por Mauricio Garcia em 02/03/2011 às 16:29
Trabalhar com Medicina de certa forma me fez perder um pouco de fé na humanidade. Não me refiro ao povo que sofre em nosso sistema de saúde falido, mas à imensa quantidade de trambiqueiros e armadores espalhados por aí, loucos para obter alguma vantagem – inclusive no mundo da Saúde.
Tive a ideia desse texto em conversa com meu pai, perito judicial federal em algumas cidades do Estado do Rio de Janeiro. Ele me relatava que, por baixo, 70-80% das pessoas que tentam se encostar no INSS não apresentam incapacidade, ou seja, estão é querendo mamar nas tetas generosas da nossa falida previdência.
Aproveitei para acrescentar os já famosos “caçadores de atestados”, que volta e meia a gente consegue pegar em flagrante.
Já não bastam os falsos médicos, temos também falsos pacientes
Créditos: driosdesigner.blogspot.com
Caso 1: Gesseiro prestativo
Em um hospital público que trabalhei, havia um técnico de imobilização gessada que era super prestativo. Um belo dia ele chega para mim e mostra um amigo dele, com uma fratura de tratamento cirúrgico, e pede para que ajudemos o cidadão. Lógico que internamos e operamos o cara.
Alguns dias depois, eis que o gesseiro chega com outro amigo, também com uma fratura cirúrgica. Mesma coisa, interna, opera.
E a coisa foi se repetindo. Como o cara era gente boa, ninguém desconfiou de nada. Afinal de contas, por ser gesseiro e conhecer muita gente, era natural que fosse procurado quando pessoas se quebravam. E acreditem, tem fratura pra caceta nesse mundo.
Um belo dia, a casa caiu. Um colega descobriu que esse gesseiro havia montado um esquema que aproveitava a dificuldade que os pacientes têm em encontrar local para realizar cirurgias. Quando o paciente chegava para o gesseiro, ele cobrava uma grana para “apresentar” o paciente aos seus queridos ortopedistas do hospital onde eu trabalhava. Nós resolvíamos o problema de graça, como mandava o figurino, achando que ajudávamos ao amigo, e o espertalhão embolsava um troco.
Em tempo: eu pedi exoneração desse emprego antes de saber que fim levou o malandro.
Caso 2: Trocando as bolas
Esse foi no mundo dos convênios. Já fiz um artigo no PdH sobre nomes esquisitos que os criativos pais e mães brasileiros colocam em seus rebentos. Alguns a gente nunca esquece. No presente momento eu esqueci o nome do cidadão que protagonizou esta história.
Sei que era um nome incomum. Recebi o paciente em meu ambulatório, um senhor de uns 50 e poucos anos. Até aí tudo bem. Só que havia um pequeno detalhe. Aliás, dois.
Detalhe 1: Eu reconheci o nome do paciente, então lembrei que já o havia atendido na emergência do mesmo hospital.
Detalhe 2: Eu não lembrava da cara do paciente, por isso a consulta transcorria normalmente, até eu olhar a data de nascimento na ficha do sujeito. Ou a data estava errada ou o senhor de 50 e poucos anos só foi registrado uns 30 anos depois. A idade do paciente era de 25 anos!
Nesse momento, lembrei quem era o paciente. E o cara era novo mesmo. Mas como ele havia feito a ficha se as recepcionistas pedem a identidade?
Resposta: quem fez a ficha foi o cara que eu atendi na emergência. Entre fazer a ficha e a consulta propriamente dita, ele saiu do ambulatório e entrou o coroa. Como o ambulatório estava cheio, ninguém notou. E se não fosse eu reparar na data de nascimento, eu também não teria notado.
Gênio do crime. Usou o próprio convênio para fazer consulta para outra pessoa. Não duvido que tenha cobrado um por fora.
O que eu fiz? Pedi a identidade do coroa só pra ver a cara de apavorado. Ele disse que estava lá fora, com o “filho” dele. Saiu e… Felizmente não voltou.
