Fábio Fabrini, O Globo
Cofre sensível e deficitário, que ameaça ser um vespeiro para a presidente eleita, Dilma Rousseff, a Previdência Social sofre uma sangria diária provocada por inúmeros erros e fraudes de pequena monta.
Desde 2002, a Controladoria Geral da União (CGU) constatou pagamentos indevidos a 95,2 mil beneficiários, cujo prejuízo anual alcançava R$ 1,063 bilhão.
Esses pagamentos foram cancelados, mas ainda há 119,9 mil aposentadorias, pensões e auxílios, que consomem R$ 1,7 bilhão ao ano, sob suspeita e que viraram alvo de investigação.Os dados expõem a vulnerabilidade do sistema, que já vive um problema estrutural crônico, causado pela arrecadação insuficiente, e deve fechar 2010 com R$ 45,7 bilhões no negativo.
O Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) admite que os valores apurados internamente superam os detectados pela CGU, embora não os revele. E trata os pequenos golpes como um desafio superior aos desvios milionários que macularam a imagem da Previdência, como o caso Jorgina de Freitas.
As irregularidades foram constatadas pela Secretaria Federal de Controle Interno da CGU, a partir do cruzamento de bancos de dados oficiais. A maioria refere-se ao desembolso de dois ou mais benefícios a uma só pessoa.
Ao todo, 67,6 mil beneficiários foram pegos nessa situação, o que anualmente gerava um desembolso desnecessário de R$ 861,1 milhões. Havia casos de gente que recebia duas aposentadorias, duas pensões, dois auxílios-doença, dois auxílios-acidente ou era oficialmente inválido, mas trabalhava.
O Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) admite que os valores apurados internamente superam os detectados pela CGU, embora não os revele. E trata os pequenos golpes como um desafio superior aos desvios milionários que macularam a imagem da Previdência, como o caso Jorgina de Freitas.
As irregularidades foram constatadas pela Secretaria Federal de Controle Interno da CGU, a partir do cruzamento de bancos de dados oficiais. A maioria refere-se ao desembolso de dois ou mais benefícios a uma só pessoa.
Ao todo, 67,6 mil beneficiários foram pegos nessa situação, o que anualmente gerava um desembolso desnecessário de R$ 861,1 milhões. Havia casos de gente que recebia duas aposentadorias, duas pensões, dois auxílios-doença, dois auxílios-acidente ou era oficialmente inválido, mas trabalhava.
E O PROBLEMA É A PERÍCIA MÉDICA?...
Curioso é fazer o Paralelo com o Post do EH sofre a incrível eficiência administrativa com 100% de aproveitamento de todas as gerências.
ResponderExcluirQuer dizer que com 100% de eficiência ainda temos fraudes diarias, 27% de todas as demissões por justa causa e uma media de operações na PF superior a qual outra autarquia... Ah! Deve ser intriga da mídia e da sociedade. Será que Sao avaliados por fraudes? Quanto mais fraudes mais atigem as metas?
A sociedade tem que se manifestar.
Ninguem está nem aí pra nada...A gestão deficitária é clara, não precisa ser um expert...Nao há iniciativa política pra resolver o problema da previdencia...
ResponderExcluirBem, como o judiciário não vê problema em estar trabalhando e receber beneficio do INSS estes números não existem ou estão muito reduzidos. Como a incapacidade gera capacidade laborativa residual e o beneficio virou um tipo de" medalha de honra ao merito": Oh! Vejam esta doente, mas esta trabalhando merece os dois. Ou então um tipo de insalubridade paga pelo o INSS por estar trabalhando e piorando seu estado de saúde. Nada disso acima é real. Estamos no pais das maravilhas.
ResponderExcluirO curioso é que quando se detecta que o cidadão recebe BI e trabalha - a partir de denuncias- eles pedem para o Perito constatar se há incapacidade. Ora turma, não há problema algum. Eu pelo menos não cesso mais nenhum beneficio por denuncia de duplo vinculo. Não vou ser massa de manobra da sociedade e do judiciário.