"RESPOSTA ao Dirigente da FENAM, Cid Carvalhaes:
Infelizmente há um equívoco bastante importante dito pelo dirigente da Fenam, considerando os termos da nota e da manifestação pública disponível no youtube (http://www.youtube.com/watch?v=rbwusJ-zRVI).
Nunca foi pedida “intervenção”, mas que a Fenam, tanto quanto as demais entidades médicas auxiliassem e mediassem negociações com Governo Federal que demonstrava posição intransigente de negociação com o movimento, mesmo depois que este apresentou significativa modificação na reivindicação. Estávamos em um impasse. A categoria acabara de negar a proposta do governo de 20% e começamos a receber sinais muitos claros de que o governo não cederia, temendo que qualquer abertura negocial poderia abrir uma torrente de reivindicações de outras categorias de servidores federais. A própria situação dos peritos do INSS estava ainda sem solução e o governo mantinha sua decisão. Apenas o Judiciário acolheu, provisoriamente, a situação de legalidade do movimento dos peritos.
Diante da atitude intransigente do MEC foi que a ANMR pediu às entidades médicas que ajudassem a negociação que parecia estar sem avanço significativo.
Assim, não se pediu “intervenção”, o que acarretaria em substituição da direção da ANMR, mas de apoio, auxílio, de mediação, como portavozes de um pedido para que o Governo apresentasse alguma proposta, pois o movimento já havia apresentado a sua, reduzindo, dramaticamente, o índice de reposição imediato da bolsa, a fim de viabilizar um acordo.
Portanto, a ANMR, como direção reconhecida inclusive pela Fenam com o dirigente geral dos Residentes do País, autorizou, sim, às entidades (CFM, AMB e FENAM) dialogarem em seu nome a fim de que o governo apresentasse alguma proposta, capaz de sair do impasse da reposição de 20% até ali apresentada e rejeitada pelos Residentes.
Entretanto, em nenhum momento a ANMR sugeriu um índice para que a FENAM ou qualquer um negociasse em seu nome. A única coisa concreta é que queríamos sair do impasse e sair vitoriosos, já que contando com a força e solidariedade das entidades médicas."
Adiada decisão sobre legalidade das greves de servidores do Ibama, ICMBio e INSS
ResponderExcluirA Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) deixou para a semana que vem os julgamentos que decidirão sobre a legalidade das greves dos servidores do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes (ICMBio) e dos médicos peritos do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS).
A sessão de julgamentos iniciada nesta quarta-feira (22) terá seguimento no dia 29 de setembro, na próxima semana, a partir das 14h. A expectativa é de que os dois mandados de segurança que tratam das questões sejam analisados pelos ministros.
O mandado de segurança que discute a greve dos médicos peritos do INSS (MS 15339) está sob a relatoria do ministro Humberto Martins. Já o mandado de segurança que trata da greve dos servidores do Ibama e do ICMBio (MS 15272) está com pedido de vista do ministro Hamilton Carvalhido. A relatora é a ministra Eliana Calmon.
Coordenadoria de Editoria e Imprensa