domingo, 6 de março de 2011

DE QUE LADO ESTA CANDIDATA ESTÁ?

[...]A missão institucional, preza pela "agilidade" e portanto pela prestação de um serviço com respostas curtas, uma vez que estamos tratanto de manutenção da subsistência, conforme artigo 1º da Lei 8213/91, que dispõe sobre o plano de benefícios da previdência social. "Art. 1º A Previdência Social, mediante contribuição, tem por fim assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, desemprego involuntário, idade avançada, tempo de serviço, encargos familiares e prisão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente". Diante disso, a Instituição Pública no sentido de cumprir a sua Missão em função do que está disciplinado no artigo primeiro do seu plano de benefícios, necessita disponibilizar números de atendimento/dia, em função da sua demanda e com isso desenvolver mecanismos para adequar a sua oferta de trabalho, caso haja desequilíbrio no cumprimento da Missão que lhe é atribuída e consequentemente na sua razão de existir.

O Movimento de Excelência Pericial, é uma conquista, mas precisa ser aplicado com seriedade e seguindo o objetivo pelo qual foi concebido. Não pode ser utilizado fora dos moldes da concepção e sem avaliar o impacto institucional no que se refere a Missão. Precisamos nos posicionar como elemento necessário e de soma e com certeza temos amplo potencial para isso. O MEP portanto,foi uma grande conquista, porém tem que evoluir no sentido de que sua aplicação possa contemplar a Missão institucional na qual ainda estamos inseridos e com isso contar também com o apoio e entendimento da administração. Será por nós defendido com vistas a sua manutenção e correta aplicação.
Maria Virgínia de Medeiros Eloy Sousa

Candidata a Vice Presidende da Chapa União
Comment:
Agilidade e Prestações de serviço com Respostas Curtas porque tratamos de Subsistência!? Quer dizer que os Fins Justificam os Meios. Se pode medicar, atender e operar de qualquer jeito porque é uma questão de sobrevivência? Para quê pias e macas se é uma questão de sobrevivência? A sobrevivência jamais deve justificar a submissão às más condições de trabalho e a renuncia da autonomia médica. O Argumento da candidata é o pensamento que fez a perícia médica do INSS durante décadas. É o que fez alimentar a cultura da falta do compromisso e da baixa qualidade do serviço. Este texto é uma excrescência associativa. A Missão Institucional é quem deve se adaptar aos ditames legais e éticos. Leitores  o Novo Código de Ética Médica não possui outra interpretação - Capítulo I - Artigo VIII - O médico não pode, em nenhuma circunstância ou sob nenhum pretexto, renunciar à sua liberdade profissional, nem permitir quaisquer restrições ou imposições que possam prejudicar a eficiência e a correção de seu trabalho. Espanta que alguém que pretende estar a frente da ANMP discurse sobre a "adaptação a missão" quando a Missão deveria se adaptar aos direitos, deveres e garantias da atividade médico-legal. O MEP não deve contemplar a missão institucional. Ele é soberano, inalienável e inatingível. O INSS se adapte e dialogue com os peritos para tentar equalizar a melhor forma de adaptação ao MEP.

2 comentários:

Orestes disse...

Heltron, não sei de que cada lado está a autora do texto, mas pelo discurso suspeito que seja uma candidata a algum cargo dentro do INSS. Ou não?

Mohamad Abbas disse...

Orestes
Eu pensei a mesma coisa. Será que não avisaram a doutora que é cargo na ANMP?