quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Contratação de peritos deve passar pelo Senado, diz ministro

02/09/2010 10h55 - Atualizado em 02/09/2010 10h55


Gabas disse que espera que a proposta entre logo na pauta de votações.

INSS chamará terceirizados para colocar o atendimento em dia.

Do G1, em São Paulo

O ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, disse na quarta-feira (1) que mais 500 peritos médicos poderão ser contratados para trabalhar no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) somente após o Senado aprovar o projeto que prevê a autorização. As informações são da Agência Brasil. Gabas disse que espera que a proposta entre logo na pauta de votações. As contratações se somariam a 500 já feitas neste ano que foram preenchidas por meio de concurso público.

Ao falar sobre a greve dos médicos peritos do INSS no programa "Bom bia, ministro", produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em parceria com a EBC Serviços, o ministro disse que "o ideal seria que eles voltassem logo ao trabalho, para colocar em dia os agendamentos de perícias médicas atrasadas", que chegam a 400 mil, por causa da paralisação iniciada no dia 22 de junho.

Para atender à demanda dos segurados, segundo Gabas, "não haverá alternativa senão chamar terceirizados para colocar o atendimento em dia, o que levará cerca de 30 dias".

De acordo com ele, o Ministério da Previdência Social já fez “modificações consideráveis” na carreira do perito médico, que antes era terceirizada. “Foi feito concurso público e a Associação Nacional dos Médicos Peritos do INSS [ANMP] exigiu a fixação de jornada opcional de 40 horas, carga horária que nunca foi defendida pelo INSS."

“Defendíamos no máximo 30 horas semanais, pois o ideal seria uma carga de 20 horas, com a qual eles não concordaram. O salário na ocasião era de R$ 2 mil e agora vai até R$ 14 mil. Então, eles começaram a reivindicar redução da jornada, o que não pode ser aceito", acrescentou o ministro.

Gabas disse que discutiu o assunto com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e ouviu que, para que os peritos do INSS pudessem trabalhar menos e receber por uma carga de trabalho de 40 horas, o benefício teria que ser estendido a cerca de 1 milhão de servidores públicos de outras categorias, que reivindicariam igualdade.

Houve reunião na sede do INSS em São Paulo na segunda-feira (30) com a participação de representante da ANMP e da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), mas não houve avanço nas negociações, ainda de acordo com informações da Agência Brasil

2 comentários:

Unknown disse...

euq ueria ver se esses caras ganhassem 500 reais pra sustentar uma familia o q eles vao axar e depois ficam negando as pericias falando q nao tem nada ... brasil terra da vergonha !!!

HSaraivaXavier disse...

Simplesmente não haveria esses caras. Porque ninguém estaria no hospital a noite quando você estivesse com dor. E seus parentes morreriam de uma apendicite porque ninguém iria curá-los. Será que é melhor estudar 6 meses do que 10 anos para ganhar 500 reais?
Iamos achar que não compensa passar 10 anos estudando em nível superior. Que o segurado não precisa dos profissionais mais inteligentes, dedicados e estudiosos para resolver os casos mais difíceis..E também que a vida das pessoas não vale nada, afinal, se o médico valesse 500 reais... sua vida valeria o mesmo tanto