"Então, eu pintei meu corpo de branco e todos caíram.
Vão até fazer um filme sobre minha história..."
Caso 3: Daiane dos Santos quer se encostar no INSS
Uma vez eu fazia perícias com meu pai, para pegar o jeito da coisa. Engraçado foi o paradoxo do 1oº dia de atendimento. Quando comecei, vi os 3 primeiros casos e achei meu pai o cara mais cruel do mundo. Realmente as pessoas pareciam necessitadas, depois você pega a manha da coisa, as táticas para armar, e percebe que realmente a maioria quer é se encostar por qualquer motivo.
Um exemplo são as protrusões discais de coluna. Se você fizer ressonância em toda a população acima de 40 anos, 80% vai ter algum tipo de protrusão – desses, a minoria terá sintomas. Então usam isso para conseguir um beneficiozinho e sangrar nossa combalida previdência. Os peritos são atentos a isso.
Essa senhora que eu estava atendendo foi demais. Apelação. Dizia que tinha problema de coluna. Trouxe apenas um raio-x mostrando algum grau de artrose compatível com a idade (mesmo caso da ressonância que citei acima), ou seja, a imensa maioria é assintomática ou os sintomas são perfeitamente tratáveis e não incapacitantes.
Então fiz um teste. Pedi a ela que tentasse encostar as mãos nos pés, de pé, sem dobrar os joelhos.
Vou contar para vocês, a velocidade e a elasticidade com as quais ela o fez me deixaram com inveja. Eu estava ali examinando a Daiane dos Santos. Uma pessoa com incapacidade laborativa não consegue fazer isso.
Indeferi. Com gosto.
Caso 4: Doping às avessas
Um staff meu da época da residência conta essa história aqui. Estava ele de plantão numa emergência da vida, quando chega um cidadão alegando dor nas costas (o bom e velho lumbago). Então ele prescreve uma injeção de antinflamatório e, como a emergência estava tranquila, sai para tomar um café.
Eis que, ao retornar ao seu posto, quem ele vê conversando com amigos? Exatamente, o próprio paciente. Sem saber que o meu staff estava ali de tocaia, o cara solta a seguinte pérola:
“Já tomei a injeção, vou voltar lá pra pegar o atestado e podemos jogar bola.”
Meu colega então, antes de dar o atestado, diz que ele precisava tomar outra injeção para garantir que a “dor” não voltaria.
A injeção? 10mg de diazepam (um tranquilizante). Venoso, que é pra fazer efeito na hora. Final da história: o cara saiu completamente grogue do hospital. Certamente não pode ser escalado.
(Antes que alguém acuse o colega de faltar com a ética, ora, Diazepam, por ser relaxante, pode sim ser utilizado no tratamento de uma lombalgia. Conduta “perfeita”.)
Caso 5: Como se livrar de um hóspede indesejado
"Deixa eu ficar, deixa..."
Um problema que afeta hospitais públicos é quando são internados moradores de rua e afins. Comparada à vida fora do hospital, a internação é um luxo para esse povo. Comida quentinha, enfermeiras cuidando, algo que a dura realidade da rua não faria jamais. O que acontece: o paciente simplesmente se recusa a ter alta. Daqui não saio, daqui ninguém me tira. E ocupa um leito que poderia atender a alguém que realmente está precisando.
Um colega espirituoso achou uma solução inusitada para um caso desses. Como a prescrição da dieta do paciente está sob nosso controle, o cara lascou a caneta:
“Dieta para hipertensão, diabetes, insuficiência hepática, insuficiência cardíaca, insuficiência renal, hipocalórica e anticonstipante.”
Traduzindo: ele retirou da dieta sal, açúcar, proteínas, gorduras, restringiu a ingestão de líquidos e ainda por cima botou comida laxativa pra cima do malandro. As enfermeiras informaram que, antes de ir embora, o paciente reclamou que o caldo estava “muito ralinho”.
É isso aí. Mexeu na comida, o bicho ralou peito.
