“ Anteontem compareceu à APS um segurado, cabeleireiro, autônomo, que foi receber o resultado de perícia (PP), realizada no dia 24.03.11. Após receber a CRER, não concordando com a conclusão (mantive a DCB para 31.03.11, por não comprovar incapacidade), o mesmo me ameaçou de morte, dizendo para a funcionária que lhe entregou o documento: "estou com vontade de matar este perito"..."vou matá-lo no meio da rua". Diante da gravidade da situação, indignado (se é que ainda temos esta capacidade no INSS), com medo mesmo, minha reação imediata foi pedir para que a funcionária fosse comigo à PF para formalizarmos uma denúncia, porem a mesma se negou alegando temer represálias por parte do segurado. Mesmo assim, telefonei para a PF onde fui orientado a fazer a denúncia. Ontem, compareci ao Depart. de Polícia Federal e, após relatar o ocorrido à delegada de plantão (Dra. XXX XXXX), esta me orientou para que fizesse um relato por escrito à minha gerência imediata, e que este documento seja anexado a um ofício da instituição (INSS) solicitando que seja aberta uma REPRESENTAÇÃO CRIMINAL, contra o indivíduo.
Também comuniquei o ocorrido ao Dr. XXX XXXX que achou que se trata de uma ameaça vazia, pois isso já ocorreu várias vezes e "não deu em nada".
Eu não entendo a situação por este ângulo, e acredito que se trata de uma ameaça real e que desde que tomei conhecimento me causou sérios transtornos, à semelhança do ocorrido em outras ocasiões quando fui agredido, ameaçado, quase agredido, etc., etc. Desta vez, porém, afetou sobremaneira minha vida familiar pelas reações causadas àqueles mais próximos (minha esposa, meu filho, minha filha e minha mãe). Todos tensos, preocupados, revoltados. Minha esposa queria que eu pedisse exoneração (não vou fazê-lo, porque não acho que seja solução).
No momento, não me encontro com mínimas condições de realizar uma perícia e por isso estou me afastando alguns dias do INSS, esperando que "abaixe a poeira" e eu possa recomeçar. “
Perito medico Dr. XXXX XXXXX
Região IV
Também comuniquei o ocorrido ao Dr. XXX XXXX que achou que se trata de uma ameaça vazia, pois isso já ocorreu várias vezes e "não deu em nada".
Eu não entendo a situação por este ângulo, e acredito que se trata de uma ameaça real e que desde que tomei conhecimento me causou sérios transtornos, à semelhança do ocorrido em outras ocasiões quando fui agredido, ameaçado, quase agredido, etc., etc. Desta vez, porém, afetou sobremaneira minha vida familiar pelas reações causadas àqueles mais próximos (minha esposa, meu filho, minha filha e minha mãe). Todos tensos, preocupados, revoltados. Minha esposa queria que eu pedisse exoneração (não vou fazê-lo, porque não acho que seja solução).
No momento, não me encontro com mínimas condições de realizar uma perícia e por isso estou me afastando alguns dias do INSS, esperando que "abaixe a poeira" e eu possa recomeçar. “
Perito medico Dr. XXXX XXXXX
Região IV
2 comentários:
Quero ver quando isto começar a acontecer com nós , os assistencialistas, se realmente pudermos passar a solicitar auxilio doença de até 120 dias. Hoje fui pressionada por uma paciente a emitir um atestado "que fosse bom para ela", para que pudesse levar à Perícia do INSS.Ficou bem chateada por que eu, claro, me recusei, e me disse que não tinha problema , fizesse o relatório do exame do jeito que eu quisesse, que iria à Justiça, "atrás dos seus direitos". Lembrei muito do Blog de vocês, Peritos, de seus relatos... Fiquei pensando no que vai acontecer quando os segurados não mais necessitarem ir à Perícia... sei não, acho que passaremos também a ter muita coisa para contar !!!!
Minha solidariedade ao colega, tenho três queixas na PF e que até agora não deram em nada. ´Já fui ameaçada na aps e a chefe disse que não era nada...
Postar um comentário