BALANÇO EM NÚMEROS – Pesquisa com Chefia Técnica e Administrativa
· 84,5% dos Peritos Médicos apresentam-se ao trabalho com assiduidade e pontualidade, e são cordiais no trato com os demais servidores e segurados.
· 32,2% dos chefes de APS e SST conhecem as queixas dos segurados contra os peritos médicos previdenciários. 33,5% conheciam os elogios.
· O intervalo da marcação da perícia era inferior a 20 minutos em 28%. Não havia demanda para realizar 24 perícias por dia em 32,6% das agendas.
· 38,3% dos peritos dedicam-se a outra atividade interna diferente de perícias ambulatoriais.
· A qualidade do trabalho foi avaliada em 93% dos peritos médicos e considerada satisfatória em 77%.
· 65,8% não têm localização segura dentro da APS
· 70,6% não possuem layout adequado.
· O número de consultórios insuficientes foi de 45,6%
· Arquivamento inadequado de prontuários em 56,1% dos casos
· Sobre as queixas na ouvidoria: 41,2% reportaram-se ao atendimento / comportamento do médico; 32,9% reportaram somente a decisão pericial.
· 44,2% dos peritos sentem TENSÃO CONSTANTE
· 85,4% da amostra já sofreram agressão verbal
· 34,1% já sofreram agressão física.
· 55,1% sentem-se inseguros no seu ambiente de trabalho.
· 10,8% precisaram se afastar no último ano por problemas relacionados ao trabalho. Riscos ergonômicos, estresse e riscos biológicos foram também percebidos como relevantes por 48,5%, 40,0% e 38,9% dos peritos, respectivamente
· 69,2% sentem-se satisfeitos com a função que exercem.
· A presença de acompanhante é considerada perniciosa para 75%
· A entrega da CRER pelo médico interfere na decisão de 32,6% dos casos
· 48,9% dos peritos trabalham além da carga imposta de 24 perícias por dia
· 34,1% dos peritos não atingem a carga de trabalho imposta
· 69% dos RH não dispõem de condições para prover treinamento do servidor para relacionar-se com segurados.
· 87% não têm recursos ou política de suporte ao servidor vitimado por doença ou agressão de acordo com a Portaria 1.675 do MPOG
· Em 85% das Gerencias Executivas não há registro das atividades totais dos peritos médicos
· 84,1% dos consultórios estão inadequados para o atendimento médico pericial. 4% sem maca; 15,3% sem escada para maca; 25,5% sem pia; 11,7% sem climatização; 3,5% sem computador.
· Na Auditoria 2009, Dos 1.866 laudos analisados, 769 tiveram parecer contrário da perícia médica e destes 94,3% mostraram coerência entre os dados clínicos anotados e a decisão pericial.
Peritos são heróis. Gostam do que fazem (69,2%), apesar dos péssimos consultórios (84,1%), da pressão que os fazem se aviltarem e mudar resultados por medo (32,6%). São mais ofendidos que juiz de futebol (85,4%) e agredidos fisicamente (34,1%) mais que qualquer servidor público federal. Mesmo assim, produzem laudos de qualidade quando indeferem (94,3%) e são até elogiados (33,5%) por parte da clientela.
ResponderExcluirEssa categoria merece mais, muito mais.
Grande EHRA! parabéns pelo comment.
ResponderExcluirEduardo, enviei-lhe uma mensagem particular, endereçada para a conta do seu Gmail...
ResponderExcluirAgora, que tal uma auditoria semelhante quanto aos segurados e periciandos?
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