1) A variável universal de rendimentos é a real relação de preço/hora trabalho;
2) O perito médico (PMP) do INSS tinha autorização do governo para trabalhar 6horas corridas pelas 40horas até poucos meses atrás conforme possibilita a lei 8112/90. Ou seja, trabalhava 6 horas.
3) Imaginemos que o PMP ganhasse R$6.000/6h diárias corridas do governo
4) Se o governo subisse o salário para R$8.000 e revogasse a portaria que vinha possibilitando as 6horas e passasse a cobrar rigorosamente as 8horas diárias não haveria aumento algum porquanto seria mantida a mesma relação de preço/hora trabalhada. Faria a incrível façanha de dar aumento e manter o mesmo valor de mão-de-obra.
5) Ainda há outro agravante. Como toda sociedade sabe 90% dos peritos utilizavam os seus horários vespertinos para exercerem outras atividades médicas após o cumprimento da obrigação das 6horas corridas. Tinham consultórios, cirurgias e outros afazeres todos bloqueados pela conduta do atual governo.
6) Assim o perito ficou na seguinte situação: Teve mínimo aumento real da hora trabalhada e foi obrigado a subtrair outra fonte de renda. Ou seja, empobreceu.
7) O patrão assim foi muito inteligente porque enganou a sociedade dizendo que havia dado aumento significativo quando na verdade, no máximo manteve o mesmo rendimento. Talvez isso explique o fiasco da terceirização, a imensa insatisfação coletiva e desistência em série dos novos concursados.
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