O Perito do INSS está sendo controlado como um rato de laboratório pelo INSS. Apesar de ser filmado, vigiado e observado diuturnamente quando entra e quando sai pela frente da APS sendo impossível faltar ou chegar atrasado sem ser percebido. Apesar de precisar de senha de windows para acessar o seu computador, de senha para acessar o seu email institucional, de senha para os SGA(gerenciador de atendimentos), acessar os sistemas SABI, CNIS, Plenus e outros com suas senhas pessoais e claro ter umas 20 pessoas cronometrando os minutos que demora ou apressa na entrada e saída da APS. Apesar de todo o seu trabalho ficar digitalizado e registrado no sistema de informação e existir uma Central de Monitorização tipo BigBrother em Brasília para garantir a monitorazação mesmo dos pequenos passos, o INSS ainda insiste com o tal SISREF (ponto eletrônico). Pode?
4 comentários:
MAS O QUE HÁ DE TÃO ERRADO NISSO?
PONTO ELETRÔNICO, SENHAS, CAMÊRAS DE VIGILÂNCIA, CONTROLES DE ACESSO, SEGURANÇA ELETRÕNICA, E ETC, ETC.....
COISAS TÃO COMUNS QUANDO SE TRABALHA DE EMPREGADO, MULTIPLICADO POR 2, QUANDO SE TRATA DE EMPRESA PRIVADA!
BEM-VINDO AO SÉCULO 21.
Você que fez este comentário infeliz. Com certeza os sistemas são uteis para quaisquer profissões que não médico e atividade de criação intelectivas. 90% dos peritos do INSS trabalham na rede privada e garantem que não existe nada parecido com o INSS. Eu frequento vários hospitais privados e sou casado com medica conheço bem a rotina privada e garanto que é uma grande bobagem limitar ato médico por horário. Tiro no pé. As pessoas e empresas, como o INSS, procuram os médicos que lhe aparentam alcançar os melhores resultados e não os que cumprem rigorosamente suas cargas horárias. Alias neste sentido, na medicina, quanto mais se preocupar com isso pior é o profissional. O foco do médico é o melhor trabalho possivel e com o melhor resultado possível. Custe o que custar. Dure o tempo que durar. Coisa que burocratas como você não entenderão. Imagine a cena de se encerrar a cirurgia pela metade porque acabou o horário ou para o exame físico no meio para continuar amanhã. O INSS não permite banco de horas para a maioria dos peritos. Inclusive para este que o escreve. Por isso tanto tumulto. Ele cobra por flexibilidade e compreensão que não dispõe. O que vc diria ao segurado doente e pobre que gastou 30 reais de passagem e chegou 5 minutos antes do perito encerrar seu expediente? E ao que passou 3 horas no administrativo para ser liberado e chega atrasado na consulta do médico faltando 5 min para terminar o expediente? Sinto muito venha amanhã? O perito vai ser compreensivo e atendê-lo fora do seu horário? Ah! Queremos é resultados. Somos umas das raras atividades que é obrigada a trabalhar onde estiver para prestar socorro. Onde se tem o dever moral e ético de prestar assistencia aos seus doentes e suas complicações e tomar a difícil decisão de eleger prioridades de tarefas que interferem na vida humana. Menos moralidade e mais resultados.
Consideradas as devidas proporções legais e morais;
Com respeito, eu não vejo tanta anormalidade nesses tipos de controles, principalmente ao tratar-se das relações de emprego em plena era tecnológica.
É evidente para um burocrata leigo como eu, que o Estado ao executar certas ações que vão em rota de colisão aos interesses dos SERVIDORES PERITOS MÉDICOS, possivelmente respalda-se em informações qualitativas e quantitativas objetivas. E, diga-se de passagem, algumas dessas ações tem-se mostrado coerentes aos olhos e seguramente aos bolsos dos mantenedores dessa Instituição de Previdência Social, a população.
Como você mesmo afirma quase a totalidade dos servidores peritos, laboram para outras empresas privadas além do INSS, até aí nada de anormal, mesmo porque o “CASCALHO” nunca é demais, se não fossem apenas INDIVIDUOS, portanto, estar em 2 ou 3 lugares ao mesmo tempo, não é exatamente uma tarefa fácil. Agora, considere tudo ao mesmo tempo agora (PERITAGEM NO INSS, CONVÊNIOS MÉDICOS, ATENDIMENTO PARTICULAR PRIVADO, ATENDIMENTO EM HOSPITAIS E PRONTO-SOCORROS, CIRÚRGIAS, EMPRESAS NÃO MÉDICA PRIVADAS), me parece impossível o cumprimento de horário, não? Aos olhos dos cidadãos, parece ser essa uma das principais causas desse controle todo no INSS, é disso que se cuida!
Ademais, penso que ao prestarem concurso para perito do INSS, os médicos deveriam ponderar que, antes de qualquer coisa, assumem que serão empregados (SERVIDORES PÚBLICOS COMO QUALQUER OUTRO), ou seja, terão regras e horários a cumprir, o que a meu ver, pode torna-se incompatível ou dificultar a atuação concomitantemente com outras atividades médicas, e aqui cabe um especial adendo para reverberar uma das suas indagações: DISTINGUA-SE O ATO MÉDICO PERICIAL, DA RELAÇÃO MÉDICO/PACIENTE OU DE OUTRA ATIVIDADE MÉDICA QUALQUER.
Então, acho plausível que a categoria médica, avalie os prós e contras da ATIVIDADE!
Como eu disse, vc fala sobre o que não conhece.
Primeiro: o ponto eletrônico do INSS, diferentemente da rede privada, não é regulamentado por lei e controle externo do MTE que através de portarias prevê dezenas de exigências mínimas para o funcionamento a fim de frear os abusos do empregador. Entre existe a possibilidade de horas extras, registros gravados sem prazo e ausência de controle externo.
Segundo: a atividade médico pericial requer intensa concentração para analise de documento e redação de textos complexos. Dezenas de vezes peritos esquecem de bater seu ponto por estarem, no meio, de uma perícia. Nos bancos e outras reparticoes o sistema é simplesmente bloqueado imediatamente a fim de "proteção". Imagine
bloquear o sistema no meio de uma perícia?So para recuperar a linha de raciocínio de perde muito tempo
Terceiro: sou contra a mistura doentia de publico e privado com interesses conflitantes. Sou contra quem não cumpre seu horário. Sou contra a falta regras q vc atribui a existência a "ausência" de controle eletrônico. Como vc diz para quê tanta tecnologia? Ora se tudo é filmado e gravado para quê a tensão de ficar contando minutos ou deixar segurados sem atendimento por horário? Médico é treinado para resolver o problema que chega até ele custe o que custar. Dormir? Comer? Tomar água? Primeiro resolver o problema...
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