Pouco se fala sobre o Ministério da Previdência, sobre a 3ª. reforma da previdência e sobre o futuro Ministro da Previdência.
Nos bastidores, o que se informa é que o Ministro Carlos Eduardo Gabas, servidor de carreira, poderia continuar no cargo, na cota do PT teria o apoio integral do Presidente Lula. Gabas que foi Superintendente do INSS em São Paulo e secretário Executivo do ministro José Pimentel, tem apoio de uma facção do PT de São Paulo. Mas até este momento, Gabas não foi convidado pela Presidente Dilma Roussef.
O presidente da ANASPS, Paulo César de Souza, com o ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, e o prefeito de Araçatuba.
Ainda nos bastidores, afirma-se que a Presidente Dilma não abre mão de conservar com o PT os Ministérios da Previdência e da Saúde, que já estiveram nas mãos do PMDB, com resultados terríveis. A Previdência acabou nas páginas policiais.
Mas o PMDB insiste em querer manter a Saúde e gostaria que a Previdência lhe voltasse às mãos.
O fortalecimento do ministro Guido Mantega traz pelo menos três desconfortos aos que sonham em melhorar a gestão previdenciária:
1)Impede o retorno da receita previdenciária ao Ministério da Previdência, mantendo-o enfraquecido na definição da política previdenciária, já que não opina mais sobre o custeio do Regime Geral de Previdência Social-Social-RGPS, Previdência Social, Regimes Próprios e a própria reforma da Previdência.
2)Favorece a pressão do mercado que quer esvaziar mais o Ministério da Previdência, transferindo a Previdência Complementar para o Ministério da Fazenda.
3)Favorece a desoneração da folha de contribuição em beneficio dos empresários e em detrimento do Regime Geral de Previdência Social-RGPS, o que ampliará a participação da Antecipação de Receita e Transferências da União para o INSS;
4)Favorece a 3ª. reforma da Previdência contra os trabalhadores, os servidores e os que recebem o benefício assistencial.
5)Favorece os bancos e as seguradoras que vendem títulos de investimento, com rótulo de planos de previdência, a 12 milhões de brasileiros, e que querem chegar aos 40 milhões, no governo Dilma.
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