O servidor Perito Médico do INSS é o cérebro escravizado. É o talento amarrado na porta da ignorância. Como se sua presença fosse tolerada apenas para fazer algo que infelizmente outros não conseguem ou a lei não lhes permita - pelo menos ainda. Como se existisse apenas para realizar o determinado pelos seus senhores do Seguro Social. Como se sequer fosse servidor da previdência social - aliás a ANASP (Associação Nacional dos Servidores da Previdência Social) já conta com poucos e raros Peritos Médicos. Como se fosse um "Faça e Fuja rápido". O Cérebro que não ocupa cargos de gerência executivas e superintendências ainda que não exista qualquer impedimento legal. Não recebe cursos de aperfeiçoamento tampouco participa do quadro "Eu servidor!". Não é ouvido para formulação de diretrizes e metas. É "suportado" internamente como um "mal necessário". Seria fácil entender esta política se ele representasse um percentil mínimo de atribuições e responsabilidades no MPAS - mas conta com 65% de toda procura -, ou se ele fosse comprovadamente incompetente ou apresentasse limitações de aprendizado e escolaridade - mas são pessoas com inteligencia acima da média. O servidor Perito Médico é o cérebro escravizado.
Será que a manutenção de um Ministro "da casa" será boa para os Peritos Médicos Previdenciários do Mesmo modo que para os administrativos? Será que a visão de um político experiente externo não lhe seria menos danosa que o Continuísmo NeoFordista?
Um comentário:
Me perdoem, mas não concordo com vocês. Ninguém é escravizado, pelo contrário, tem toda a liberdade de abandonar ou não entrar neste tipo de trabalho quando quiser.
Sou médico e jamais, mesmo precisando, admiti ser usado pelo governo da forma que vocês dizem que são.
Se os médicos tomassem vergonha na cara e só trabalhassem mediante remuneração adequada, e com condições adequadas, não haveria nenhum tipo de "escravidão". Mas os médicos via de regra, visam mais o que vão ganhar do que o que sofrer.
Então que sejam explorados.
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