Nesta quinta-feira (21), dia em que o Tribunal Regional Federal (TRF) aceitou denúncia contra ela por tentativa de extorsão, Deborah teve atitudes consideradas extravagantes.
A vida de uma promotora do Distrito Federal tem sido marcada por desmaios e ataques de fúria, depois que ela foi acusada de fazer parte de um esquema de corrupção.
Nesta quinta-feira (21), no julgamento em que o Tribunal Regional Federal (TRF) aceitou denúncia contra ela por tentativa de extorsão, Deborah Guerner perdeu a linha mais uma vez.
O comportamento da promotora Deborah Guerner chamou a atenção. Desta vez foi na saída do Tribunal Regional Federal, em Brasília. "Aonde é o serviço médico, por Deus", fala Deborah.
O problema desta vez era o marido, Jorge. "Ele tem pressão alta, teve um AVC”, conta a promotora. Ela esbravejou: “eu sei que ele vai morrer de tanta injustiça, eu sei que ele vai morrer de tanta injustiça".
Deborah até desmaiou. Foi carregada para o serviço médico. O boletim disse que a paciente estava lúcida, orientada no tempo e no espaço e clinicamente estável. Mesmo assim ela pediu para sair numa cadeira de rodas.
Não é a primeira vez que Deborah Guerner tem atitudes consideradas extravagantes. Desde que começaram as investigações contra ela, o marido Jorge e o ex-procurador geral de Justiça do Distrito Federal, Leonardo Bandarra, as situações se multiplicam.
Os três são acusados de se beneficiar de um esquema de corrupção - em que estaria envolvido - o ex-governador José Roberto Arruda. Segundo o Ministério Público Federal, de lá pra cá, Deborah foi orientada por um psiquiatra a parecer portadora de transtorno bipolar.
Em um vídeo ela aparece descontrolada ao receber uma intimação de duas servidoras do conselho nacional do Ministério Público.
No último dia seis de abril, em sessão do conselho, os gritos da promotora podiam ser ouvidos do lado de fora da sala. “Quero ver a cara deles se eles que vão ter coragem de acreditar em dois bandidos do que em mim. Eu promotora. São dois bandidos pra mim. Não vou embora”.
Quando foi presa, também em abril, ela deu nova demonstração de descontrole. Ela estaria simulando ou teria mesmo problemas mentais?
Com a palavra o advogado dela: "não é pelo fato do indivíduo ser louco que ele não pode simular. Porque o louco é um simulador por excelência”, conta o advogado de Deborah Guerner, Paulo Sérgio Leite Fernandes.
JORNAL DA GLOBO
EDIÇÃO DE 21-07-11
COMENTÁRIO: Só faltou o ilustre advogado, a quem foi dada com toda a pompa pelo jornalista da matéria a palavra final sobre matéria médica psiquiátrica, conceituar o que seja um louco ou a loucura.Se considerarmos que os neuróticos possam ser chamados de loucos não haveria nada de anormal ou de repreensível nesta lapidar frase do causídico.
Hummm, antes de ser envolvida no escândalo com provas contundentes, nunca havia se manifestado dessa maneira, nunca havia surtado. Depois de pega pela PF, comportamento bizarro, que conveniente, nao?
ResponderExcluirFaltou o nobre causídico nos explicar o conceito de louco que simula. Simula o que, exatamente?
"o louco é um simulador por excelencia"...que frase "ninja"...Como se não soubessemos ver um simples caso de Histeria...
ResponderExcluirRealmente. Quem Desconfiaria se o louco estivesse simulando? - alem do perito...
ResponderExcluirQuem vai conseguir saber quando o mentiroso pode estar dizendo a verdade?
Isso não vai dar em nada. Vai acabar em pizza! No máximo, irão aposentá-la, e ela continuará recebendo um salário astronômico e rindo da cara dos otários que trabalham e ferram-se diariamente, os pobres mortais que não fazem parte do Olimpo judiciário.
ResponderExcluirOs "deuses" podem tudo!
Não nesse caso, a pena foi de demissão do serviço público, mas precisa ser ratificada por processo judicial, mais um privilégio.
ResponderExcluirvai dar em pizza!!
ResponderExcluirA simulação de doença mental desta senhora é tacanha !
ResponderExcluirO simulador costuma pecar pelo exagero.Imaginem se todos os doentes mentais saíssem por aí gritando e agredindo ?
Não tenho dúvida de que ela é saudável sob o ponto de vista mental. Infelizmente é moralmente doente. A doença é de caráter.
Já seu advogado estava "simulando" ser psiquiatra. E dos ruins ! kkk
Afirmar que o louco é o simulador por excelência para tentar dizer que quem simula está louco é tentar convencer com um argumento pobre e circular que a sua cliente, de uma maneira ou de outra, deve se beneficiar de sua atuação teatral.
Lamentável.
Falta muito pra isso ser teatro, é uma manifestação estereotipada daquiloque a população pensa ser o louco, como por exemplo o próprio advogado...
ResponderExcluirQuadrilha...
ResponderExcluirEnquanto essa "Justiça" continuar desse jeito, com imunidade, impunidade e apinhada de bandidos onipotentes, este lixo de "país" jamais será digno de crédito!
IMPERDOÁVEL!
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