Alessandra Horto
O Dia - 30/10/2010
Rio - Preocupado com o envelhecimento do quadro de servidores ativos da União, o governo estuda medidas para retardar a aposentadoria do funcionalismo. O secretário de Recursos humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, afirmou durante o 1º Seminário Nacional de Preparação para a Aposentadoria que, atualmente,o único incentivo para esse servidor permanecer na ativa é o abono de permanência.
Para ele, são necessários outros tipos de estímulos. “Precisamos pensar em formas de convencê-lo a retardar sua saída, pois essa é uma mão-de-obra bastante qualificada. É nesse sentido o projeto em discussão interna no governo: o de buscar uma forma de aproveitar a competência e a qualificação das pessoas que estão há mais tempo e que detêm a memória da máquina pública”, explicou.
Duvanier não falou, mas sabe-se que entre o estímulo podem estar uma gratificação ou a garantia de benefício maior na aposentadoria. O gasto se justificaria pelo fato de o País ter passado por longo período sem reposição de servidores públicos.
DADO ALARMANTE
“Há um dado que pode ser alarmante: cerca de 50% dos servidores atuais terão, em um prazo de dez anos, condições para a aposentadoria, o que significa não apenas a necessidade de repor essa mão de obra, como também manter por mais tempo os que detêm o conhecimento' , avalia.
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