Passadeira sofreu acidente e agora luta por aposentadoria
16/03/2011
“Sabia que não poderia mais trabalhar. Sentia dores e precisava fazer uma cirurgia para recompor os ossos. Mas o desespero me fez esconder o problema e entrar numa empresa como passadeira de roupa profissional, o que acabou piorando minha situação”, explica ela. Depois de dois anos de esforços com a mão fraturada, o médico indicou a primeira cirurgia, que demorou a ser realizada. Por não ter condições financeiras ela teve que esperar atendimento pelo SUS, o que só conseguiu em 2006. Um ano antes, porém, já havia obtido o benefício da Previdência e deixado o serviço.
É algo que a sociedade precisa resolver. Temos uma senhora que declara em jornal que se empregou "sem ter condição de trabalhar". E mais, que após ter conseguido o benefício do INSS "deixou o serviço". É justo que alguém engane o exame admissional de uma empresa com intuito de se afastar pelo INSS (a chamada dissimulação)? Que alguém um "parente" empregue outro incapaz para que se aposente? Que se abra uma empresa ainda incapaz, se assine a própria carteira CTPS e depois de entrar no benefício se feche a empresa (caso aconteceu comigo)? O que a sociedade quer da Previdência Social?
Heltron, você abriu uma empresa, assinou sua carteira e, após receber benefício, fechou a empresa?
ResponderExcluirSua frase (Aconteceu comigo) deu a entender que foi você que fez isto.
Melhor detalhar melhor, para não dar margem a mal entendidos, né?
Bem, sinceramente, acho que não teria tanta esperteza para fazer isso.
ResponderExcluirAtendi um segurado que caiu do telhado e ficou tetraplégico 6 meses. Depois recuperou o movimento de um braço direito total e o esquerdo parcialmente. Tinha perdido a qualidade de segurado. Ele abriu junto com a esposa uma empresa e a esposa assinou a carteira dele como gerente de vendas. Meses depois (recuperada a qualidade de segurado) procurou o INSS com DUT recente e DII há 1 ano e meio na data do acidente. Bem, ele contou que planejou tudo detalhadamente.