A pessoa está fisicamente no seu trabalho, mas totalmente ausente mental e emocionalmente. Esse comportamento, chamado de presenteísmo, é causado pelo excesso de estresse negativo e tende a diminuir o rendimento do profissional, aumentando a margem de erros, a falta de concentração e a ocorrência de lesões durante o trabalho. Uma pesquisa realizada pelo ISMA-BR (International Stress Management Association), associação que estuda o estresse e suas formas de administração, entrevistou mil profissionais das cidades de Porto Alegre e São Paulo a respeito do assunto.
É impressionante a falta de política interna direcionada para a saúde dos servidores da autarquia, em especial, os servidores médicos. É triste assistir a inércia ante o grande número de absenteísmo e adoecimento coletivo comprovados facilmente pelos sucessivos afastamentos por incapacidade - há cerca de 1 ano havia gerencia no país que tinha 35% dos seus peritos afastados por doença. Ainda este ano assiste adoecimento de dezenas de servidores peritos. Na APS em que trabalho de 6 médicos lotados em determinado momento havia apenas 1 trabalhando ativamente enquanto outro estava de férias. 4 estavam adoecidos. Para comprovar o total abandono da questão, sequer o decreto 6856 de maio de 2009 é cumprido por aqui. Não há o prontuário eletrônico do servidor citado na norma. Não há pesquisas de opinião sobre o que se pode melhorar para tanto. COBRA-SE ATUALMENTE DAS EMPRESAS INVESTIMENTO EM SAÚDE E SEGURANÇA DOS SEUS FUNCINÁRIOS DIUTURNAMENTE, MAS NA PRÓPRIA CASA... A SUPERNANNY não tem PIEDADE da perícia médica.
Eu, por exemplo, nunca fiz quaisquer exames periódicos determinados pela norma. Leia o texto.
"Art. 4º Os exames médicos periódicos serão realizados conforme os seguintes intervalos de tempo:
I - bienal, para os servidores com idade entre dezoito e quarenta e cinco anos;
II - anual, para os servidores com idade acima de quarenta e cinco anos; e
III - anual ou em intervalos menores, para os servidores expostos a riscos que possam implicar o desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional ou profissional e para os portadores de doenças crônicas."
COMO PODEMOS COBRAR DAS EMPRESAS AQUILO QUE NÃO FAZEMOS EM CASA?
2 comentários:
No início de 2008 um perito de São Paulo subitamente foi à Gerência e pediu exoneração. Apesar de ter sido obrigado a levar mil exames para ser admitido, foi embora sem que o INSS pedisse nenhum exame, papel ou explicação. Apenas falaram que seria publicada a exoneração em alguns dias.
Horas depois esse perito cometeu suicídio. Tinha uma empresa, família e filhos.
Se o INSS cumprisse a lei talvez algum médico no demissional visse o estado depressivo grave ou quiçá psicótico do colega perito e talvez essa história tivesse um fim diferente.
Eis um exemplo extremo de como os servidores são tratados pelo governo. A exoneração dele só não foi adiante devido a um levante dos peritos locais, pois tinha gerente querendo publicar a exoneração no DOU mesmo sabendo que no mesmo dia o perito havia se matado, sem nenhum exame médico demissional.
Por que a sociedade deixa o INSS se comportar assim?
O "INSS" é a casa de ninguem. Por isto: "Quae dolent ea molestum est contingere".....
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