo muito comum em delirios de grandeza.
Nota-se que ninguem alem de ti previu que um cardiopata sem historico de sincopes ou arritmias dignas de nota poderia ter uma sincope. Nem o cardiopata sabia, achava que podia trabalhar, pois ele não tinha. Nem seus medicos se preocuparam com isso, ou teriam investigado. Fácil falar depois de acontecer, tão fácil quanto fazer pegadinhas com 1/2s histórias.
A perita louca continua tendo acertado até provem que ele tinha sincopes antes da pericia. E mais, inclusive até provem que ele realmente teve uma sincope, ou tem alguma arritmia digna de nota, continua sendo apenas pilhomancia. Afinal, ele não investigou mais ? Solta aí o resto da história......
Ele fez esforço demais manobrando o carro, a FE baixissima de 40% não deu conta.....
Quantos segurados não ameaçam, ja ouvi até: "se eu matar minha esposa em uma crise será culpa do Dr.", bater o carro é fichinha......
Ficou tanto tempo em benefício que ficou nervoso com o trânsito.....
Quantas explicações mais podem haver?
Na mente de um paranoico a culpa sempre será do seu foco, no caso, o perito. Querendo ou não, a pessoa mais capaz de avaliar o caso, que chegou mais perto do examinado foi a "perita louca".
E.G.,
ResponderExcluirVocê caiu de parquedas aqui e está dando um show de imbecilidade, está trollando o post, vá reler o caso.
O assistente o deu como incapaz permanente, deu um extenso e completo laudo, com todos os exames complentares, inclusve aqueles que atendem a Ass. Americana de Cardiologia, onde o Sr.Augusto se enquadraria na cardiopatia grave. Essa normatização de da Ass. Americana tem aqui no blog, caso queira conhecer... Hoje o cidadão encontra-se com um marcapasso, cuja implantação já estava prevista e descrita por ocasião da perícia com a louca.
Teve uma tutela antecipada para reestabelecimento de seu benefício e está processando o INSS por perdas morais e materiais.
O nobre Guest usa a lógica de advogado: Advogado não pensa, copia. Eles tem modelos para tudo. Qualquer tipo de ação proposta, tem um modelo, só mudar o nome, isso e aquilo, mas a estrutura está pronta.
ResponderExcluirEles levam isso para o meio onde vivem.
Leiam o que Guest escreve: tudo é um mdelo, é tudo muito fácil. Pensar? pra que? tá escrito, ali a jurisprudência, imbecil!
Perícia? Coisa mole. Esses peritos não sabem de nada. Basta seguir a decisão uniformizada do tribunal, olha o joelho, tá na cara que não anda, é incapaz, pronto. Modelos modelos e modelos.
São cérebros modelados, formatados segundo o modelo de trabalho que aprenderam.
Tudo tem uma base pronta, é só emperiquetar e pronto.
Médicos, sabem nada. 10 anos de faculdade e residência médica? Dois pacientes iguais podem ter decisões periciais diferentes? MAS COMO?
Você são idiotas. Eu sei tudo pois eu tenho os MODELOS HAHAHAHAHA!!
Pobre Guest, se acha inteligente, mas é viciado em modelos. Sem eles, não sobra nada.
Prova para procurador: Não pode chegar com a ação pronta. Tem que sentar na frente do Juiz e escrever na hora, sem cola. Se conseguir, ganha a ação sem sequer análise do mérito. DUVIDO que algum advogado/procurador consiga passar nessa prova.
Guest, muito obrigado por nos fazer enxergar esse lado de vocês. Eu não fazia idéia mas agora vejo como vocês todos são um bando de Confeiteiros... Tem receita de bolo pra tudo.
Quem dera a medicina fosse assim.
Apelou pobremente.
ResponderExcluirDeu pena!
Confeiteiro... HAHAHA, pegue uma receita de bolo para explicar os casos lá acima.
ResponderExcluirAgora na boa, não quero polemizar, sua presença aqui tem nos ajudado muito a entender como que a sociedade jurídica, da qual suponho que faças parte, enxerga a profissão médica a partir da própria ótica/lógica jurídica e como que isso explica muita coisa...
O que chamamos de recalque pode ser uma incompreensão de como funcionam as profissões... Medicina e Direito estão em frequencias bem diferentes.
Mas as duas áreas do conhecimento deveriam se aquietar para poder transitar bem nos temas de Medicina Legal.
ResponderExcluirQuerendo ou não, há necessidade do saber médico para a resolução de situações nas esferas judicial e administrativa.
Mau relacionamento das partes envolvidas, intransigência e diálogo pobre só prejudica aqueles que ficam aguardando para serem atingidos por algum "respingo" de justiça social...
Att, Luciana Coiro