Licença de deputada por 120 dias provoca discussão
A licença médica remunerada da deputada estadual Raquel Marques (PT) gera desentendimentos na Assembleia Legislativa. Pivô dos questionamentos, o deputado estadual Heitor Férrer (PDT) promete levar o caso ao Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará (Cremec), para que os médicos da instituição digam se o diagnóstico dado pelos médicos particulares de Raquel justificam – ou não – o afastamento da deputada por 120 dias. O prazo foi estipulado pelos médicos pessoais de Raquel.
Convicto de que o diagnóstico de vertigem, dores musculares e cefaleia não justifica o afastamento de um trabalhador de suas atividades por 120 dias, Férrer - que é medico - chegou a votar contra o pedido de licença, aprovado na semana passada.
“Vou pedir para o Cremec avaliar. Quero saber do conselho se o diagnóstico justifica ou não a licença por todo esse período. Se o Cremec disser que sim, o trabalhador comum vai ter uma tontura, vai à perícia médica do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) e o médico vai dar 120 dias de licença”, ironizou.
Na vaga de Raquel, tomou posse na Assembleia a médica Silvana Oliveira (PMDB), que saiu ontem defesa da licença de Raquel. “Eu sou médica e estudei o assunto. Essa tríade de sintomas apresentados pode ser indício de uma doença mais grave”, declara Silvana, destacando que não está fazendo um diagnóstico sobre o estado de saúde de Raquel, mas apenas cogitando possibilidades comuns a quaisquer pessoas com vertigem acompanhada de cefaleia e dores musculares.
Antes de votado pelos deputados estaduais, o laudo médico atestando esse sintomas como estado de saúde de Raquel foi aprovado pela Comissão de Saúde e por mais três médicos da Assembleia
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