Caso 6: O manco se enganou
Em uma perícia realizada por meu pai, ele conta que um cara entrou pedindo para ser encostado no INSS, só para variar um pouco. Mancava da perna direita ao entrar. Feita a perícia, o cidadão ao se levantar da cadeira, começa a mancar… Da perna esquerda!
Pobrezinho, tão logo ficou bom de uma perna, o problema passou para a outra… Perdeu, trambiqueiro.
Caso 7: Janela indiscreta
Uma das principais armas do meu velho ao fazer perícias: a janela da sala pericial fica voltada para a saída do fórum. Com isso, a perícia não acaba quando o paciente sai da sala. Assim, muitas armações dentro do consultório são desfeitas bastando olhar na janela e ver o paciente ao sair do local. E não são poucas. Cito dois casos interessantes.
Um deles alegou ataxia cerebelar, doença que deixa a pessoa completamente sem coordenação motora. E realmente o cara não conseguia fazer movimento algum sem tremer e derrubar coisas. Caso certo para uma concessão de benefício, se não fosse a janela indiscreta, que mostrou o sujeito lépido e fagueiro, correndo para pegar o ônibus, numa milagrosa e rápida “cura”.
"Enganamos o doutor, enganamos o doutor, o doutor, o doutor..."
Outro cidadão chegou amparado por um amigo. Em suas alegações, dizia que não podia andar sozinho sem amparo de outra pessoa, o que era corroborado pelo comparsa, digo, companheiro.
Ou melhor, comparsa mesmo, pois a janela indiscreta mostrou os dois andando separados, cada um pegando um ônibus diferente.
Dr Health, ciente que, para acabar com toda essa malandragem, nem prendendo todos os otários…
SOBRE O AUTOR
http://papodehomem.com.br/author/mauricio/
11 comentários:
Heltron, gostei do texto do colega autor, mas estava lendo os comentários ao seu post e vi que ele PISOU NA BOLA quando falou sobre os peritos do INSS.Postei uma resposta ao mesmo.Está aguardando aprovação.Espero que não cerceie o meu direito de respondê-lo como o fez o Fantástico na Rede Globo.Covardia!
Posto abaixo o comentário dele e a minha resposta:
Dr Health hoje 08:05 PM em resposta a Madger
Outra situação chatíssima é quando o perito do INSS interfere na sua conduta.
Exemplo: Lesão de menisco (joelho) em paciente acima de 50 anos de idade, com edema ósseo associado. A visão geral que se tem é que toda lesão meniscal é de tratamento cirúrgico. Porém, nós cirurgiões de joelho sabemos que um paciente desses frequentemente PIORA com a retirada da lesão meniscal. Não tem jeito, ou fica ruim, ou fica pior, e a chance de melhorar é pouca.
Só que o douto perito não quer nem saber: "Se não operar, eu vou te dar alta".
PQP, aí o paciente ignora tudo que vc explicou pra ele e enche teu saco para você fazer uma potencial iatrogenia (erro). Cara, complicadíssimo fazer um procedimento que vc não tem a menor idéia que vai dar certo, já pensaram???
E a hipótese de piora dos sintomas não é de todo ruim para os pacientes. Se ele piorar, terá o "consolo" de manter-se no benefício. Olha a que ponto chega a situação, o cara aceita o risco de se prejudicar em nome de uns trocados.
Resposta minha:
Opa, Opa....peraí Dr. Health...sou perito do INSS...não é bem assim, não! O senhor aponta uma série de equívocos e quer colocar a culpa de todos eles sobre o ombro dos peritos.Senão, vejamos:
Primeiro ponto: é antiético o perito "interferir" em conduta de médico assistente.Ao perito cabe avaliar a existência ou não de incapacidade laboral.Não pode interferir, mudar ou prescrever nenhum tipo de conduta assistencial ao periciado, bem como não pode fazer observações verbais para o segurado sobre qualquer conduta do assistente, mesmo que não concorde com a mesma, devendo ficar restritos quaisquer comentários a este respeito para registro escrito no laudo ou prontuário do mesmo.
