ESTRANHA O FATO DE UMA EQUIPE DE TV TÃO COMPETENTE TENHA COMETIDO UM ERRO TÃO PRIMÁRIO DE DATAR "QUATRO MESES DE GREVE" QUANDO NA VERDADE SEQUER SÃO TRÊS...
Perícia e INSS voltam a negociarReunião de ontem à noite pode significar início do entendimento do governo com médicos para o fim da paralisaçãoPOR LUCIENE BRAGARio - Pela primeira vez, a reunião entre os peritos do INSS em greve com o presidente do instituto, Valdir Simão, foi considerada produtiva para os dois lados. Os médicos se reuniram após o encontro e devem apresentar a proposta discutida para a categoria hoje. Isso significa que a paralisação iniciada em 22 de junho poderá ter o fim anunciado hoje ou amanhã. E acabar, enfim, com a romaria dos trabalhadores segurados que não conseguem realizar a avaliação necessária para a concessão de benefícios por incapacidade.Após a reunião, tanto os peritos quanto Valdir Simão preferiram manter o silêncio para não prejudicar a negociação, que deverá se estender hoje, até a hora do almoço.Ontem, até o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a greve dos peritos do INSS. “Estou meio chateado porque os peritos entraram em greve. Eles ganhavam R$ 2 mil, nós estamos pagando R$ 14 mil. Entraram em greve porque querem reduzir a jornada de trabalho. Estou achando muito engraçado no Brasil as pessoas quererem trabalhar 30 horas. Daqui a pouco, as pessoas querem ganhar sem trabalhar”, ironizou Lula.A perícia médica previdenciária, no entanto, afirma que a pauta de reivindicações não se restringe ao questionamento da jornada de trabalho de 40 horas ou de 30 horas. Os peritos questionam ainda a falta de segurança; regulamentação da gratificação da categoria, que está congelada há dois anos; e a não entrega do Comunicado de Resultado do Requerimento a segurados empregados e domésticos avulsos (a entrega do documento é o principal fator a gerar agressões aos peritos e servidores do INSS).Também defendem a realização de uma nova campanha educativa, que seja de forma continuada sobre o papel da perícia; e ampliação das nomeações do último concurso com o preenchimento de todas as vagas existentes (mais de mil profissionais).
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ESTRANHA O FATO DE UMA EQUIPE DE TV TÃO COMPETENTE TENHA COMETIDO UM ERRO TÃO PRIMÁRIO DE DATAR "QUATRO MESES DE GREVE" QUANDO NA VERDADE SEQUER SÃO TRÊS...
Perícia e INSS voltam a negociar
Reunião de ontem à noite pode significar início do entendimento do governo com médicos para o fim da paralisação
POR LUCIENE BRAGA
Rio - Pela primeira vez, a reunião entre os peritos do INSS em greve com o presidente do instituto, Valdir Simão, foi considerada produtiva para os dois lados. Os médicos se reuniram após o encontro e devem apresentar a proposta discutida para a categoria hoje. Isso significa que a paralisação iniciada em 22 de junho poderá ter o fim anunciado hoje ou amanhã. E acabar, enfim, com a romaria dos trabalhadores segurados que não conseguem realizar a avaliação necessária para a concessão de benefícios por incapacidade.
Após a reunião, tanto os peritos quanto Valdir Simão preferiram manter o silêncio para não prejudicar a negociação, que deverá se estender hoje, até a hora do almoço.
Ontem, até o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a greve dos peritos do INSS. “Estou meio chateado porque os peritos entraram em greve. Eles ganhavam R$ 2 mil, nós estamos pagando R$ 14 mil. Entraram em greve porque querem reduzir a jornada de trabalho. Estou achando muito engraçado no Brasil as pessoas quererem trabalhar 30 horas. Daqui a pouco, as pessoas querem ganhar sem trabalhar”, ironizou Lula.
A perícia médica previdenciária, no entanto, afirma que a pauta de reivindicações não se restringe ao questionamento da jornada de trabalho de 40 horas ou de 30 horas. Os peritos questionam ainda a falta de segurança; regulamentação da gratificação da categoria, que está congelada há dois anos; e a não entrega do Comunicado de Resultado do Requerimento a segurados empregados e domésticos avulsos (a entrega do documento é o principal fator a gerar agressões aos peritos e servidores do INSS).
Também defendem a realização de uma nova campanha educativa, que seja de forma continuada sobre o papel da perícia; e ampliação das nomeações do último concurso com o preenchimento de todas as vagas existentes (mais de mil profissionais).
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