"Aos 48 anos, ele diz não ter como pagar a contribuição mensal para o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), pois o valor representa cerca de 20% do valor mensal que consegue com a venda de produtos recicláveis. "Vem papel da luz, da água, gás, compras para a família. Não sobra para pagar o INSS. É muito dinheiro pra mim R$ 65,00 por mês", diz Francisco, que trabalhou fazendo serviços gerais em um condomínio de classe média durante nove anos. Depois que foi demitido, ele não conseguiu mais vaga no mercado formal.
Na casa do catador de lixo, no bairro Conjunto Palmeiras, em Fortaleza, não há outra fonte de renda. Segundo ele, se a contribuição para o INSS fosse de até R$ 40 por mês seria possível voltar a contribuir como autônomo. Se acontecer algum acidente ou problema de saúde e Francisco não puder trabalhar, a família ficaria sem qualquer rendimento. "Aí, só a misericórdia de Deus mesmo", fala."
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