Quando o perito é bom, quando examina com esmero e arte é perseguido por alguns setores da sociedade cuja intenção é torná-lo ruim, ainda que forjada e covardemente. Melhor explicando: não quero dizer que o perito tecnicamente bom irá mudar sua postura imparcial em busca da verdade, mas sim alguns setores da sociedade se utilizam de mentiras e calúnias para queimar o seu filme aos olhos dos seus pares. Este modus faciendi já está claro e temos vários exemplos disto entre os peritos.
Em relação a este caso, não tenho como julgá-lo, mas tenho como julgar a atitude do presidente da OAB ao noticiá-lo - suprimindo o nome do profissional expõe indiscriminadamente toda a perícia - pois somente relatou uma versão da história, foi tendencioso. E a versão do perito, quais são as provas de que as coisas aconteceram assim? Conheço peritos confiáveis que dizem que o perito do caso em tela era excelente (pois já se aposentou), era cortês, fazia exames impecáveis, sem mácula, com bastante conteúdo. Sabendo disto torna-se bastante inverossímil que a versão relatada pelo presidente da OAB – por sinal a única versão – seja a que mais se aproxima da verdade.
Para mim a versão mais verossímil seria assim: “...Hélio retorna ao posto do INSS onde o perito avisa-lhe que é imprescindível que seja examinado e pede que se apoie na mesa, deixando a muleta encostada na mesma...”. Prestem atenção no termo que é utilizado no relato do advogado, o qual, por sua vez, é extraído de um site anti-perito, quando diz que as muletas foram “arrancadas” do segurado. Pronto! A partir daí já está aberto o caminho para se dizer que o perito o acusara de simulação. Fácil, não é?
Pode ser que eu esteja errado, mas acredito que a chance de as coisas terem acontecido conforme o relato são insignificantes. A pergunta que fica é: Por quê será que alguns atores sociais, e aí incluem-se alguns advogados, alguns sindicatos, alguns políticos e alguns jornalistas são adeptos do quanto pior melhor, se empenham ao máximo em desfazer e destruir a imagem dos peritos bons?
Para estes os bons peritos são os bonzinhos, que fazem uma perícia rápida e concedem o benefício para todo mundo, e não sossegarão enquanto não conseguirem transformar os maus - ao seu entender - (que são os técnicos, minuciosos, que analisam, que têm dúvidas, que desconfiam porque procuram a verdade e a verdade não está sempre sorrindo para o perito ou ao alcance de suas mãos de maneira sempre fácil) em bonzinhos, e neste jogo vale tudo, vale sujar a honra e expor a dignidade de um homem íntegro, vale mentir para desmoralizá-lo. O objetivo é acuá-lo para que atenue o rigor e a excelência técnica das perícias.
Vale a pena ser um bom perito em uma sociedade infestada por maus caráteres ?
Em relação a este caso, não tenho como julgá-lo, mas tenho como julgar a atitude do presidente da OAB ao noticiá-lo - suprimindo o nome do profissional expõe indiscriminadamente toda a perícia - pois somente relatou uma versão da história, foi tendencioso. E a versão do perito, quais são as provas de que as coisas aconteceram assim? Conheço peritos confiáveis que dizem que o perito do caso em tela era excelente (pois já se aposentou), era cortês, fazia exames impecáveis, sem mácula, com bastante conteúdo. Sabendo disto torna-se bastante inverossímil que a versão relatada pelo presidente da OAB – por sinal a única versão – seja a que mais se aproxima da verdade.
Para mim a versão mais verossímil seria assim: “...Hélio retorna ao posto do INSS onde o perito avisa-lhe que é imprescindível que seja examinado e pede que se apoie na mesa, deixando a muleta encostada na mesma...”. Prestem atenção no termo que é utilizado no relato do advogado, o qual, por sua vez, é extraído de um site anti-perito, quando diz que as muletas foram “arrancadas” do segurado. Pronto! A partir daí já está aberto o caminho para se dizer que o perito o acusara de simulação. Fácil, não é?
Pode ser que eu esteja errado, mas acredito que a chance de as coisas terem acontecido conforme o relato são insignificantes. A pergunta que fica é: Por quê será que alguns atores sociais, e aí incluem-se alguns advogados, alguns sindicatos, alguns políticos e alguns jornalistas são adeptos do quanto pior melhor, se empenham ao máximo em desfazer e destruir a imagem dos peritos bons?
Para estes os bons peritos são os bonzinhos, que fazem uma perícia rápida e concedem o benefício para todo mundo, e não sossegarão enquanto não conseguirem transformar os maus - ao seu entender - (que são os técnicos, minuciosos, que analisam, que têm dúvidas, que desconfiam porque procuram a verdade e a verdade não está sempre sorrindo para o perito ou ao alcance de suas mãos de maneira sempre fácil) em bonzinhos, e neste jogo vale tudo, vale sujar a honra e expor a dignidade de um homem íntegro, vale mentir para desmoralizá-lo. O objetivo é acuá-lo para que atenue o rigor e a excelência técnica das perícias.
Vale a pena ser um bom perito em uma sociedade infestada por maus caráteres ?
Qual o tipo de pessoas que preponderam em nossa sociedade? Será que quem tem mais razão são aqueles que gritam mais, são aqueles que têm o poder de fantasiar histórias e propalá-las a seu bel prazer como se fossem a verdade absoluta? Por quê a maior parte da sociedade - que eu estimo que seja honesta, bom caráter e digna - fica calada e aceita tacitamente a parcialidade, a distorção da verdade e a destruição da ética? Os bons peritos, acredito, são como a maioria da nossa sociedade.Os peritos bonzinhos não têm com o que se preocupar, levam uma vida feliz porque a parcela boa da sociedade está resignada e a parcela ruim se regozija com sua conduta.
Mas, enfim, cada sociedade tem os peritos que merece! Tentarão, mas não conseguirão expurgar os bons peritos. Ao contrário, os bonzinhos cairão. Enquanto os cães ladram a caravana dos bons peritos passa.
Mas, enfim, cada sociedade tem os peritos que merece! Tentarão, mas não conseguirão expurgar os bons peritos. Ao contrário, os bonzinhos cairão. Enquanto os cães ladram a caravana dos bons peritos passa.
2 comentários:
Acredito Rodrigo que é um intrincado jogo de interesses, porém quem deveria nos defender mais seria a própria Instituição, que fica inerte. Estou recente no INSS, mas percebo que nossa luta é pouco reconhecida, mas também acredito nela, por isso acho que devemos continuar neste caminho, mais cedo ou mais tarde teremos reconhecimento. Veja as novas propostas de idade mínima, se de fato acontecer será mais uma avalanche de segurados tentando aposentar-se por invalidez. É quem vai segurar esta bomba seremos nós. Cresce a pressão, crescem as responsabilidades e cresce a nossa importância para a sociedade.
TENTAR SEMPRE, VENCER ÀS VEZES, DESISTIR NUNCA.
É um irresponsável Rodrigo. Envergonha a classe importantíssima de Advogados do Brasil no instante em que usa de casos individuais sem qualquer detalhamento para arrancar emocções da platéia. Repúdio total.
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