Segundo, pode denunciar o perito que diz uma coisa destas: "Se não operar, eu dou alta".O Manual do Perito do INSS proíbe TAXATIVAMENTE que o perito vincule de qualquer forma a concessão de benefício à realização de qualquer cirurgia.
Acho que o Sr. deveria tomar o cuidado de não ficar "confiando" demais no que te dizem os seus pacientes, pois mais do que ninguém o senhor deixou claro que eles mentem e muito, às vezes.O senhor por acaso teve o cuidado de telefonar ou pedir por escrito do perito se acaso ele falou isto.Duvido que sim.Mas, se de toda sorte falou, denuncie-o porque, com certeza ele irá pagar pela imprudÊncia.
Terceiro, o senhor tem TOTAL e IRRESTRITA autonomia em não se sentir constrangido por quem quer que seja para adotar a melhor conduta que entenda em prol do paciente, depois de obter do mesmo um consentimento esclarecido de todos os riscos, sequelas, objetivos, etc que implicaria a cirurgia.Cabe a vc explicar tudo ao paciente.
Neste caso só haveria iatrogenia se o senhor fizesse um procedimento que DE FATO está contra-indicado , proscrito ou não aprovado pela medicina tradicional.Caso contrário, não vejo como o paciente poderia te encher o saco.Por outro lado, é defeso ao senhor não praticar o procediemento por sua convicção pessoal apenas (e não colocando a culpa no perito por um ato que somente lhe cabe, já que gozas da mesma autonomia de qualquer médico assistente)
Temos que tomar muito cuidado em colocar a culpa nos peritos.A classe pericial é muito mal compreendida e muitas vezes perseguida COVARDE E INJUSTAMENTE até por colegas, nem sempre por maldade, mas por desinformação.
Abs,
Rodrigo
Olha Joyce, nós não negamos que possam haver falhas ou que às vezes o extremo rigor possa aumentar o número de pedidos de prorrogação de benefícios e novas perícias, e estamos atentos aos possíveis erros e tentando melhorar.A atividade pericial é extremamente complexa, nem sempre os segurados comparecem à perícia com provas suficientes para que firmemos convicção sobre a existÊncia ou persistÊncia de incapacidade laboral.
Não vou julgar o caso do seu pai porque não disponho de outros subsídios de sua evolução clínica, exame físico e sobre a gravidade e estado atual das doenças que ele apresenta.Lembro, contudo, que o perito analisa o estado atual das doenças que o segurado possui e julga se o mesmo é compatível com o gesto laboral que o mesmo tem segurado no INSS.Lembro que o bem jurídico que está segurado no INSS não é a saúde ou doença necessariamente, mas sim a capacidade de trabalho.A propósito, qual é a atividade laborativa do seu pai?
Joyce, caso o prazo concedido para seu pai tenha sido curto para que ele retorne ao trabalho isto não configuraria, strictu senso, um erro do perito.Mas, entendo que isto irá causar-lhes o transtorno de ter que agendar nova perícia e comparecer novamente na agência do INSS.Hoje em dia os peritos estão submetidos a um rigor externo e internos de órgãos de auditoria, controladoria muito mais rigorosos do que havia alguns poucos anos atrás, talvez isto se reflita de certa forma no rigor da concessão em relação aos prazos, fazendo com que às vezes ele peque por excesso de comedimento pelo receio de pecar pelo excesso de prazo.
No caso do seu pai ou de qualquer outro segurado que compareça à perícia não basta que analisemos quais as doenças de que é portador, mas sim o estado e gravidade atual das mesmas no intuito de apreender e ponderar em que graus poderia haver prejuízo ou limitação nas atividades laborativas pelas quais é segurado.Por exemplo, vc citou DM e HAS.Talvez 30 por cento ou mais da população brasileira seja portador de HAS ou DM, mas somente 1 ou 2 por cento encontram-se em determinado momento incapazes para o trabalho devido a estas patologias, a depender da atividade laboral da pessoa e do controle ou descompensações das mesmas que existirem no momento da avaliação.A IR também poderá ensejar a concessão de benefício, por maior ou menor tempo, até mesmo aposentadoria, tudo irá depender dos critérios clínicos que irão permitir averiguar a gravidade da doença no momento da perícia.
Reconhecemos que falhas existem, mas repudiamos a generalização das mesmas a todos os peritos.Como falei estamos passando um momento de transição e profissionalização de uma perícia terceirizada para uma perícia comprometida com o Estado.Necessitamos de apoio da sociedade e do governo para caminharmos no sentido de maior qualificação, estudos estatísticos de doenças e tempo estimado de recuperação, elaboração de protocolos para balizamento de condutas, etc.Isto visa minorar a extrema subjetividade e complexidade que às vezes ocorre no ato pericial.
Recomendo que marque um PP antes de findar o prazo sugerido pela perita e leve os exames mais atuais, receitas e atestados médicos informando sobre o estado atual de saúde do seu pai em data próxima à próxima perícia.Não digo que seja o seu caso, mas às vezes os peritos e o INSS pagam pela ineficiência do SUS.
"Na verdade a perita que fez a perícia dele é nova na agência e eu te digo uma coisa, no dia que fui lá com meu pai... ela exigiu documentação de TODOS os segurados que compareceram à perícia!!! Nossa, assim é demais... será que nenhum deles conseguiu satisfazer as informações que ela julgava necessário?! Enfim..."
É dever dela exigir documentação de todos os que comparecem a perícia. Como estava acostumada a fazer antes?
Sobre os 3 meses, não é tão simples assim a interpretação. De vez em quando o perito solicita um prazo mais curto depois de um beneficio longo a fim de rever algum documento que o segurado não trouxe ou ler algum novo exame que se submeterá ou ver o resultado de uma nova avaliação que se realizará a médio prazo. Por exemplo, o segurado diz que em 30 dias irá realizar um cateterismo ou que o médico mudou o tratamento e talvez tenha que operar, é natural que o perito mantenha um prazo mais curto para acompanhar o caso o desdobramento com repercussão previdenciária. Nada é tão simples e nem tão fácil quanto parece. Se cessa o benefício reclama e se mantem o benefício também....
Joice
Seria muita hipocrisia da nossa parte dizer que o quadro de peritos do INSS é excelente. Erramos sim, e trabalho muito no sentido de que esses erros tornem-se raríssimos, me atualizando e discutindo casos com outros colegas. Cada cidade tem sua peculiaridade, aqui na minha o serviço de ortopedia é um caos, filas intermináveis, especialistas que não param no serviço, hospital e material deficientes. Não podemos permitir que o segurado seja prejudicado quando não se trata apenas de sua vontade, resolver ou não o problema. Estamos caminhando no sentido de resover esses inconvenientes da profissão. Tudo influi na decisão final, até mesmo a má vontade do médico assistente do segurado que, as vezes não preenche adequadamente um laudo ou atestadovindo a omitir informações preciosas. Todas as críticas e sugestões são bem vindas.
querida joice...não espere nada desses medicos peritos,eles são uma classe e nunca iriam contra seus colegas do inss, mesmo que eles estivessem verdadeiramente errados.. faça como fiz procure um bom advogado Previdenciario e faça valer seus direitos...no minimo o Juiz ira encaminhar vc com um perito judicial, que graças a Deus não tem nada a ver com o INSS. abs e boa sorte.....
Eu só lamento que com tanta "competência" da perícia médica no Brasil, tenham tantos malandros aposentados por invalidez e tantos outros doentes, de fato, sendo obrigados a arrastar-se para o trabalho, ou ainda pior, para os porões fétidos onde precisam submeter-se à perícia médica. Tenho pena dos doentes e dos peritos! Que profissão mais ingrata!!
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